Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

domingo, 22 de maio de 2011

O Altíssimo Julga no Meio dos deuses

Breve comentário ao salmo 82, onde os filhos do Altíssimo são chamados de deuses [correctamente, altíssimos ou elevados].

“O Altíssimo Criador está na congregação dos poderosos; julga no meio dos altíssimos. (…)
Eu disse: Vós sois altíssimos, e todos vós filhos do Altíssimo.” Sl. 82: 1, 6.

Que altíssimos são estes? Os filhos do Altíssimo Criador são altíssimos?

Yahushua responde-nos a esta questão, ao lermos um dos episódios em que os judeus quiseram apedrejá-Lo:

Eu e o Pai somos um.
Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
Respondeu-lhes Yahushua: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Altíssimo a ti mesmo.
Respondeu-lhes Yahushua: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois altíssimos?
Pois, se a lei chamou altíssimos àqueles a quem a palavra do Altíssimo foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho do Altíssimo?
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.” Jo. 10: 30-37.

Eles achavam que Yahushua blasfemava pelo facto de se confessar o Filho do Altíssimo. Na verdade eles foram até mais longe ao dizerem: “sendo tu homem, te fazes Altíssimo a ti mesmo”. Mas foi isto que Yahushua disse? Não! Ele disse simplesmente: Eu e o Pai somos um."

Noutra ocasião, foi também acusado pois “dizia que o Todo-Poderoso era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Ele.” (Jo. 5:18).

Yahushua afirmava ser Filho do Altíssimo, e não que era igual ao Altíssimo, ou que era o Altíssimo. Nunca Ele o afirmou ou pretendeu. Mas, infelizmente, era isso que os judeus compreendiam. Infelizmente, o mesmo sucede hoje com os trinitários. Pelo facto de Yahushua ser Filho do Altíssimo, pretendem que Ele seja o Eterno, o Todo-Poderoso e Criador de todas as coisas. Mas não é assim!
Yahushua vai então explicar-lhes a questão por meio de Sua Palavra, segundo a lei dos judeus, aquela que Ele mesmo entregou ao homem, estando junto a Seu Pai, no Sinai, ao povo hebreu. Se aqueles que tinham sido chamados por Yahuh para serem um povo peculiar, Seus representantes na Terra, e aos quais foram dados regulamentos tão puros e elevados, foram chamados por Ele próprio de altíssimos e Seus filhos, porque é que Yahushua o Messias, o Seu  Filho unigénito, blasfemava ao dizer-se Filho do Altíssimo?!

Não disse também o Altíssimo acerca de Seu Filho: “Tu és meu Filho…Ó Altíssimo” (Hb. 1: 5, 8)?

Devemos compreender que Yahushua possui a mesma natureza divina de Seu Pai partilhando de Seu Espírito, possuindo a mesma autoridade, porque o Pai o exaltou: “…por isso o Altíssimo, o teu Altíssimo, te ungiu” (Hb. 1:9). Está escrito:

“Por isso, também o Altíssimo o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Yahushua se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Yahushua, o Messias, é o Senhor, para glória do Altíssimo Pai.” Fl. 2: 9-11.

Yahushua mesmo disse: “…meu Pai é maior do que eu” (Jo. 14: 28). E podemos ainda ler:

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que o Altíssimo Criador seja tudo em todos. ” I Cor. 15: 27, 28.

Podemos assim compreender que a acusação dos judeus contra Yahushua era tão descabida quanto a falsa doutrina da trindade que pretende que o Altíssimo é uma composição de três pessoas. Tanto os judeus, no tempo de Yahushua, quanto os adventistas do sétimo dia da actualidade, negam assim que Yahushua é verdadeiramente o Filho do Altíssimo, e que Este é o Pai do Messias.

Não é isto uma verdadeira blasfémia, que os adventistas do sétimo dia pretendam ser filhos do Altíssimo, Seu povo peculiar, e rejeitem que o Messias é Filho do Altíssimo?!

sábado, 21 de maio de 2011

Livro "Um Tempo Para Si"

Ei-lo aí, já chegou!

O último engano da publicadora Servir, já está a ser distribuído, o livro Um Tempo Para Si.

