Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Porque é que Cristo ainda não veio?

"Um ano mais perto da vinda do Senhor" - Áudio da pregação de sábado 2/1/2010, na igreja adventista do sétimo dia de Nisa, Portugal, por Sérgio Ventura. Análise das razões porque Cristo ainda não voltou. Apelo a dedicar a nossa vida ao Seu serviço.




Também disponível o artigo escrito. Clica no título para ler.

NOTA IMPORTANTE:Antes de Cristo voltar, Satanás aparecerá na Terra, personificando-O, para enganar, se possível fora, os próprios escolhidos. Isto será ainda antes da lei dominical. Ver:http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/04/alerta-satanas-aparece-como-benfeitor.html


Download: http://www.4shared.com/audio/vGjAEU-G/Porque__que_Cristo_ainda_no_ve.html´

quinta-feira, 25 de março de 2010

Coito de toda a ave imunda e aborrecível

Interessantes declarações de Ellen White, quando viajava no barco a vapor "Alameda" em alto mar, a 17 de Novembro de 1891, que nos mostram claramente que a mesma corrupção e mundanidade que se insinuaram no passado na igreja cristã, introduzir-se-iam também na igreja adventista do sétimo dia, pois esta se casou com o mundo.


"O mundo não deve ser introduzido na igreja, e com ela casar-se, formando um laço de união. Por esse meio tornar-se-á a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: "Coito de toda a ave imunda e aborrecível!" Apoc. 18:2.

(...) O poder das trevas já colocou seu molde e inscrição sobre a obra que devia permanecer pura, não corrompida pelas astutas ciladas do diabo. (...) Não toqueis em coisa imunda." Testemunhos Para Ministros, pág. 265, 277.

Não só se casou com o mundo, como se tornou uma prostituta, filha da grande prostituta de Apocalipse 18. Ai! Ai! Ai! Ai daquela igreja que teve tão grandes privilégios... Ai dos falsos pastores, que como cães mudos não deram o alarme, e que como cães gulosos não se fartam (Is. 56:)! Hoje é dia de luto para aquela igreja que um dia também se vestiu de branco, pura e imaculada...

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apo. 18:4.

domingo, 21 de março de 2010

A mais terrível ameaça jamais endereçada aos homens

"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." Ap. 14: 9-12.




"Quando Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial para levar a efeito a obra final da expiação, entregou a Seus servos a última mensagem de misericórdia a ser dada ao mundo. Tal é a advertência do terceiro anjo em Apocalipse 14. Seguindo imediatamente a esta proclamação, o profeta viu o Filho do homem vindo em glória para ceifar a colheita da Terra." Redimidos, pág. 259.

"A mais terrível ameaça jamais endereçada aos mortais está contida na terceira mensagem angélica. Deve ser esse um terrível pecado que atrai a ira Deus, sem mistura de misericórdia. Os homens não deverão ser deixados em trevas quanto a este importante assunto; a advertência contra tal pecado deve ser dada ao mundo antes da visitação dos juízos de Deus, para que todos possam saber por que são esses juízos infligidos, e tenham oportunidade de escapar. (...)

Foram-me mostrados três degraus - a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas. Disse o meu anjo assistente: "Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que são elas recebidas." Idem, pág. 263.
 
A ameaça contida na 3ª mensagem angélica é também dirigida à igreja adventista do 7º dia, que se têm vindo a embebedar com o vinho de Babilónia, cujos membros em vez de se estarem preparando para receber o selo de Deus, estão prontos a receber a marca da besta. Ai daqueles que conhecendo a verdade, deixam de vigiar por si mesmos, e advertir o mundo, não querendo ferir as susceptibilidades de ninguém. Mas eles mesmos serão feridos pelas pragas de Deus!


sexta-feira, 19 de março de 2010

MENSAGEIRA DO SENHOR

Em que sentido foi Ellen White uma luz menor? Como pode essa expressão ser mal interpretada de forma a rebaixar os testemunhos do Espírito Santo à igreja? A autoridade dos escritos inspirados da serva do Senhor é igual ou inferior à autoridade da Bíblia? Lê e descobre: A MENSAGEIRA DO SENHOR

Irmã da Babilónia caída…

Corremos o perigo de chegar a ser uma irmã da Babilônia caída, e permitir que nossas igrejas se corrompam e se encham de todo o espírito imundo e alberguem toda a ave imunda e aborrecível”. Manuscript Releases, vol. 21, pág.380 (carta 51, 6 de Setembro de 1886).

A advertência dada pela serva do Senhor no passado, é hoje uma condenação para a igreja adventista do sétimo dia, pois os seus conselhos e advertências foram desatendidos, e não existe mais uma linha de demarcação entre esta igreja e o mundo.

Para quem possa estar interessado, este é o texto original no seu contexto:


“We must as a people arouse and cleanse the camp of Israel. Licentiousness, unlawful intimacy, and unholy practices are coming in among us in a large degree; and ministers who are handling sacred things are guilty of sin in this respect. They are coveting their neighbors' wives, and the seventh commandment is broken. We are in danger of becoming a sister to fallen Babylon, of allowing our churches to become corrupted, and filled with every foul spirit, a cage for every unclean and hateful bird; and will we be clear unless we make decided movements to cure the existing evil?” {21MR 380.1}

http://egwdatabase.whiteestate.org/nxt/gateway.dll?f=templates$fn=default.htm$vid=default

Se é certo que, há cem anos atrás, Ellen White se levantou contra quem acusou a igreja adventista do sétimo dia de ser Babilónia, quando esta estava a receber o Espírito Santo e guardava fielmente os mandamentos de Deus, também é certo que ela fez duras repreensões e advertências a esta igreja, e apresentou até mesmo essa possibilidade, caso a igreja não se arrependesse.

Lamentavelmente, cem anos depois, não houve arrependimento nem choro, nem jejum e confissão, pelo contrário, prevalecem o orgulho, a justiça própria, a mundanidade e corrupção!

domingo, 14 de março de 2010

As 7 trombetas e o Fim do Tempo da Graça

Descobre neste artigo os acontecimentos que muito em breve terão lugar nesta Terra, prenunciando o fim do tempo da graça para toda a humanidade. Verás também que o tempo da graça para o professo povo de Deus terminará antes! Clica no título desta mensagem para ler mais.

Um dia de Esperança

Abram os olhos!
Vejam como cada vez mais os símbolos da adoração ao sol estão presentes na igreja adventista do sétimo dia! E agora associados com o tema da esperança...

Pessoas de braços abertos voltados para o sol:
http://www.portaladventista.org/
http://www.sabado.org/

Qual sábado? O falso sábado, aquele que é conhecido na igreja católica pelo dia do Senhor, e ao qual também chamam o sétimo dia.

Para ler mais sobre este tema ver:
http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/08/adoracao-ao-solentre-o-professo-povo-de.html
(Reparem nas imagens retiradas da série de folhetos intitulada "Esperança Para Todos")

Lê também o artigo: O caminho para a esperança (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/03/o-caminho-para-esperanca.html)

sábado, 13 de março de 2010

O Pecado Que é Para Morte

Este assunto tem sido tema de algumas discussões entre os cristãos. Por um lado em I João, é-nos dito que não deveríamos orar pelos irmãos que estão cometendo pecado que é para morte, mas por outro, parece ficar a dúvida: como saber quando alguém o está cometendo? Vamos analisar o tema à luz da Palavra de Deus.

Está escrito: “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” I Jo. 5:16,17. João, irmão de Tiago, é categórico!

Se eu vir alguém cometendo pecado que não é para morte, deverei orar, interceder, mas se esse pecado for para morte, não. A oração não serve para mudar a opinião de Deus, mas sim para intercedermos por nós mesmos ou por alguém, ou seja, pedirmos a Deus no lugar de alguém (I Tm. 2:1). Deus não actua pela força em cada um de nós como o faz Satanás. Ele está ansioso por nos ajudar, e ouvir um pedido de socorro para poder actuar de uma forma mais profunda em nossas vidas. Parece então que o pecado que é para morte, se refere a um estado da vida espiritual, em que não adianta mais interceder por uma pessoa. Essa pessoa morreu espiritualmente para toda a eternidade, terminou o tempo da graça para ela. O próprio Jesus falou a respeito deste pecado, dizendo:

“Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoarão aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” Mt. 12:31,32. Mas o que é realmente o pecado que é para morte, ou o pecado contra o Espírito Santo?! Que exemplos existem na bíblia? Está escrito:
“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.” Hb. 6:4-8.

Paulo está a falar para os hebreus. João falou para os irmãos da fé, Jesus falou para o povo Judeu. Isto é, todos estes textos se referem, em primeiro lugar, àqueles que tenham recebido o Espírito Santo, isto é, o próprio Espírito de Deus e de Jesus (Rom. 8:9), que tiveram o conhecimento da verdade, mas permitiram que Satanás arrancasse e destruísse em seus corações a semente do evangelho (Mt. 13:19-23). Por outro lado, estes textos têm também a sua aplicação em todos aqueles que tiveram conhecimento de parte da verdade, ou até mesmo somente a influência do Espírito Santo em suas consciências (Rom. 2:12-16), a qual acabaram por rejeitar.

Pedro vai dar um exemplo ainda mais claro, e acrescentar uma explicação em forma de provérbio: “Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prémio da injustiça. (…) Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vómito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. ” II Pe. 2:15, 20-22.

Pedro apresenta o caso de Balaão, e de todos aqueles que seguiram pelo mesmo caminho. Balaão era profeta de Deus, mas o orgulho, o egoísmo, e a cobiça, tal como em Lúcifer (Ez. 28:11-19), tomaram de tal forma o lugar de Jeová, que ele ousou desobedecer-Lhe, erguendo-se em rebeldia aberta contra o Criador. Balaão, pelo preço dos encantamentos (Nm. 22:7), arriscou perder a vida eterna. Judas pelo preço de trinta moedas (Mt. 27:3-5), traiu seu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Ananias e Safira, por parte do preço de um terreno ousaram mentir contra o Espírito Santo (At. 5:1-10). Saul ousou por várias vezes desafiar a Deus, desobedecendo-Lhe abertamente, até que o Espírito de Deus se retirou dele (I Sm. 16:14). Satanás possuiu seu coração ao ponto de Saul consultar uma feiticeira (cap. 28).

