Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Interrogações acerca da palavra ámen

Será a palavra ámen/amém verdadeiramente de origem hebraica ou pagã?!
Haverá alguma relação entre esta palavra e ámon/ammom, um falso deus, o ídolo egípcio?!




Tradicionalmente temos a palavra amén como algo sagrado, e que obrigatoriamente deve concluir todas as nossas orações. Várias são as teorias tentando explicar que é uma palavra hebraica, que significa assim seja, ou certamente, ou em verdade. Apresenta-se a ideia de que parece originar-se no verbo hebraico 'aman, "ele confirmou...". 
fonte

No entanto, por estranho que pareça, existe uma grande semelhança com Amman ou Amã, actual capital da Jordânia. Foi fundada pelos amonitas, descendentes de Ló e sua filha mais nova (Gén. 19:38), e se chamaria Rabbath Ammon (Dt. 3:11), no tempo do antigo testamento. Se bem que o filho resultante do incesto entre Ló e sua filha, fosse Ben-Ammi, segundo está nas Escrituras Sagradas, porque não se chamaram Amminitas, mas sim Ammonitas?!

Curiosamente em egípcio a palavra amén, tem uma origem muito semelhante, amana.

Como se explica o facto de que no antigo Egipto, uma civilização pagã, se utilizar também a mesma palavra, relacionada com o culto ao sol?!

Se não vejamos.

Como se dá que uma dinastia egípcia tivesse como nome Amenófis ou em egípcio antigo Amen-Hotep (ou seja, amén está satisfeito - fonte) e que um faraó se chamasse Tutankhamen (ou seja, a imagem viva de amén -  fonte)?!

Amon ou Amén era um importante deus egípcio, o equivalente a Zeus e Júpiter, o deus dos deuses. Amon Amen

Analisemos a ocorrência desta palavra nas Escrituras Sagradas. Hebreu Grego

Como podemos confirmar nos links anteriores, a palavra ámen ocorre 30 vezes no antigo testamento, e 143 no novo testamento. É caso para perguntar, se de facto tem origem no hebraico, porquê somente ocorre 30 vezes no primeiro e 143 no segundo?!

Como se dá que sendo uma palavra de origem hebraica, não aparece senão no livro de Números, ou seja, livro posterior ao aparecimento da palavra amén no Egipto?!

Estas ocorrências encontram-se nos livros de Números, Deuterenômio, I Reis, I Crónicas, Neemias, e Salmos. Apenas 6 livros dentre os 39 livros do antigo testamento utilizam esta palavra! 

Não é isto mais do que estranho?!

Já no novo testamento, os 4 evangelhos detêm 2 terços das ocorrências, e Romanos, I e II aos Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colosenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, I e II de Pedro, Judas e Apocalipse, outro terço. É estranho que 5 livros omitam completamente esta palavra, sendo que o livro de Actos e as cartas de João, são dos mesmos autores, respectivamente, do evangelho de Lucas e do evangelho de João e Apocalipse!

Não menos estranho é o facto de que, segundo a Strong's Concordance, a oração que Yahushua ensinou, ou seja, o Pai Nosso, em Mat. 6:9-13, conter esta palavra e em Luc. 11:2-4 a omitir completamente. No entanto, na minha tradução grega do novo testamento essa omissão dá-se em ambos os textos.

De igual maneira é inconcebível, que no meu novo testamento em hebraico, e nas traduções portuguesas, e inglesa que possuo, no final da 1 e 2 epístolas de João, estar a palavra ámen, e nas minhas traduções grega, francesas, e espanhola  não existir essa palavra no lugar citado. 

Passo a referir as ditas traduções:
Novo testamento em hebreu, Le Nouveau Testament en Hébreu et Français, The Society for Distributing Hebrew Scriptures, Maio 2001; traduções de Almeida RC, ACF, RA, sendo que nesta última, no Pai Nosso de Mateus a palavra ámen está entre parêntesis mas nas cartas de João não aparece; tradução inglesa Authorized King James Version; tradução grega Novum Testamentum Graece, Nestle-Aland; traduções francesas NBS édition d'étude e Parole de Vie; tradução espanhola Nueva Reina-Valera 2000.

O mais curioso de tudo é o facto de que nas traduções francesas que possuo não existir a palavra ámem nem em Mat. 6:9-13, nem em Luc. 11:2-4, que é na verdade o texto bíblico que é a nossa oração modelo. 

A "Parole de Vie", de 2004, tem uma nota de roda pé a Mat. 6:13 que diz: " Plusieurs textes anciens ajoutent: "Car pour toujours, tu es le roi, tu es le maître et tu montres ta gloire.". Esta nota refere-se ao facto de que alguns textos antigos acrescentarem o que estamos habituados a ler em português: "...porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.". 

Ou seja, se alguns textos, ou cópias do novo testamento contém a palavra ámem, já se torna uma questão duvidosa e carente de base, uma vez que em Lucas não aparece citado em nenhuma tradução, pelo menos nas que pude analisar. Esta mesma tradução num dicionário final refere que os crentes de início se bem que utilizassem a palavra oralmente, não a traduziam por escrito.

Desta maneira pretendem dizer que mais tarde passaram a escrever esta palavra. Parece-me de igual modo um absurdo esta afirmação, semelhante àquela de se batizar no nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, quando não houve nenhuma instrução específica para o fazer, nem muito menos houve algum caso registrado na Biblía, mas sim de se batizar no nome de Yahushua. 

É inconsistente que a maioria dos escritores bíblicos, omitam a palavra ámem ou amén, e ainda assim se faça tanta teologia à volta de uma palavra, que quanto a mim foi bem forjada e enxertada.

Parece-me ainda uma blasfémia chamar Amém a Yahushua, em Apocalipse, quando se trata de um nome pagão, o de um falso deus, e que significa "o oculto"!

Infelizmente o paganismo foi introduzido nas Sagradas Escrituras, mas pouco a pouco, à medida que a luz for raiando, deve ser completamente eliminado. Se na verdade a intenção inicial fosse a de simplesmente pronunciar um "amén", ou outra qualquer palavra no sentido de se dizer, "que assim seja", ou como conclusão de uma oração, então não existe necessidade de se dizer amén como se houvesse algum poder mágico nessa palavra, muito menos estando ela associada ao paganismo.

Se investigarmos a fundo a oração na Bíblia, veremos que a maior parte das orações foram pronunciadas sem "amén".

É uma blasfémia que se tenha omitido o verdadeiro nome do Altíssimo, para se pronunciar o de um deus falso!    

Glória ao nome de Yahuh, e Seu Filho Yahushua!!

A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.