Já havia falado nele, no artigo em que falei de um livro cujos contornos são os mesmos, Do Sábado Para o Domingo:Muito em breve sairá um livro sobre o sábado, e que será distribuído pela igreja adventista do sétimo dia, pelo menos em Portugal, cujo padrão é o mesmo, ou seja, é de molde a preparar o professo povo do Altíssimo, que pretende guardar o sábado de Yahuh, para a aceitação da lei dominical.”
Não comprem nem distribuam este livro, é completamente anti-bíblico. Seus autores estão ligados ao ecumenismo. Sua base é humanista, por isso o título se enfoca no ser humano e não no Altíssimo. O corpo de pastores e anciãos, toda a publicadora Servir, a União, etc., estão minados com maçons e jesuítas, que estão iludindo, enganando e arrastando para a perdição a milhares de adventistas do sétimo dia. Este livro é pior que esterco! Só presta para uma coisa, para ser queimado. Reparem bem nalguns detalhes da capa principal:

E para quem tenha dúvidas de que esta é a capa principal, basta olhar para a lombada do livro e ver como e onde se encontra o símbolo da Servir:

Já repararam nos destaques que fiz na primeira imagem apresentada acima? Em 1º lugar, a entrada de um jardim, visto do lado exterior, fechada! Isto faz-vos lembrar alguma coisa? A proibição do Altíssimo a Adão e Eva de que não poderiam entrar mais no jardim do Éden, tendo colocado querubins para guardarem a entrada (Gén. 3:23, 24).
Em 2º lugar, uma mulher com uma postura sensual, libertina e atrevida, deitada sobre uma cama de rede, fora do jardim, fazendo com ambas as mãos, dois símbolos maçónicos diferentes. Reparem ainda que ela segura uma maçã em sua mão direita. O que é que tudo isto significa? Quem é que vos faz lembrar esta mulher? Eva, não é verdade?! E quem é que falta? O Adão, não é?!
Neste caso, uma mulher representando Eva aparece a descansar sobre uma tradicional cama de rede, com uma maçã na mão e um olhar atrevido. Ora, Eva foi enganada, e tentou enganar a Adão, convidando-o a tomar do fruto proibido que tradicionalmente, se diz ser a maçã. Sabemos que Adão não se deixou enganar mas, temendo a separação de sua mulher, preferiu pecar juntamente com ela, tendo sido ambos expulsos do jardim (Patriarcas e Profetas, págs. 56, 57).
Ou seja, esta imagem significa um convite a tomar do fruto proibido. Qual fruto? O que é que Satanás disse a Eva e esta por sua vez a Adão?
“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque o Altíssimo  sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como o Altíssimo, sabendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gén. 3: 4-6.

Este livro é isso mesmo; Um Tempo Para Si é um convite muito subtil a tomar do fruto proibido, e sermos como o Altíssimo. É uma mistura muito bem preparada e falsificada de verdade com erro, uma oferta diferente da que o Altíssimo nos faz, mas que agrada aos apetites, que é interessante ao coração natural, que apela ao orgulho, ao egoísmo.
Esta é uma das tramas mais bem sucedidas por maçons: Trabalhar por meio de imagens, e repetir ideias que impactem segundo as suas conveniências. Vão ao ponto de estampar seus objectivos na capa principal, pois que muitos leitores não passarão daí. Tomar Um Tempo Para Si, eis o convite de Satanás e seus agentes, por meio daquela mulher, igreja, que tendo sido pura, apostatou.
Os seus modos atrevidos e os símbolos maçónicos, representam bem a realidade da igreja adventista do sétimo dia, a qual se prostituíu, tendo se unido ao ecumenismo e tendo se tornado uma refém de todo o sistema da maçonaria. Caiu, e não se levantará mais, por isso estende o convite para que venham e se prostituam também com ela.