Depois que alguém ande pelo caminho da verdade, e o abandone, para andar por caminhos maus, ou quem sabe, pelos seus maus caminhos de outrora, peca contra o Espírito Santo, peca para morte, o seu caso está julgado e não tem mais hipótese nenhuma de salvação. Por isso João disse que “por esse não digo que ore”.
Mas a parte mais profunda do tema ainda não analisámos!Está escrito, um pouco mais adiante do texto que apresentei inicialmente: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém.” I Jo. 5:16,17.
Que tem que ver este verso com o tema que estamos a falar? Ou melhor, que têm que ver os ídolos com o pecado que é para morte? Poderá a idolatria ser também um pecado para morte?

“Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria” I Cor. 10:5-14.

É interessante a insistência tanto de João, como de Paulo, em advertir os irmãos a se guardarem e fugirem da idolatria. Sabemos que a idolatria consiste na desobediência do 1º e 2º mandamentos. A violação destes dois mandamentos abre caminho a uma enormidade de transgressões, como por exemplo a prostituição, que é mencionada nos versos anteriores.

Temos de compreender que Deus dá um tempo de graça para cada pessoa, conforme as oportunidades e privilégios que têm que ver com o conhecimento da verdade. O povo de Israel, 40 anos antes do episódio mencionado acima, cometeu o mesmo pecado e foi repreendido, tendo sido mortos à espada três mil israelitas, pelos próprios irmãos, os levitas (Êx. 32:28).

Mas depois de toda a experiência no deserto – a qual deveria ter purificado, de alguma maneira, o povo – a sua responsabilidade era maior. Desta forma, a mortandade causada pelo pecado da cobiça, da idolatria e da prostituição foi agora muito maior, tendo morrido vinte e quatro mil israelitas num só dia.

Ou seja, estes pecados que dominaram certos indivíduos entre o povo de Israel no passado, depois de terem tido tão grandes privilégios quanto ao conhecimento de Jeová e Seus princípios, resultaram em pecado para morte, tendo sido de imediato castigados por Deus, como foram Nadabe e Abiú (Lv. 10:1-2), por terem bebido bebida alcoólica.

Como disse Paulo, “Estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”. Se transportarmos então estas lições para os dias actuais, e tendo em consideração os privilégios que temos quanto ao conhecimento da verdade, não nos deveríamos sentir de maneira nenhuma mais à vontade que o povo de Israel no passado. A mesma idolatria, cobiça e prostituição que prevaleceram no passado entre o povo de Deus, prevalecem ainda hoje entre aqueles que se consideram o povo de Deus, a igreja adventista do sétimo dia.

As imagens de escultura se estão erigindo por meio de métodos sofisticados e aparentemente inofensivos mas que, na verdade, são ainda mais perigosos que a idolatria declarada do passado. As imagens electrónicas de Jesus, a utilização de cruzes, a infiltração de imagens que provêm da nova era, imagens de pessoas com braços abertos adorando não a Jeová, mas ao sol, a falta de pudor na maneira de vestir das mulheres, seja na igreja ou fora dela, os adultérios e divórcios “legalizados e aprovados” dentro da igreja, enfim, o mundo reinando dentro da igreja, estão pesando na balança.
 Ver: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/01/porque-ja-o-misterio-da-injustica-opera.html
Assim como no passado, os pecadores de Sião não ficarão impunes. Pesa sobre a igreja adventista do sétimo dia terrível culpa pela apostasia generalizada. O pecado que é para morte, o pecado contra o Espírito Santo, está a cometer-se pela grande maioria dos adventistas do sétimo dia, e a mesma culpa que pesou sobre Jerusalém, e mais tarde sobre a igreja cristã, está pesando sobre esta igreja. O castigo será ainda maior que no passado (Ez. 9:2).
Paulo adverte-nos a nos separarmos de tais pessoas:
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” II Cor. 6:14-18.

Chegou o tempo de nos separarmos de todos aqueles adventistas do sétimo dia que teimam em continuar no caminho da apostasia! Chegou o tempo de abandonarmos todas as igrejas e salões onde a cada reunião e Sábado se estão cometendo tais pecados. Não poderemos, de maneira nenhuma, ao mesmo tempo comprazer aos dirigentes religiosos e a Jeová.

Para agravar a situação, como parte da idolatria da igreja adventista está a aceitação da trindade, que está inserida na adoração ao sol. Isso afecta as orações e cânticos na igreja, o próprio culto. Como poderemos estar juntos com eles se o Deus a quem adoramos é diferente?!
Repito: “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.”

“E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.”
Devemos permanecer firmes pelo Senhor JEOVÁ!

segunda-feira, 8 de março de 2010

ALARME aos adventistas do sétimo dia!

Afinal o que se está a passar com a IASD? Série de artigos que desmascaram as abominações que se estão a cometer na igreja. Clica no título para ler mais.

O mistério da mulher e da besta que a trás

Uma análise do cap. 17 de Apocalipse. Acontecimentos impressionantes estão prestes a acontecer diante dos nossos olhos. Satanás irá simular a ressurreição do papa João Paulo II e seguidamente personificar a Cristo. A não perder. Clica no título para aceder ao artigo.

Imagens de Cristo

Sabias que o segundo mandamento nos proibe não só de adorar como de fazer imagens seja de Cristo, dos anjos e das coisas celestiais? Sabias que existem frases claras de Ellen White nesse sentido? Clica no título para ler mais.

Porque já o ministério da injustiça opera na IASD

Assim como a grande apostasia entou na igreja cristã no passado, também já se infiltrou na igreja adventista do sétimo dia. Chegou a idade das trevas para esta igreja. "Foi o castiçal removido de seu lugar? (...) Quão grandes são as nossas trevas, e nós não o sabemos!" Testemunhos Para Ministros, pág. 451. Lê mais, clicando no título da mensagem.

A abominação desoladora já foi colocada em Jerusalém. É urgente sair!

O que era a abominação da desolação para os discípulos de Jesus no Seu tempo e o que representa para nós hoje? O que representa Jerusalém e porque é urgente sair? Clica no título da mensagem e descobre as respostas a estas perguntas.

“O Caminho para a Esperança”

Cuidado, não vos deixeis enganar! O falso reavivamento “paira no ar”…

Se alguém pretende falar em reavivamento ou reforma espirituais na igreja adventista do sétimo dia, e contudo permanecem a apostasia, mundanidade, e corrupção, então o tal é um falso profeta, é agente de Satanás (Jer. 6:13,14).

Não vos deixeis emocionar pelo facto de que digam que estão a pregar a mensagem dos três anjos em Roma. Se verdadeiramente o estivessem a fazer não estariam tão “tranquilos”, nem tão pouco o pregador seria entrevistado na televisão italiana. Ver as fotos em:
Quando as três mensagens angélicas forem genuinamente pregadas, os dirigentes religiosos ficarão furiosos e de forma nenhuma receberão os mensageiros da verdade, que lhes denunciam os pecados, de braços abertos. Ver: O Grande Conflito, cap. 38,

“O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12.

Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição.

A religião que em nosso tempo prevalece não é do carácter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo.


Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição." O Grande Conflito, pág. 45,46.


Tão pouco vos iludais com o facto de que alguém vos diga que Deus está operando em Sua igreja e a está abençoando, só porque existem muitos milhares de pedidos do livro “O Caminho para a Esperança”, e uma determinada tipografia fez um preço mais barato na impressão desse mesmo livro, que o previsto inicialmente.


Como quer a igreja adventista do sétimo dia apresentar o caminho da esperança ao mundo, se ela mesma perdeu a esperança e se entregou nas mãos de Babilónia?! Vós, líderes da igreja, pastores, anciãos, devíeis ter vergonha, pois sois vós mesmos que precisais de esperança…


Não se enganem a vós mesmos, nem tão pouco aos outros!


Ainda por cima, alteraram o título original do livro, sendo o verdadeiro título “Steps To Christ” que traduzido à letra seria “Passos Para Cristo”, no entanto tem-se traduzido por “Caminho a Cristo”, o que está correcto. Acredito que se Ellen White fosse viva ficaria bastante aborrecida com esta mudança, aliás, seguramente não a aprovaria, até porque podem haver confusões com outros livros que têm um título semelhante.


Qual é o problema, têm vergonha de pôr o nome de Cristo na capa do livro, ou são anticristos?


“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Rom. 1:16.


“Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” Mat. 10:33.


“Pegaram” o slogan da “esperança”, que até mesmo os políticos têm utilizado! Em breve estes apresentarão o falso dia de repouso, o domingo, como “a esperança para os problemas globais”.
(Reparem nas constantes imagens do sol e de pessoas de braços abertos. Ver:http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/08/adoracao-ao-solentre-o-professo-povo-de.html) Mas essa é uma falsa esperança, como aquela que as farmacêuticas apresentam por meio de medicamentos que são autênticos venenos a longo prazo.

Infelizmente, aquilo que as pessoas mais irão reter após a divulgação deste livro, não será tanto a pessoa de Cristo como a esperança para este mundo de pecado, nem tão pouco o conteúdo do livro, que fala da caminhada cristã. Apenas uma minoria irá ler o livro, pois nem sequer o teve de pagar.