Um Tempo Para Si, é algo muito vago, indefinido, que sugere a necessidade de tomar um tempo, mas a ênfase do livro não é especificar que tempo. Eis o objectivo do livro:

(Pág. 10, par. 2, 1ªP)
A mesma ideia é repetida inúmeras vezes:
“O mandamento do sábado é uma ordem para se trabalhar seis dias e se descansar um.” (Pág. 17, par. 3, 1ªP)
“Deus deu-nos uma razão válida para pararmos o nosso trabalho, de sete em sete dias.” (Pág. 21, par. 1, 1ªP)
“Um dia por semana…” (Pág. 24, 1ªP)
“Apenas 24 horas por semana…” (Pág. 26, par. 1, 1ªP)
Vão mesmo ao ponto de querer distinguir Sábado e sétimo dia:
“A origem da observância do Sábado no sétimo dia de uma semana de sete dias… ” (Pág. 6, par. 3, da 2ªP)
Não se deixem iludir por favor! O objectivo deste livro, ainda que fale da observância do sétimo dia, é preparar as pessoas para se submeterem à lei dominical:
“Mas porquê esperar por iniciativas comunitárias, sociais ou políticas, que nos sugiram ou obriguem a fazer algo que nos beneficia, principalmente quando feito voluntária e livremente?” (Pág. 23, 24, 1ªP)
(O seguinte trecho aparece na parte final do capítulo que especifica que o sábado é o sétimo dia e não outro:) “Espero que tenha apreciado esta reflexão. Apesar de ser verdade, não tenho a pretensão de o ter convencido, com estas poucas palavras, a aceitar que o Sábado é um dia sagrado, que Deus ordena que seja observado de uma forma especial. Nem sequer estou preocupado sobre se o influenciei ou não a dedicar as horas desse dia especial a Deus.” (Pág. 94, par. 3, 1ªP)
“O próprio Cristo foi Quem estabeleceu o Sábado, portanto, só Ele tem autoridade para o abolir ou mudar a promessa a ele ligada para outro dia… ( Pág. 7, par. 5, 2ªP)
Ou seja, está-se a colocar a hipótese de que Yahushua possa aparecer e dizer que mudou o dia de guarda do Sábado para o domingo, e isto apenas dois parágrafos depois de citar Mt. 5:17,18! Isto é abertamente uma rejeição da Palavra do Altíssimo.
Ora, o que é que Ellen White nos advertiu que irá acontecer?! Não foi exactamente que Satanás personificará o Ungido, pretendendo ter sido alterada a santificação do Sábado para o domingo?!
Prestem atenção, pois antes que venha a lei dominical, isto irá acontecer, Satanás personificará Yahushua, o Ungido. Leiam atentamente em:
“Ele curou os doentes no Sábado e mostrou que o Altíssimo trabalhava até no Sábado para enriquecer e preservar a vida.” (Pág. 8, par. 2, 2ªP)
Ou seja, o que estão a transmitir é que, se por circunstâncias excepcionais de crise, a fim de salvar a economia ou a sociedade, e consequentemente assegurar e preservar a vida, seja preciso e até mesmo obrigatório trabalhar ao Sábado, isso não é pecado!

Verdadeiramente, este livro é uma artimanha de Satanás para enredar as almas. Não irei dissecar todas as barbaridades e disparates que nele estão contidos. Apenas quero lançar o alerta, e despertar o povo, para que abram bem os olhos. Apresentarei de seguida alguns detalhes que merecem ser denunciados:
“A ordem “cessar” (ou “repousar”) não é uma ordem para nos abstermos de actividades agradáveis.” (Pág. 19, par. 2, da 1ªP)
Quantas coisas há que são agradáveis mas que não nos são lícitas fazer no dia de Sábado!
Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia de Yahuh, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás em Yahuh, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca de Yahuh o disse.” Is. 58: 13, 14.

“Mas, quando cessamos o nosso labor ao Sábado, também devemos deixar de tentar ser Deus, de sermos o deus da nossa própria vida.” (Pág. 34, par. 2, 1ªP)

Então quer dizer que durante a semana somos, ou pelo menos é-nos lícito tentar ser, deuses?! Um absurdo completo. Linguagem da serpente!

“Mas, para aqueles que pensam como Deus pensa, o descanso é um fim em si mesmo.” (Pág. 35, par. 1, 1ªP)

Novamente uma linguagem ambígua, e que coloca o descanso acima do próprio Altíssimo, fazendo de nós mesmos deuses. Isto é panteísmo, é veneno mortal!

“Entre outras coisas, o Sábado é uma altura de mimar, de cuidar, do espírito.” (Pág. 44, par. 1, 1ªP)

Mimar é satisfazer vontadinhas que nem sempre são boas, mas hedonísticas e egoísticas. Fala-se de cuidar do espírito, mas isso é inverter as coisas, e até espiritualizá-las, como que havendo possibilidade disso sem o Altíssimo. É o Altíssimo quem cuida e opera em nós e não o contrário. Isto é puro humanismo!