 Mas o slogan "O Caminho Para a Esperança", ficará retido nas mentes das pessoas, o qual dentro em breve estará associado com o domingo. Assim poderão alguns pensar estar a realizar o bem ao divulgar o livro quando, sem se darem conta, estão participando da campanha em favor do domingo.
É lamentável que não se tenha escolhido antes o livro "O Grande Conflito" para este projecto missionário, visto que a serva do Senhor o coloca em primeiro lugar nos livros a serem divulgados ao público em geral. É este o livro que melhor expõe os erros de Babilónia, e que apresenta as verdades para este tempo:
"Fui instruída de que os importantes livros que contêm a luz dada por Deus com respeito à apostasia de Satanás no Céu, deveriam ter vasta circulação justamente agora; porque por meio deles a verdade atingirá muitas mentes. Patriarcas e Profetas, Daniel e Apocalipse e O Grande Conflito são agora mais necessários do que nunca antes. Deveriam circular amplamente, porque as verdades a que dão ênfase, abrirão muitos olhos cegos. ... Muitos dentre nosso povo têm estado cegos quanto à importância dos livros mais necessários." O Colportor Evangelista, pág. 122.
"Os livros grandes Patriarcas e Profetas, O Grande Conflito e O Desejado de Todas as Nações devem ser vendidos em toda parte. Estes livros contêm a verdade para este tempo - verdade que deve ser proclamada em todas as partes do mundo. Nada deve impedir sua venda." Idem, pág. 123.
Para ler o livro "O Grande Conflito" online, clica aqui:


Os políticos, os poderosos “Bilderbergers” e os “Illuminati”, estão controlando o mundo, liderados por Satanás a fim de implantar uma nova ordem mundial. Os Estados Unidos em coligação com a igreja católica, a mãe de todas as prostitutas, liderada pelo papa, a besta, obrigarão o povo a guardar o domingo sob pena de não comprar ou vender e finalmente, sob pena de morte (Ap. 13:15-18). Acusarão os fiéis de Jeová, guardadores do Sábado, o sétimo dia, de serem os perturbadores da paz.

Não será porventura o projecto "O Caminho Para a Esperança" mais uma das estratégias dos jesuítas infiltrados?! Eles estão na união, na publicadora, por toda a parte, “até debaixo da cadeira”…
… e eles sobem camuflada e agilmente aos púlpitos, de fato e gravata. “Pelos seus frutos os conhecereis”. São como as moedas, com duas faces distintas, dependendo com quem falam. São hipócritas e mentirosos, sorriem para enganar, por vezes fazem-se de esquecidos e de parvos, e fazem muito bem "teatro de igreja". Actuam aparentemente como humildes e mansos, ingénuos, passivos e ignorantes. Passam assim despercebidos e ninguém leva a mal. Estai atentos, pois que, pelo pretexto de se enganarem, vão dizendo coisas erradas, e até gestos estranhos fazem com as mãos e dedos, e ninguém lhes diz nada.

São serpentes venenosas e mortíferas…

“Raça de víboras…”

“E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.”Mat. 3:7,10.


Há 2 anos atrás, li as seguintes palavras do pr. Eduardo Teixeira:

"... se sente no ar um suave cheiro de busca do Senhor e desejo sincero de consagração..." Revista Adventista, Abril de 2008, pág. 5. Será este o reavivamento predito ou a contrafacção? Ver:http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/03/falso-reavivamento-precede-o-verdadeiro_23.html

"Se toda a excitação religiosa que paira no ar leva alguns a negligenciar inteiro apoio, seja pela sua presença, seja pela influência exercida, à minoria que crê na verdade impopular, haverá na igreja muita fraqueza, quando poderia existir força." Testemunhos Selectos, vol. I, pág. 461.


“Os membros da igreja, na sua maioria, não estão buscando o Senhor mas sim os seus próprios interesses materiais. Não estão buscando a aprovação divina, mas sim a dos seus pastores. E numa tentativa de acalmar a consciência, continuam a cumprir as suas obrigações religiosas e a empenhar-se no trabalho missionário, enquanto estão vivendo uma vida mundana.”
A propósito do projecto missionário 2010, ao contrário daquilo que disse o presidente (Ver vídeo com a mensagem do presidente da UPASD, nos MATERIAIS DE APOIO da seguinte página:
http://www.adventistas.org.pt/evangelismo/Artigos.asp?ID=403), este projecto não é um reflexo daquilo que se passou na igreja primitiva, mas sim um falso reavivamento. Só então virá o verdadeiro!
Muita estratégia, muitos planos, velas, luzes e reflexos, no vídeo onde é transmitida a sua mensagem à igreja. Mas onde está o poder do Espírito? Não passa tudo de um verdadeiro vazio, um teatro muito bem encenado, onde os efeitos especiais tomaram o lugar do Espírito Santo!
Como pode o Espírito Santo actuar, se o pecado não foi removido das igrejas? Pelo contrário, é dissimulado... Nem mesmo 1 milhão de livros poderão remover toda a culpa que pesa sobre o professo povo de Deus.

“Abran los ojos…”



Lê também a mensagem: Um dia de esperança (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/03/um-dia-de-esperanca.html)

domingo, 7 de março de 2010

Comparação entre as 7 trombetas e as 7 últimas pragas do Apocalipse

É de notar algumas semelhanças que existem entre as 7 trombetas e as 7 últimas pragas do Apocalipse, estando o fim do tempo da graça no meio destes dois eventos. Há também diferenças significativas que provam que o texto não se está a referir à mesma série de acontecimentos, repetindo-a, mas sim a referir-se a duas coisas distintas, as primeiras 7 pragas, que a Bíblia chama de trombetas, e as últimas 7 pragas.

Clica nas tabelas para ler o texto:









Podemos assim concluir que embora existam bastantes semelhanças entre as 7 trombetas e as 7 últimas pragas, existem também muitas diferenças, tornando-se assim óbvio que estes relatos proféticos não se referem aos mesmos acontecimentos. Enquanto os primeiros são juízos misericordiosos, os segundos são unicamente punitivos.
(nota: estas tabelas são um anexo ao seguinte artigo: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/03/as-7-trombetas-e-o-fim-do-tempo-da.html)

A abominação da desolação já está em Jerusalém. É urgente sair! (parte 2)

Como disse anteriormente (ver parte 1: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/02/abominacao-da-desolacao-esta-em.html), vou agora abordar mais profundamente a questão da abominação da desolação dentro da igreja, simbolizada muitas vezes por "Jerusalém".


É tempo de sairmos de Jerusalém!

A serva do Senhor escreveu:

"Jerusalém é uma representação do que a igreja será se ela se recusar a andar na luz que Deus deu. Jerusalém havia sido favorecida por Deus como a depositária das bênçãos sagradas. Mas o seu povo perverteu a verdade e menosprezou todas as solicitações e advertências. Eles não respeitaram Seus conselhos. As áreas do templo foram poluídas com mercadoria e roubo. Egoísmo e amor a Mamom, inveja e discussão, foram acariciados. Todos procuraram o ganho pessoal. Cristo afastou-Se deles, dizendo: "Jerusalém, Jerusalém", terei Eu de abandonar tudo? "Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" Mat. 23:37.


Assim Cristo Se entristece e lamenta em relação a nossas igrejas, nossas instituições de ensino, que têm fracassado em satisfazer as demandas de Deus. Ele vem investigar Battle Creek, a qual tem seguido na mesma direção de Jerusalém. A editora foi transformada em santuários profanados, em um lugar de negociação profana e tráfico.Tornou-se um lugar em que são praticadas injustiça e fraude, onde egoísmo, malícia, inveja e paixão têm dominado. (…)


Quando Cristo olhou para baixo, do alto do Olivete, viu esse estado de coisas que se nota em cada igreja. As advertências destinam-se a todos aqueles que estão seguindo os passos do povo de Jerusalém, os que possuem tão grande luz. Essas pessoas estão diante de nós como uma advertência.


Rejeitando as advertências de Deus, os homens estão repetindo o pecado de Jerusalém. O Senhor vê o que o agente humano não vê e não irá ver - o resultado de todas as fraudes cometidas em Battle Creek. (…)


Apelo a todos os que se envolveram num processo baseado em princípios errados a fazerem uma decidida reforma e, depois disso, andar para sempre humildemente com Deus. Isso não é ficção, mas a verdade. Novamente eu pergunto: De que lado estão vocês se posicionando? "Se o Senhor é Deus, segui-O; se Baal, segui-o. I Reis 18:21." Testemunhos para a igreja, vol. 8, pág. 67, 68.



Infelizmente, a direcção que se estava tomando no passado em Battle Creek, no que respeita à apostasia, continua hoje a ser seguida, passados mais de cem anos, e isto de uma forma ainda mais generalizada, o que é ainda mais grave. As advertências que o Senhor pronunciou no passado a Jerusalém, são hoje uma verdadeira condenação para a igreja, como também o foram para aquela, visto que foram rejeitadas! Com grande tristeza reconheço hoje, que a igreja adventista do sétimo dia cometeu o mesmo pecado de Jerusalém no passado. Esta igreja tornou-se uma figueira estéril:

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e, se não, cedo virei a ti e removerei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apoc. 2:4 e 5).

Sou instruída a dizer que essas palavras são aplicáveis às igrejas Adventistas do Sétimo Dia na sua condição presente. Perdeu-se o amor de Deus, e isto quer dizer ausência do amor de uns pelos outros. O eu, eu, eu é acariciado, e luta pela supremacia. Por quanto tempo terá de continuar isso? A menos que haja uma reconversão, em breve haverá tão grande falta de piedade, que a igreja será representada pela figueira estéril. Grande luz lhe foi concedida. Tem tido abundante oportunidade para produzir muito fruto. Mas insinuou-se nela o egoísmo, e Deus diz: “Tirarei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.

Jesus olhou para a pretensiosa figueira estéril, e com pesarosa relutância pronunciou as palavras de condenação. E sob a maldição de um Deus ofendido, a figueira finou-se, emurchecida. Que Deus ajude o Seu povo a aplicar esta lição, enquanto ainda há tempo.


Justamente antes da Sua ascenção, Cristo disse aos Seus discípulos: “Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até ao fim do mundo.” O povo de Deus hoje não está cumprindo esta comissão como devia. O egoísmo impede-os de receber estas palavras no seu solene sentido.


Em muitos corações mal parece haver um sopro de vida espiritual. Isto faz-me muito triste. Receio que não tenha sido mantida luta activa contra o mundo, a carne e o diabo. Alegrar-nos-emos com um cristianismo semimorto, o espírito egoístico e cobiçoso do mundo, partilhando da sua impiedade e sorrindo com as suas mentiras? ― Não! Pela graça de Deus, sejamos firmes aos princípios da verdade, mantendo fiéis até ao fim a nossa confiança inicial. Não devemos ser “vagarosos no cuidado” mas “fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”. Rom. 12:11. Um é o nosso mestre, isto é, Cristo. A Ele devemos olhar. D’Ele devemos receber a nossa sabedoria. Pela Sua graça devemos conservar a nossa integridade, permanecendo diante de Deus em mansidão e contrição, e representando-O perante o mundo.