Para terminar, quero realçar que tiveram a pouca vergonha de introduzir um lema maçónico como título do cap. 5: “Um Tempo para criar ordem a partir do caos”. E como se não bastasse, pretendem que no Universo do Altíssimo havia caos, e que foi a partir desse caos que Ele criou o mundo:

“A Bíblia começa com caos e daí segue para a ordem.” (Pág. 59, par. 3, 1ªP)

“Quando Deus ordenou que a Terra viesse à existência, Ele pegou no caos incontrolável e transformou-o em ordem.” (Pág. 60, par. 4, 1ªP)

Isto é anti-bíblico, é satânico. É o mesmo que dizer que o Altíssimo não é perfeito, e que aquilo que Ele havia criado outrora, antes da Terra, era algo caótico e descontrolado!

Mas é mais grave ainda. É desculpar o pecado, e pretender que este era inevitável, necessário até, a fim de se conseguir algo melhor. Não admira que por diversas vezes, ao longo deste livro, se apresente a graça barata, onde o Altíssimo faz tudo por nós, e nós não precisamos de fazer nada (exemplos: pág. 45, 47, 51, 80... da 1ªP).

É dizer, e aqui toco mais uma vez no assunto que falei mais acima, que por meio de um sábado, que seguramente não é o sábado bíblico, o Altíssimo irá transformar o caos presente em paz e prosperidade. Isto é afirmar que o Altíssimo irá criar uma nova ordem mundial a partir do caos presente, por meio do sábado espúrio, o domingo.

Penso que fui claro, e já apresentei razões mais que suficientes para que compreendais de que natureza é este livro. Não vem certamente do Altíssimo!

NOTA:
Nas citações retiradas do livro, coloquei 1ªP como referindo-se à parte onde está escrito na capa [para quê?], e 2ªP referindo-se à outra parte, do [porquê?] 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quantos Espíritos Tem Cristo?!

Faço esta pergunta porque ao lermos o livro “O Desejado de Todas as Nações”, torna-se ridículo constatar que, em relação ao Espírito de Cristo ou de Deus, a palavra “espírito” ora aparece com letra inicial maiúscula, ora com letra minúscula. Não há um só Espírito? (Ef. 4:4) Esta é uma das estratégias mais apreciadas pelos trinitários.