Os sermões têm tido grande procura nas nossas igrejas. Os membros têm confiado em declamações do púlpito em vez de no Espírito Santo. Não solicitados nem utilizados, os dons espirituais a eles concedidos têm-se reduzido a fraqueza. Caso os pastores saíssem para novos campos, os membros seriam obrigados a assumir responsabilidades, e pelo uso as suas aptidões aumentariam.



Deus apresenta contra os pastores e o povo a séria acusação de fraqueza espiritual, dizendo: “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Apoc. 3:15-18.


Deus pede um reavivamento espiritual e uma reforma espiritual. A menos que isto se realize, os que são mornos continuarão a tornar-se mais aborrecíveis ao Senhor, até que Ele Se recuse a reconhecê-los como Seus filhos." Review and Herald, 25 de Fevereiro de 1902, publicado em Cristo Nossa Justiça, pág. 166-169.


A reconversão, reavivamento e reforma espirituais, que o Senhor exigiu no passado à igreja adventista, não se verificaram. Antes pelo contrário, o último estado é pior que o primeiro. Não houve arrependimento nem mudança.


Gostaria de apresentar ainda outra frase de Ellen White, que se refere aos cristãos fiéis entre a igreja cristã apostatada. Esta frase retrata bem como aquilo que aconteceu com essa igreja e que, como vimos, já tinha acontecido com a igreja judaica, está também a acontecer com a igreja adventista do sétimo dia:


“Depois de longo e tenaz conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda a união com a igreja apóstata, caso ela ainda recusasse libertar-se da falsidade e da idolatria. Viram que a separação era uma necessidade absoluta, se desejavam obedecer à Palavra de Deus. Não ousavam tolerar erros fatais a sua própria alma, e dar exemplo que pusesse em perigo a fé de seus filhos e netos.


Para assegurar a paz e a unidade, estavam prontos a fazer qualquer concessão coerente com a fidelidade para com Deus; mas acharam que mesmo a paz seria comprada demasiado cara com sacrifício dos princípios. Se a unidade só se pudesse conseguir comprometendo a verdade e a justiça, seria preferível que prevalecessem as diferenças e as consequentes lutas. Bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que actuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus.


O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo e, portanto, não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do carácter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos.


É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo é visivelmente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição.” Redimidos, pág. 218 (Cap. A Grande Apostasia).



Unindo esta declaração com as anteriores, podemos claramente compreender e concluir, que da mesma forma que os cristãos do passado tiveram que se separar da igreja cristã apostatada, a fim de evitarem corromper-se com seus pecados, da mesma forma hoje, teremos que, forçosamente, separar-nos da igreja adventista do sétimo dia que também apostatou, se não queremos ser participantes dos seus pecados, pois ela se recusa "libertar da falsidade e da idolatria". A mesma idolatria, falsidade, espírito de transigência, conformidade com as normas do mundo, que se manifestaram no passado na igreja cristã, se estão manifestando hoje, claramente, na igreja adventista do sétimo dia.


Como disse Ellen White, referindo-se aos fiéis do passado,"bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que actuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus". Desde o tempo em que Ellen White escreveu estas frases, cerca de três gerações de adventistas passaram. Actualmente, o estado da espiritualidade dentro da igreja, é pelo menos dez vezes pior que então. Existe hoje um claro compromisso com o mundo, e com a própria igreja católica, por meio do ecumenismo. Apenas um exemplo: “Religiões rezam juntas em Odivelas - Oração pela Paz - Em Nome da Terra”, Maio 2009. Ver: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=73209


Verifica-se hoje na igreja, em grande escala, uma infiltração de muitos agentes de diversas sociedades secretas, que tem por objectivo difundir o erro, misturando-o com alguma verdade. Desde professores de escolas adventistas, pastores, anciãos, etc., a estrutura da igreja adventista está minada com essas pessoas que são verdadeiros agentes de Satanás, lobos vestidos de ovelhas, e que "avançam por veredas escuras e secretas".



A corrupção, mundanidade e apostasia, dentro da igreja adventista do sétimo dia, são em tudo semelhantes, senão mesmo mais graves, que as do tempo em que Jesus foi crucificado, e revelam que uma nova organização, estrutura e princípios se insinuaram dentro desta igreja, sem que a maioria dos membros se desse conta. Qual será o resultado de tudo isto? Ellen White dá a resposta:



"O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efectuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efectuasse, qual seria o resultado?



Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinquenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento.



Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.



Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos nossa experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo. Temos uma verdade que não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar tudo que não esteja em harmonia com esta verdade?



Hesitei quanto ao envio daquilo que o Espírito do Senhor me impeliu a escrever, e retardei a remessa. Eu não queria ser compelida a apresentar a influência desencaminhadora desses sofismas. Mas na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos." Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 204, 205.



Esta descrição aplica-se claramente ao professo povo de Deus, a igreja adventista do sétimo dia, no momento presente. Os erros que se insinuaram dentro da igreja não foram combatidos! A própria igreja acariciou-os e combateu aqueles homens e mulheres que procuraram denunciá-los. A presença de Deus não está mais em seu meio. Os seus ajuntamentos são em vão!


"A igreja está na condição Laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela." Eventos Finais, pág. 44.

Se a presença de Deus não estava na professa igreja de Deus há cem anos atrás, certamente que tão pouco está hoje. Actualmente sua condição é ainda mais grave que Laodiceana, pois já foi vomitada!



Referindo-se à rejeição da mensagem da justificação pela fé, em 1888, Ellen White escreveu: "A morte espiritual tem vindo sobre o povo que devia estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração, pela mais ardorosa dedicação à causa da verdade. Os fatos concernentes à real condição do professo povo de Deus falam mais alto do que sua profissão, e tornam evidente que algum poder cortou o cabo que o mantinha ancorado na Rocha Eterna, e que está indo à deriva para o mar, sem mapa nem bússola." Review and Herald, 24 de julho de 1888.



Nesse tempo ainda seria possível à igreja remediar suas enfermidades, mas o conselho à igreja de Laodicéia foi rejeitado, e consequentemente, a igreja foi vomitada. Essa nau que ficou à deriva pelo mar, ainda poderia ter sido de novo guiada a bom porto. Esse cabo que foi cortado ainda poderia, então, ser reparado. Mas todas as oportunidades foram desprezadas!



"Foi confirmado tudo quanto declarei em Mineápolis: que precisava haver uma reforma nas igrejas. Deviam ser efetuadas reformas, pois a debilidade e a cegueira espirituais se apossaram das pessoas que tinham sido agraciadas com grande luz e preciosas oportunidades e privilégios. Como reformadores, elas haviam saído das igrejas denominacionais, mas desempenham agora uma parte semelhante à que desempenharam as igrejas. Tínhamos a esperança de que não haveria necessidade de outra saída. Embora nos esforcemos por "preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz", não deixaremos, pela pena e pela voz, de protestar contra o fanatismo.


Cristo diz o seguinte daqueles que se ufanam de sua luz mas não andam nela: "Por isso Eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós outros. E tu, Cafarnaum [adventistas do sétimo dia que tiveram grande luz], que te ergues até aos céus [com referência a privilégios], serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje." Eventos Finais, pág. 43,44.



O povo que pretende crer na verdade não será condenado por não haver possuído a luz, mas porque tiveram grande esclarecimento e não levaram seu coração à prova da grande norma moral de justiça. O povo que professa crer na verdade precisa ser elevado mediante o vivê-la.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 377.



A corrupção interna trará as acusações divinas sobre este povo, como fez com Jerusalém. Oh! ouçam-se vozes a pleitear, fervorosas orações, para que aqueles que pregam a outros não sejam, eles próprios, rejeitados. Meus irmãos, não sabemos o que se encontra à nossa frente, e nossa única segurança reside em seguir a Luz do mundo. Deus cooperará connosco e trabalhará por nós caso os pecados que trouxeram Sua ira sobre o mundo antigo, sobre Sodoma e Gomorra e sobre a antiga Jerusalém não se tornarem nosso crime.” Idem, pág. 378.



Como mencionei anteriormente, a serva do Senhor escreveu que "na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos". Valerá ainda a pena combatê-los? Claro que sim! Há muitas almas sinceras dentro da igreja adventista do sétimo dia. Como é que estes erros se irão combater? Em 1º lugar, não compactuar com eles, e em 2º lugar, denunciando-os. Por isso Deus, o Senhor Jeová, te chama hoje a tomares posição em seu exército:



"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles, e não tocar nada imundo, e separar-se….” Serviço Cristão, pág. 41, (cap.: Condições Dominantes Entre o Povo de Deus).



"Disse o Salvador: "Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a Terra" - todos cujos interesses estão centralizados neste mundo. "Vigiai pois em todo o tempo, orando para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem." Luc. 21:34-36.


Antes da destruição de Sodoma, Deus enviou uma mensagem a Ló: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças". Gên. 19:17. A mesma voz de advertência foi ouvida pelos discípulos de Cristo, antes da destruição de Jerusalém: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes". Luc. 21:20 e 21. Não deviam demorar-se para conseguir coisa alguma de suas posses, mas antes aproveitar-se da oportunidade para fugir.


Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniquidade que prevalece. O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18. Antes de sua destruição será feito do Céu o convite: "Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas". Apoc. 18:4. Como nos dias de Noé e Ló, tem de haver uma separação distinta do pecado e pecadores. Não pode haver transigência entre Deus e o mundo, nem um retrocesso para se conseguirem tesouros terrestres. "Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24." Patriarcas e Profetas, págs. 166, 167.


Da mesma forma precisamos de fazer hoje! Separar-nos dos ímpios e transgressores obstinados, separarmo-nos de Babilónia.

A irmã White disse: “O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilónia.” A Igreja Remanescente, pág. 60.

Mas ela disse também: "Pretendendo embora observar rigidamente os preceitos da lei de Deus, [os habitantes de Jerusalém] estavam transgredindo todos os seus princípios. (...) Os dirigentes judeus... ao mesmo tempo em que mataram seu Salvador porque lhes reprovava os pecados, tal era a sua justiça própria que se consideravam como o povo favorecido de Deus, e esperavam que o Senhor os livrasse dos inimigos." O Grande Conflito, pág. 24,25.


Da mesma forma, conquanto a igreja adventista se considere ainda o povo de Deus, e pretenda guardar os Seus mandamentos, está a transgredir todos eles, deixando desta forma de aplicar-se a ela a penúltima citação da irmã White. A igreja adventista não está nem guardando os mandamentos de Deus, nem a receber o Espírito Santo:



Enquanto se manifestavam entre o povo profundos toques do Espírito de Deus e almas eram convertidas e corações endurecidos quebrantados, havia os que davam ouvidos às sugestões de Satanás, e estes eram inspirados com zelo que vem de baixo, para saírem proclamando que o próprio povo que estava recebendo o Espírito Santo, e que devia receber a chuva serôdia e a glória que deve iluminar todo o mundo, era Babilónia. Deu o Senhor a esses mensageiros sua mensagem? - Não; pois essa não era uma mensagem verdadeira.” Testemunhos Para Ministros, pág. 49.


A igreja adventista do sétimo dia não está nem poderá estar a receber o Espírito Santo ao mesmo tempo em que acaricia a sua apostasia e não quer largá-la, nem mesmo reconhecê-la. E o falso reavivamento que já se “sente no ar”, não é senão procedente de Satanás.



"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados." Is. 58:1.


Não tenho nenhum ódio aos adventistas do sétimo dia, mas sim à malignidade sem precedentes que prolifera no seio das igrejas adventistas. Sejamos sinceros, não nos enganemos a nós mesmos! Assim como apostatou a igreja judaica, apostatou a igreja cristã, apostataram as igrejas protestantes e também a igreja adventista do sétimo dia.

Seguiremos sendo adventistas do sétimo dia, fiéis ao nosso dever, no lugar onde vivemos, contudo, separados da comunidade daqueles que preferem compactuar com o pecado. Quem dera que ainda fosse possível à igreja adventista retroceder em seus maus caminhos...



Lembremo-nos de que a igreja não são quatro paredes e um tecto em determinado lugar. O povo de Deus constitui-se por homens e mulheres fiéis em toda a Terra. E onde estiver um grupo de dois ou três reunidos para adorar a Deus em espírito e em verdade, Ele se fará presente nesse lugar.



Acerca da apostasia da igreja cristã, Ellen White escreveu: "Visto que a verdade não foi deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da terra." Redimidos, pág. 223.


Na verdade, não obstante a apostasia e queda da igreja cristã, a verdadeira religião ou igreja não caiu! Foram os fiéis, o remanescente de Deus, que constituíram e constituem a verdadeira igreja do Senhor Yahuh.

Comentando acerca da sacudidura entre o professo povo de Deus, a serva do Senhor diz assim, numa citação semelhante à anterior, sobre esta igreja verdadeira, o fiel povo de Deus: "A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar." Eventos Finais, pág. 156.



Recordo novamente aquele profeta que durante vários anos advertiu os habitantes de Jerusalém a saírem da cidade, devido à destruição iminente. A sua advertência foi desatendida pois os Judeus ainda se consideravam o povo escolhido e abençoado por Deus. Infelizmente o mesmo se passa na igreja adventista do sétimo dia como organização. Iremos nós compactuar com o pecado de “Jerusalém”, e sofrer a mesma condenação (Ez. 9), ou antes escaparemos para os “montes” a fim de salvar a nossa vida?

Possamos então perseverar fielmente até o fim, como verdadeiro trigo, firmes na rocha que é Cristo, como fiéis testemunhas de Yahuh, verdadeiros adventistas do sétimo dia, até àquele dia em que escutaremos o majestoso e belo som do toque da trombeta do Arcanjo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

As 7 Trombetas e o Fim do Tempo da Graça.

(Clica no título do artigo para imprimir ou fazer download)

“Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante do Altíssimo, e lhes foram dadas sete trombetas.” Apoc. 8:2 (ARA)

As sete trombetas do Apocalipse são um dos temas mais difíceis de compreender e talvez por isso sejam um dos temas menos pregados. No entanto, são uma das partes mais fascinantes da Bíblia para o estudante sincero, pois não só nos mostra o que aconteceu no passado mas, mais importante ainda, nos revela os acontecimentos que em breve terão lugar nesta terra.

NOTA IMPORTANTE:
Antes destes acontecimentos terem lugar, e muito em breve, ocorrerá a vinda de Satanás a esta Terra, personificando a Yahushua, o Ungido (erradamente chamado Jesus Cristo, ver http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/06/este-e-o-meu-nome-eternamente.html)! Sim, ainda antes da lei dominical. Ver: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/04/alerta-satanas-aparece-como-benfeitor.html

Durante este estudo das sete trombetas veremos que terríveis pragas terão lugar no nosso planeta, ainda antes do fim do tempo da graça. Estas são uma clara advertência a um mundo que se esqueceu do seu Criador, que está finalizando Sua obra de intercessão pela humanidade no santuário celestial. É de notar que mesmo antes das trombetas haverão outras pragas, mas não com a mesma intensidade.

“As pragas do Altíssimo já estão caindo sobre a terra, arrebatando os edifícios mais sumptuosos como por um sopro de fogo do céu. Esses juízos não farão com que os cristãos professos caiam em si? O Altíssimo permite que sobrevenham para que o mundo se acautele, para que os pecadores temam e tremam diante d’Ele.” Eventos Finais, pág. 26.

“O Altíssimo tem um propósito ao permitir que ocorram essas calamidades. Elas constituem um de Seus meios para chamar homens e mulheres à razão. Mediante actuações incomuns da Natureza, o Altíssimo expressará a instrumentalidades humanas em dúvida o que Ele revela claramente em sua Palavra.” Ibidem.

Os que preferem permanecer infiéis serão feridos pelos juízos misericordiosos, a fim de que, se possível for, cheguem a despertar e aperceber–se da pecaminosidade do seu procedimento.” Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 329 e 330 (1909).

O Dia da Expiação

No antigo Israel, as trombetas tocavam dez dias antes do dia da expiação, fim do ano religioso hebraico, a fim de que o povo se preparasse, com profundo exame de coração, para esse dia. Todos os pecados deveriam ser confessados e abandonados, para que a bênção do Altíssimo repousasse sobre o povo:

“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação (…). Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada a Yahuh.” Lev. 23:24, 27 (ARA)

Nesse dia, simbolicamente, o santuário era purificado de todo o pecado acumulado ao longo do ano. Cada vez que alguém pecava, e confessava o seu pecado, impondo as mãos sobre a cabeça do cordeiro, no pátio do templo, esse pecado era então simbolicamente transferido para o santuário, através do sangue desse mesmo animal, pelo sacerdote.


“O pecador arrependido trazia a sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. Pela sua própria mão era então morto o animal, e o sangue era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca que continha a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimónia, mediante o sangue, o pecado era figuradamente transferido para o santuário. (…)


Tal era a obra que dia após dia continuava, durante o ano todo. Os pecados de Israel, sendo assim transferidos para o santuário, ficavam contaminados os lugares santos, e uma obra especial se tornava necessária para sua remoção. O Altíssimo ordenara que se fizesse expiação por cada um dos compartimentos sagrados, assim como pelo altar, para o purificar "das imundícies dos filhos de Israel", e o santificar. Lev. 16:19.

Uma vez ao ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário. O cerimonial ali efectuado completava o ciclo anual do ministério.

No dia da expiação dois bodes eram trazidos à porta do tabernáculo, e lançavam-se sortes sobre eles, "uma sorte por Yahuh, e a outra sorte pelo bode emissário". O bode sobre o qual caía a primeira sorte deveria ser morto como oferta pelos pecados do povo. E o sacerdote deveria levar seu sangue para dentro do véu, e aspergi-lo sobre o propiciatório. "Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícies dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que mora com eles no meio das suas imundícies." Lev. 16:16.


"E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária." Lev. 16:21 e 22. Antes que o bode tivesse desta maneira sido enviado não se considerava o povo livre do fardo de seus pecados. Cada homem deveria afligir sua alma, enquanto prosseguia a obra da expiação. Toda ocupação era posta de lado, e toda a congregação de Israel passava o dia em humilhação solene perante o Altíssimo, com oração, jejum e profundo exame de coração.

Importantes verdades concernentes à obra expiatória eram ensinadas ao povo por meio deste serviço anual. Nas ofertas para o pecado apresentadas durante o ano, havia sido aceito um substituto em lugar do pecador; mas o sangue da vítima não fizera completa expiação pelo pecado. Apenas provera o meio pelo qual este fora transferido para o santuário. Pela oferta do sangue, o pecador reconhecia a autoridade da lei, confessava a culpa de sua transgressão, e exprimia sua fé nAquele que tiraria o pecado do mundo; mas não estava inteiramente livre da condenação da lei. No dia da expiação, o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta para a congregação, ia ao lugar santíssimo com o sangue e o aspergia sobre o propiciatório, em cima das tábuas da lei. Assim se satisfaziam os reclamos da lei, que exigia a vida do pecador. Então, em seu carácter de mediador, o sacerdote tomava sobre si os pecados e, saindo do santuário, levava consigo o fardo das culpas de Israel. À porta do tabernáculo colocava as mãos sobre a cabeça do bode emissário e confessava sobre ele "todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados", pondo-as sobre a cabeça do bode. E, assim como o bode que levava esses pecados era enviado dali; tais pecados, juntamente com o bode, eram considerados separados do povo para sempre. Este era o cerimonial efectuado como "exemplar e sombra das coisas celestiais". Heb. 8:5.” Patriarcas e Profetas, pág. 354-356, (cap. O tabernáculo e seus serviços).

O Antítipo do Dia da Expiação

Todas estas cerimónias do antigo testamento não eram senão “sombras das coisas futuras” (Cl. 2:17), isto é, apontavam para realidades futuras e celestiais:

“O primeiro tabernáculo… é uma alegoria para o tempo presente…”

“Mas, vindo o Ungido, o sumo-sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo…”
“Porque  o Ungido não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face do Altíssimo…” Hb. 9:8,9,11,24.

“Assim como o Ungido, por ocasião de Sua ascensão, compareceu à presença do Altíssimo, a fim de pleitear com Seu sangue em favor dos crentes arrependidos, assim o sacerdote, no ministério diário, aspergia o sangue do sacrifício no lugar santo em favor do pecador.

O sangue do Ungido, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até à expiação final; assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado removia do penitente o pecado, mas este permanecia no santuário até ao dia da expiação.

No grande dia da paga final, os mortos devem ser "julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras". Apoc. 20:12. Então, pela virtude do sangue expiatório do Ungido, os pecados de todo o verdadeiro arrependido serão eliminados dos livros do Céu. Assim o santuário estará livre ou purificado, do registro de pecado. No tipo, esta grande obra de expiação, ou cancelamento de pecados, era representada pelas cerimônias do dia da expiação, a saber, pela purificação do santuário terrestre, a qual se realizava pela remoção dos pecados com que ele ficara contaminado, remoção efetuada pela virtude do sangue da oferta para o pecado.

Assim como na expiação final os pecados dos verdadeiros arrependidos serão apagados dos registros do Céu, para não mais serem lembrados nem virem à mente, assim no serviço típico eram levados ao deserto, para sempre separados da congregação.

Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de todos os pecados que ocasionaram a morte do Filho do Altíssimo, exige a justiça que Satanás sofra a punição final. A obra do Ungido para a redenção dos homens e purificação do Universo da contaminação do pecado, encerrar-se-á pela remoção dos pecados do santuário celestial e deposição dos mesmos sobre Satanás, que cumprirá a pena final. Assim no cerimonial típico, o ciclo anual do ministério encerrava-se com a purificação do santuário e confissão dos pecados sobre a cabeça do bode emissário. Em tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou o seu lugar, ensinavam-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à morte e ministério do Ungido, e uma vez ao ano sua mente era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre o Ungido e Satanás, e para a final purificação do Universo, de pecado e pecadores.” Idem, pág. 357,358.

Em Daniel 8:14 encontramos a profecia: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs [2300 anos, contados a partir de 457 a.c até 1844 d.c. (Dan 8:17,26; 9:24,25,26)], e o santuário será purificado.” Esta profecia indica-nos o tempo exacto em que o Ungido passou do lugar santo ao lugar santíssimo do santuário celestial – terça-feira, 22 de Outubro de 1844. Nesse dia teve início o juízo investigativo, o antítipo do dia da expiação. Passarei a explicar.

As 7 Trombetas no Passado
“Abriu-se, então, o santuário do Altíssimo, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terramoto e grande saraivada.” Apoc. 11:19 (ARA)


“O anúncio de que o templo do Altíssimo se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar o Ungido ali para efectuar a obra finalizadora da expiação.” O Grande Conflito, pág. 433.

Ellen White deixa claro nesta citação do Grande Conflito, que Apocalipse 11: 19 se refere à passagem de Yahushua do lugar Santo para o lugar Santíssimo. Ora, esta passagem se encontra mesmo no final da descrição da sétima trombeta, o que nos indica que as sete trombetas “tocaram”, no decorrer da história, até 1844, advertindo e apontando para o dia da expiação no lugar santíssimo do santuário celestial, a começar com o juízo investigativo dos mortos inscritos no livro da vida.

(Acerca deste assunto, ver O Grande Conflito, cap. 28: O Grande Juízo Investigativo. http://oconflitodosseculos.blogspot.com/2009/10/28.html)

O testemunho de Ellen White e a história confirmam o cumprimento passado das predições feitas há muito pela Palavra do Altíssimo, no que respeita às trombetas de Apocalipse 8-11.

“No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais ministros que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império Otomano. (…) O acontecimento cumpriu exactamente a predição.” O Grande Conflito, pág. 334.
Se é certo que as sete trombetas tiveram um cumprimento histórico, também é certo que haverá um cumprimento escatológico, isto é, no tempo do fim. Não nos vamos deter no cumprimento passado das sete trombetas, mas sim no seu cumprimento nos últimos dias.

As 7 Trombetas no Fim do Tempo

Que dizem a Bíblia e o Espírito de Profecia acerca do cumprimento escatológico das sete trombetas?
Já no antigo testamento, no livro de Joel, se fez referência ao toque da trombeta: “Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia de Yahuh vem, já está próximo…” Joel 2:1 (ARA)


Não só no livro de Joel, mas também noutros livros como Jeremias e Sofonias: “Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra. Golpe sobre golpe se anuncia, pois a terra toda já está destruída…” Jer. 4: 19, 20


“Aquele dia é dia de indignação, dia de angústia e dia de alvoroço e de desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas, dia de trombeta e de rebate contra as cidades fortes e contra as torres altas.” Sof. 1: 15, 16


É certo que estes textos tiveram uma aplicação no passado, no entanto, todos eles convergem especialmente para o fim deste mundo, advertindo para o fim do tempo de graça concedido pelo Altíssimo ao Seu povo e a toda a humanidade.

As trombetas na conquista de Jericó

No episódio da conquista de Jericó, as trombetas tiveram um lugar proeminente: “Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodearão a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.” Josué 6: 4

É interessante notar as semelhanças com Apoc. 8:6; “sete sacerdotes” e “sete anjos”, ambos os grupos com “sete trombetas” os quais vão “adiante da arca” ou precedem o aparecimento da arca. A arca da aliança é um claro símbolo da graça e misericórdia do Altíssimo, mas também da Sua justiça. Os sacerdotes “anunciaram” durante sete dias que o tempo de graça estava chegando ao fim para Jericó. Veremos mais adiante que, escatologicamente, os sete anjos ao tocarem as sete trombetas anunciarão que o fim do tempo da graça para o mundo em geral está chegando ao fim.


Como nos dias de Noé
O próprio Yahushua disse algo muito interessante que podemos relacionar com as sete trombetas: “Pois assim como foi nos dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem.” Mateus 24: 37
Que encontramos nos dias de Noé que possamos relacionar com as sete trombetas?


Referindo-se aos antediluvianos, Ellen White escreveu: “O seu tempo estava quase a expirar. Noé tinha fielmente seguido as instruções que recebera do Altíssimo. (…) E agora o servo do Altíssimo fez o seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso, que as palavras não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia achar. (…) Subitamente veio silêncio sobre a turba zombadora. Animais de toda a espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram vistos vindo das montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca.” Patriarcas e Profetas, pág. 97.

Durante sete dias os animais foram entrando na arca, e Noé dispunha-os nos lugares preparados para eles.” Redimidos, pág. 46.

Finalmente o Altíssimo disse a Noé: “Entra na arca, tu e toda tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração” Gén. 7:1

“A misericórdia havia cessado os seus rogos pela raça culpada. Durante sete dias depois que Noé e sua família entraram (…) na arca, não apareceu sinal da tempestade vindoura. Fora durante este tempo provada a sua fé.” Patriarcas e Profetas, pág. 98.

Desta forma podemos concluir que, assim como antes que o fim do tempo da graça terminasse para os antediluvianos, lhes foram feitas as últimas advertências, por meio dos animais, durante os sete dias em que eles entraram na arca, também para a última geração nesta terra haverão 7 advertências finais antes que se feche para sempre a porta da graça. Assim como Noé e sua família passaram por um período de 7 dias, de prova e angústia, antes do dilúvio, e depois mais 40 dias de terrível tempestade e angústia, também nós passaremos por um período de grande angústia – a angústia de Jacó – depois que tenham começado a cair as primeiras das 7 últimas pragas.

As 7 trombetas ainda soarão
A serva do Altíssimo confirma-nos o cumprimento escatológico das trombetas de Apocalipse e relaciona-as com as sete últimas pragas que a elas se seguirão:


“Solenes acontecimentos ainda ocorrerão diante de nós. Soará uma trombeta após a outra [ainda durante o tempo de graça para o mundo]; uma taça após a outra será derramada sucessivamente sobre os habitantes da terra [depois do fim do tempo da graça].” Eventos Finais, pág. 205.


Tal como antes do dilúvio e antes da queda de Jericó, o Altíssimo fará suas advertências, não só por meio de seus servos mas também por meio das sete trombetas que tocarão antes que termine o tempo da graça do Altíssimo para a última geração.

As 7 trombetas também são 7 pragas

“Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo as sete últimas pragas, pois com estes se consumou a cólera do Altíssimo.” Apoc. 15:1 (ARA)

De uma boa compreensão do português, podemos concluir que, para haver sete últimas pragas, antes, têm que haver as primeiras pragas. As 7 trombetas são também consideradas pragas (ver Apoc. 9:18, 20).


Escatologicamente, as 7 trombetas, tal como as 7 últimas pragas, devem-se interpretar literalmente, apesar da existência de algumas expressões simbólicas, as quais em alguns casos, são explicadas pelo próprio texto. (Apoc. 9:1,11; 9:3,8,9,11; 16: 13,14).
Não faz sentido que, perante dois acontecimentos escatológicos, interpretemos um de uma forma literal e outro de uma forma simbólica, como que tendo uma aplicação unicamente histórica.

Comparação dos Dois Eventos

É de notar algumas semelhanças que existem entre as 7 trombetas e as 7 últimas pragas, estando o fim do tempo da graça no meio destes dois eventos. Há também diferenças significativas que provam que o texto não se está a referir à mesma série de acontecimentos, repetindo-a, mas sim a referir-se a duas coisas distintas, as primeiras 7 pragas, que a Bíblia chama de trombetas, e as últimas 7 pragas. Para ver as tabelas comparativas clica:

Podemos assim concluir que embora existam bastantes semelhanças entre as 7 trombetas e as 7 últimas pragas, existem também muitas diferenças, tornando-se assim óbvio que estes relatos proféticos não se referem aos mesmos acontecimentos. Enquanto os primeiros são juízos misericordiosos, os segundos são unicamente punitivos.

Ao chegarmos à sétima trombeta, podemos compreender claramente que é chegado o fim do tempo da graça para este mundo. A arca da aliança será vista novamente no céu, pois chegou ao fim a intercessão do Ungido, e Ele então sai do santuário. Nas 7 últimas pragas, o limite da cólera do Altíssimo foi atingido, por isso se fala de taças derramadas, pois a medida está completa e transborda (Apoc. 15: 1; 16: 1).


O Fim do Tempo da Graça Para o Professo Povo do Altíssimo


"E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante do Altíssimo.


E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra [fim do tempo da graça para os santos, a igreja; intercessão em forma de "fogo", castigo, sobre aqueles que ainda não conhecem toda a verdade]; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terramotos [grande terramoto quando o decreto dominical se tornar universal - Eventos Finais, pág. 119].

E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las [juízos misericordiosos]." Ap. 8:3-6(ARA).


Temos nestes versos um pequeno vislumbre daquilo que se passará no santuário celestial imediatamente antes do toque das 7 trombetas no fim do tempo. O fim da intercessão pelos santos e do respectivo juízo investigativo, e a intercessão por meio do castigo por aqueles que não tiveram os mesmos privilégios quanto ao conhecimento da verdade.


O altar de ouro, no lugar santo, onde era aspergido uma pequena parte do sangue do animal morto (Lv. 4:17,18), servia para queimar e oferecer o incenso, símbolo das orações dos santos. Sobre o altar, estava um incensário que continha brasas, e todos os dias de manhã e à tarde era ali oferecido incenso. No dia da expiação, o sumo-sacerdote também oferecia incenso no lugar santíssimo:


“Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante de Yahuh, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo perante Yahuh, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra.” Lv. 16:12.


Devemos ter em mente que, numa aplicação escatológica das trombetas, Yahushua não se encontra mais no lugar santo mas no santíssimo, continuando a interceder por Seu professo povo e investigando os casos de cada um, desde os mortos até aos vivos. Na aplicação histórica das trombetas Yahushua, estando no lugar santo a interceder por Seu professo povo, judeus e gentios convertidos ao Ungido, estava ainda a interceder por mais uma geração do povo judeu, que não tinha culpa do pecado de seus pais. Mas havendo essa geração rejeitado o Salvador como seus pais o fizeram, logo a graça terminou para eles e foram castigados com “fogo” lançado do altar. Jerusalém foi então destruída, cerca de 40 anos depois, uma geração (Lc. 21:32; O Grande Conflito, pág. 25).

Assim, este anjo representado como estando no lugar santo, oferecendo muito incenso pelos santos, isto é, intercedendo por eles, é na realidade o Ungido, Miguel, o “Anjo de Yahuh”. Presentemente, Ele está intercedendo, mas no lugar santíssimo para ali fazer expiação pelos santos vivos. Quando terminar, Ele tomará o incensário de ouro, enchê-lo-á de brasas, e lançá-lo-á na terra, simbolizando ao mesmo tempo, o final da intercessão pelos santos já inscritos no livro da vida, e o início de uma intercessão especial em forma de castigo para advertir o povo do Altíssimo que ainda está em Babilónia (Ap.18:4).



Yahushua disse: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.” Apoc. 3: 19 (ARA)


“Caiu, caiu a grande Babilónia”. “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” Apoc. 18:2,4 (ARC).


O Altíssimo, em sua misericórdia, utilizará meios severos para despertar e chamar Seu povo que ainda está em Babilónia. Nesta altura, o tempo da graça para o professo povo do Altíssimo, os adventistas do sétimo dia, individualmente, já terá terminado. Acredito hoje, muito sinceramente, que desde a aprovação oficial das actuais doutrinas da igreja adventista em 1980, entre elas as doutrinas pagãs da trindade e da natureza do Ungido sem tendência para o pecado, esta instituição ou organização, foi completamente rejeitada pelo Altíssimo. Resta assim oportunidade para cada adventista de reconhecer a apostasia e abandonar aquela que se tornou uma "filha de Babilónia". Quanto àqueles que uma vez fizeram parte do povo do Altíssimo, mas que desprezaram a luz concedida, para estes os juízos do Altíssimo não serão misericordiosos, mas punitivos:

“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há-de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho do Altíssimo, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” Hb. 10:26-29.


"Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa do Altíssimo; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho do Altíssimo?" I Pe. 4;17.

“No lugar santíssimo vi uma arca, cujo cimo e lados eram de ouro puríssimo. Em cada uma de suas extremidades estava um lindo querubim, com as asas estendidas sobre ela. Tinham o rosto voltado um para o outro, e olhavam para baixo. Entre os anjos havia um incensário de ouro. Por cima da arca, onde os anjos estavam, havia uma glória extraordinariamente fulgurante, com a aparência de um trono em que o Altíssimo habitava. Yahushua ficou ao lado da arca e, ao ascenderem para Ele as orações dos santos, o incenso ardia e, com o incenso, Ele oferecia as orações a Seu Pai. ” Vida e Ensinos, pág. 90.


"Vi anjos indo aceleradamente de um lado para o outro no Céu. Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e referiu a Yahushua que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados [ver Ez. 9:3,4; Test. Igr., vol. 3, pág. 265-267]. Então vi Yahushua, que havia estado a ministrar diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: "Está feito." Eventos Finais, pág.197.


Este “Está feito” refere-se ao fim do tempo da graça para os adventistas do sétimo dia.

Os 144 mil

“E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Altíssimo vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Altíssimo. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.” (Apoc. 7:1-4).


Como parte da descrição da quinta trombeta está escrito: “... e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão somente aos homens que não têm o selo do Altíssimo sobre a fronte. ” Apoc. 9:4 (ARA)

Também aqui se faz alusão ao selo do Altíssimo colocado nas frontes dos 144.000. Existe uma relação entre estes dois textos. Ambos, de uma forma directa ou indirecta, fazem referência aos selados do Altíssimo que estarão vivos por ocasião da vinda de Yahushua, em número de 144.000, provenientes das 12 tribos de Israel. (Faltam as tribos de Dã e Efraim, pois foi em seu território que foram colocados os bezerros de ouro - I Reis 12: 29. No entanto, houve sempre um remanescente fiel - II Cr. 11:16.) O Altíssimo prometeu congregar de novo o Seu povo, os israelitas fiéis - Is. 11:12; Apoc. 7:3,4. Essas promessas ainda não se cumpriram. Isto confirma mais uma vez a escatologia das 7 trombetas, uma vez que o selamento dos 144 mil é um acontecimento dos últimos dias.


Nas trombetas – as 7 primeiras pragas – os 4 ventos já terão sido soltos, pois os santos já foram selados e as árvores, a terra e o mar já foram atingidos por esses juízos.

As 7 trombetas, tal como as 7 últimas pragas, são juízos do Altíssimo enviados à Terra, mas os que têm o selo  do Altíssimo não os sofrerão (Ap. 9:4; 16:2; Sl. 91:1, 10), tal como os israelitas no passado foram poupados de sofrer as pragas do Egipto (Êx. 8:22,23; 9:4-6, 26).

"Os que se estão unindo com o mundo, estão-se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se humilham diante do Altíssimo, e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o selo do Altíssimo. Quando sair o decreto [dominical], e o selo for aplicado, seu carácter [dos 144000], permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.
Agora é o tempo de preparar-nos. O selo do Altíssimo jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que recebem o selo devem ser imaculados diante do Altíssimo - candidatos para o Céu. Pesquisai as Escrituras por vós mesmos, para que possais compreender a terrível solenidade do tempo presente." Testemunhos Selectos, Vol. 2, pág. 71.

"A grande questão que está tão próxima [o cumprimento da lei dominical] eliminará aqueles a quem o Altíssimo não designou, e Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia." Eventos Finais, pág. 155.

"Os lugares vagos nas fileiras serão preenchidos pelos que foram representados pelo Ungido como tendo chegado na hora undécima. Há muitos com quem o Espírito do Altíssimo está lutando. O tempo dos juízos destruidores da parte do Altíssimo [para o Seu professo povo] é o tempo de misericórdia para aqueles que [agora] não têm oportunidade de aprender o que é a verdade [referência às trombetas que são também pragas, depois da lei dominical]. Yahuh olhará para eles com ternura. Seu coração compassivo se enternece, e a mão de Yahuh ainda está estendida para salvar, enquanto a porta é fechada para os que não querem entrar [os adventistas do sétimo dia infiéis]. Será admitido um grande número de pessoas que nestes últimos dias ouvirem a verdade pela primeira vez." Idem, pág. 157.


Os 144000 são um número literal (Ver Primeiros Escritos, pág. 15), são descendentes das 12 tribos de Israel espalhadas por toda a terra (quer tenham consciência disso ou não), que tendo também feito parte da igreja adventista do sétimo dia, a abandonaram finalmente por sua apostasia. Estes, de uma maneira especial, alcançarão um relacionamento muito íntimo com o Ungido e a perfeição.


Muitos entre os remanescentes adventistas serão selados, mas nem todos farão parte do grupo dos 144000. Crianças, idosos e outros serão chamados ao descanso (Eventos Finais, pág. 119, 120), pois não estarão preparados para suportar o tempo de angústia. Todos os salvos terão sido selados, mas os 144000 serão um grupo especial que reflectirá o carácter do Ungido. São aqueles que gemem e estão em agonia pelos pecados em Jerusalém - a professa igreja do Altíssimo (Testemunhos Para a Igreja Vol. 3, pág. 265-267).

Depois que saia o decreto dominical, termina o selamento entre o professo povo do Altíssimo. O trigo é completamente separado do joio. Começarão então a cair os juízos misericordiosos do Altíssimo sobre a terra, e os 144000 irão clamar, cheios do Espírito Santo: "Sai dela povo meu", despertando o povo do Altíssimo que ainda se encontra em Babilónia. Quando este segundo grupo tiver sido completamente selado, então Yahushua se retirará para sempre do lugar santíssimo, e virão então as 7 últimas pragas, e o grande tempo de angústia.

“Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostrarem fiéis aos preceitos divinos receberam "o selo do Altíssimo vivo". Cessa então Yahushua de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos, e com grande voz diz: "Está feito."” Eventos Finais, pág. 197.


É importante compreendermos e retermos alguns pontos:

a) A sacudidura ocorre, de uma forma especial, ao sair o decreto dominical nos Estados Unidos.
b) Pouco tempo depois, ao se tornar esse decreto universal, termina definitivamente o tempo da graça para os adventistas do sétimo dia em geral, ou seja, para todos aqueles que conheceram toda a verdade. Ainda que em apostasia, esta igreja e suas diversas ramificações têm sido advertidas por movimentos ou minorias quanto aos seus erros e pecados, tais como os que já mencionámos antes.
c) Só então começarão a tocar as trombetas, e a cair os respectivos juízos misericordiosos do Altíssimo.
d) Só depois das trombetas terminará o tempo da graça para o mundo em geral.


Paralelo Com Daniel 12

Este capítulo de Daniel, além de ter uma clara aplicação no passado, tem também uma aplicação escatológica. Yahushua, representado na visão pelo homem vestido de linho (O Grande Conflito, pág. 472), disse a Daniel: “E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.” Dan. 12:11-13.

“O tempo em que o sacrifício contínuo for retirado” em Daniel, é um claro paralelo com a descrição do incensário ser lançado na terra com fogo, em Apocalipse. É uma referência ao fim da intercessão pelos santos, o fim do tempo da graça para os professos adventistas do sétimo dia. "Posta a abominação desoladora”, é uma clara referência ao decreto dominical.

“O Salvador advertiu a Seus seguidores: "Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, atenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes." Mat. 24:15 e 16; Luc. 21:20. Quando os símbolos idolátricos dos romanos fossem erguidos em terra santa, … então os seguidores do Ungido deveriam achar segurança na fuga.” O Grande Conflito, pág. 26.

Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação [Estados Unidos] o poder, no decreto que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas.” Testemunhos Selectos, Vol. 2, pág. 166, (1885).

É necessário que compreendamos que aquilo que no passado se cumpriu de uma forma simbólica, será literal no tempo do fim, não se aplicando mais a regra de um dia para cada ano.

Assim podemos concluir:
A partir do instante em que saia o decreto dominical nos Estados Unidos, haverá 1290 dias (tempo de graça restante), ou seja, 3 anos e 7 meses.

Um mês depois (1290-1260=30 dias), haverá “um tempo, tempos e metade do tempo” (Dan. 12:7), ou seja, 1260 dias (três anos e meio) de perseguição.

Sendo que no passado, o fim dos 1260 dias corresponde ao fim do tempo de perseguição papal, da tortura e morte, no futuro corresponderá ao fim do tempo de graça para o mundo, e à saída de Yahushua do lugar santíssimo, pois a partir desta altura não haverão mais mártires (Eventos Finais, pág. 227). Haverá perseguição, mas nenhum dos 144000 será ferido ou morto.

Daniel 12:12 menciona ainda 1335 dias iniciados, tal como no passado, com os 1290 dias. Yahushua disse a Daniel: “Tu … descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias”, ou seja no final dos 1335 dias, haverá uma ressurreição especial, da qual fará parte Daniel, nas vésperas da vinda do Ungido:
“Abrem-se sepulturas, e "muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno". Dan. 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido pelo Altíssimo com os que guardaram a Sua lei. "Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia do Ungido, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.” O Grande Conflito, pág. 643.

Entre o fim dos 1290 dias - o fim do tempo da graça para o mundo - e esta ressurreição especial, haverão 45 dias (1335-1290=45). Sabemos que depois de começarem a cair as primeiras das sete últimas pragas, sairá o decreto de morte. Entretanto começará a chamada angústia de Jacó, tempo de terrível prova, o qual se prolongará por 40 dias de jejum parcial e oração, e de “grande tribulação”. Nesta altura ser-nos-á assegurado, pelo ministério dos anjos, apenas pão e água. Comeremos apenas o suficiente para manter a vida (Eventos Finais, pág. 219, 227, 228).

O próprio  Yahushua disse que assim como foi nos dias de Noé seria na vinda do Ungido (Mt. 24: 37), Noé e a sua família, depois de 7 dias de prova em que não choveu, tiveram ainda quarenta dias de terrível prova, enquanto as águas enchiam a terra e a arca era sacudida terrivelmente (Gn. 7:12, 17; Redimidos, pág. 48).

Também Yahushua no deserto teve uma prova de 40 dias (Mt. 4:1,2), e os 144000, que irão reflectir o carácter perfeito e imaculado do Ungido, passarão pela mesma experiência:
“Estas pragas [as sete últimas] enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as pragas cessariam. Saiu um decreto para se matarem os santos, o que fez com que estes clamassem dia e noite por livramento. Este foi o tempo de angústia de Jacó. Então todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz do Altíssimo.” Eventos Finais, pág. 211.

Convém ainda lembrar que existem muitas semelhanças com o próprio ministério de Yahushua e também de Seus discípulos. A duração do Seu ministério foi de 3 anos e meio. E já depois de ter ressuscitado e de ter ascendido ao céu, a fim de se apresentar ao Pai e ter a certeza da aceitação do Seu sacrifício, Yahushua passou ainda 40 dias na terra fortalecendo os Seus discípulos. Assim, o ministério dos 144000 durante o alto clamor, será também de 3 anos e meio, 1260 dias. Terminado este período, Yahushua sai do santuário celestial, a fim de defender e fortalecer os 144000, que passarão pela angústia de Jacó durante 40 dias:

"E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro." Dan. 12:1.

"Assim como Satanás influenciou Esaú a marchar contra Jacó, instigará os ímpios a destruírem o povo do Altíssimo no tempo de angústia. E assim como acusou a Jacó, acusará o povo do Altíssimo. Conta com as multidões do mundo como seus súditos; mas o pequeno grupo que guarda os mandamentos do Altíssimo, está resistindo a sua supremacia. Se ele os pudesse eliminar da Terra, seu triunfo seria completo. Ele vê que santos anjos os estão guardando, e deduz que seus pecados foram perdoados; mas não sabe que seus casos foram decididos no santuário celestial. Tem um conhecimento preciso dos pecados que os tentou a cometer, e apresenta esses pecados diante do Altíssimo sob a mais exagerada luz, representando a este povo como sendo precisamente tão merecedor como ele mesmo da exclusão do favor do Altíssimo. Declara que com justiça Yahuh não pode perdoar-lhes os pecados, e, no entanto, destruir a ele e seus anjos. Reclama-os como sua presa, e pede que sejam entregues em suas mãos para os destruir." O Grande Conflito, pág. 624.

O Senhor promete: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. " Ap. 3:10.

"Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos no Ungido. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas o Ungido declarou de Si mesmo: "Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim." João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho do Altíssimo que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia." O Grande Conflito, pág. 628.

Por isso mesmo é que está escrito "Ao que vencer... como eu venci" (Ap. 3:21). Os 144000 alcançarão um carácter imaculado como o de Yahushua, e estarão aptos a passar pela prova final, a grande angústia.

Durante o mês que intercala o início dos 1290 dias e o início dos 1260, terminará a sacudidura e o selamento. Antes do alto clamor, o remanescente do Altíssimo, já purificado, estará reunido a fim de receber a chuva serôdia (At. 1:3; 2:1). Assim, cheios do Espírito Santo, proclamarão poderosamente as mensagens dos três anjos, bem como a mensagem do 4º anjo (Ap. 18:4). A eles se reunirão os trabalhadores da hora undécima (Mat. 20:6,7), povo do Altíssimo saído de Babilónia.


Paralelo Com a Destruição de Jerusalém

Existe também um claro paralelo entre os sinais que ocorrerão antes do começo das trombetas e os que ocorreram antes da destruição de Jerusalém:

O relato bíblico descreve que antes do começo das trombetas “… houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.” (Ap. 8:5).

Ellen White cita escritos históricos que descrevem o que se passou quatro anos antes da destruição de Jerusalém, nas vésperas do cerco de Céstio:

“Apareceram sinais e prodígios, prenunciando desastre e condenação. Ao meio da noite, uma luz sobrenatural resplandeceu sobre o templo e o altar. Sobre as nuvens, ao pôr-do-sol, desenhavam-se carros e homens de guerra reunindo-se para a batalha.

Os sacerdotes que ministravam à noite no santuário, aterrorizavam-se com sons misteriosos; a terra tremia e ouvia-se multidão de vozes a clamar: "Partamos daqui!"

A grande porta oriental, tão pesada que dificilmente podia ser fechada por uns vinte homens, e que se achava segura por imensas barras de ferro fixas profundamente no pavimento de pedra sólida, abriu-se à meia-noite, independente de qualquer agente visível. - História dos Judeus, de Milman, livro 13.” O Grande Conflito, pág. 27.

Historicamente, no ano 70 d.c., as trombetas começaram a tocar. E ao longo de cerca de 1800 anos cada trombeta foi tocando. É interessante notar que sinais e prodígios se manifestaram 4 anos antes, anunciando claramente que a destruição da cidade rejeitada e condenada, estava prestes a chegar. O tempo de graça concedido a mais uma geração estava quase no limite.

Da mesma forma, ao terminar o tempo de graça para a última geração de adventistas do sétimo dia, com a chegada do decreto dominical universal, ocorrerão sinais em todo o mundo:

“Quando as leis dos homens forem exaltadas acima das leis do Altíssimo, quando os poderes da Terra procurarem obrigar os homens a guardar o primeiro dia da semana, sabei que chegou o tempo para o Altíssimo agir.

A substituição da lei do Altíssimo pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar universal, o Altíssimo Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra.” Eventos Finais, pág. 118, 119.

Muito em breve, assim que saia o decreto dominical universal, haverá então um forte terramoto que abalará toda a Terra! Os terramotos que agora sacodem a Terra, aqui ou ali, são apenas uma pequena amostra do que será nesse dia. São advertências para que nos preparemos para o que está para vir.
O que fazemos de nós mesmos no tempo da graça, isso havemos de permanecer por toda a eternidade. A morte traz a dissolução do corpo, mas não opera mudança no caráter. A vinda do Ungido não nos muda o caráter; fixa-o apenas para sempre, além da possibilidade de qualquer mudança.

Devemos aproveitar ao máximo nossas oportunidades actuais. Não nos será concedido outro tempo de graça em que possamos preparar-nos para o Céu. Esta é nossa única e derradeira oportunidade para formar caracteres que nos habilitem para o futuro lar que Yahuh preparou para todos os que obedecem aos Seus mandamentos.Eventos Finais, pág. 203.

(Num próximo artigo analisaremos cada uma das trombetas em particular)

Btn_blue_30x30

A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


Btn_blue_122x44
"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.