Infelizmente, esta questão também se verifica na Bíblia. Nos originais, como já falei noutro artigo, não havia nenhuma diferenciação na aplicação desta palavra fosse relativamente a Deus ou não. Ou se escreve de uma forma ou de outra, mas então convém ser-se sistemático.
Apresento algumas frases e versos onde podemos compreender claramente que não existe uma forma constante e sistemática na aplicação das regras gramaticais:
O Espírito insuflador de vida, brotando da infinita plenitude de Deus, eis o verdadeiro maná. Jesus disse: “O pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá vida ao mundo.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 385, 386 (cap. 41).
Esta é uma das frases onde os trinitários “adventistas do sétimo dia” vêem cair por terra seus falsos argumentos. Neste caso “Espírito” refere-se a Cristo, “o verdadeiro maná”, “O pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá vida ao mundo”. Caso contrário passariam a haver dois manás ou pães celestiais diferentes, o que pertenceria a um campo anti-bíblico. Ainda tentam fazer a aplicação desta palavra a uma pressuposta 3ª pessoa da trindade.
Cristo tornou-Se uma mesma carne connosco, a fim de nos podermos tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de ressurgir do sepulcro - não somente como manifestação do poder de Cristo, mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que vêem a Cristo em Seu verdadeiro carácter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 388. 
Neste caso teve que haver uma astúcia maior. Mas para me exprimir mais facilmente torno a utilizar a imagem da videira. A videira representa Cristo e nós somos as varas. A seiva que flui da cepa principal é diferente da que flui nas varas? De modo nenhum! Se verdadeiramente estivermos ligados a Cristo, então será Seu Espírito a habitar em nós. Lemos em cima que “É por meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna”. É isto que significa se “tornar um espírito com Ele”.
Então, se quisermos ser coerentes e sistemáticos, e porque ao estarmos ligados com Cristo possuímos o Seu Espírito, seremos um só Espírito, com letra inicial maiúscula, com Ele.
Porque é que na frase que citei acima aparece “espírito com letra inicial minúscula? Simplesmente porque seria um absurdo completo tentar introduzir uma 3ª pessoa da trindade num lugar onde não há espaço ou possibilidade de ser inserida, pois ela não existe! Preferiram generalizar a palavra Espírito, rebaixando todo o significado que Cristo lhe quis dar, para que esta questão passasse despercebida. Acabaram assim por rebaixar ao Pai e ao Filho.
Ele tomou a nossa carne, que é da terra, mas possuía o Espírito de Seu Pai, que é de cima, e ai de nós se assim não acontecer connosco!
O Salvador respondeu-lhes: “Isto vos escandaliza? Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos disse são Espírito e vida.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 390.
Qual espírito é que vivifica? É porventura o nosso, para que esteja com letra inicial minúscula? Impossível. Então porque não o colocaram com letra inicial maiúscula? Qual a diferença entre as duas palavras (espírito, Espírito) mencionadas na frase? Nenhuma! Ambas as palavras se referem a Cristo, ao Seu Espírito.
As palavras de Cristo não constituem um ser diferente de Cristo. São caracterizadas por Sua própria essência, por isso “são Espírito e vida”, o Espírito de Cristo, que vivifica.
“Como está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente {Gn 2,7}; o segundo Adão é espírito vivificante.” I Cor. 15: 45 (VC).
Lamentavelmente, repete-se o mesmo erro, a mesma trama suja dos trinitários. Se metessem “espírito” com letra inicial maiúscula então deitariam por terra a trindade. Mais uma vez preferem rebaixar a Cristo. Não é certo que a trindade nega o Pai e o Filho (I Jo. 2:22)?!
Cristo é Espírito vivificante! Não precisamos de outro.
“Nas fronteiras de Tiro e Sidom, fora Seu espírito refrigerado pela sincera confiança da mulher siro-fenícia.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 405.
Então e que dizer da palavra “espírito” neste caso? Alguns vão dizer que era o Seu espírito humano. Mas terá porventura Cristo dois espíritos diferentes, um divino e outro humano? Certamente que não, pois em momento nenhum Ele possuiu duas naturezas separadas! Outros talvez entrem no campo da psicologia e digam que se refere  apenas às suas emoções ou pensamentos.
A palavra “espírito” não deverá ser confundida com meras emoções ou pensamentos ou até mesmo à respiração ou vida (Ec. 2: 26; 3: 19-21; 12:7). No entanto eu acredito que neste caso específico se refira também às emoções e pensamentos de Jesus.
Mas Jesus, como Filho de Deus e participante do Espírito de Seu Pai, tem uma experiência muito mais profunda, bem como terão todos aqueles que estiverem ligados a Ele. Não adianta fugir à verdade! Vejamos o seguinte verso:
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” Ef. 4:30.
Se “o Espírito Santo de Deus” se entristece pela nossa má conduta, porque é que o Espírito de Cristo não haveria de se alegrar e refrigerar pela fé e sinceridade de uma mulher?!
O problema é que se metessem Espírito com maiúscula, então não faria sentido nenhum que se referisse a um ser diferente de Jesus, como nos querem fazer crer os trinitários. Vêem como a letra inicial minúscula ou maiúscula faz muita diferença nesta questão do espírito?
Analisemos ainda outro caso, o da morte de Lázaro:
Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-Se muito em espírito, e perturbou-Se." João 11:33. (…)
Não foi, porém, simplesmente pela simpatia humana para com Maria e Marta, que Jesus chorou. Havia em Suas lágrimas uma dor tão acima da simples mágoa humana, como o Céu se acha acima da Terra. Cristo não chorou por Lázaro; pois estava para o chamar do sepulcro. Chorou porque muitos dos que ora pranteavam a Lázaro haviam de em breve tramar a morte dAquele que era a ressurreição e a vida.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 533.
Esta frase é muito clara! A frase “moveu-Se muito em espírito” refere-se a “uma dor tão acima da simples mágoa humana, como o Céu se acha acima da Terra”. A experiência de Jesus é tão superior em relação a qualquer ser humano quanto o Seu Espírito o é. Portanto não faz sentido quererem diminuir o Espírito divino de Cristo colocando-o com letra inicial minúscula. Reparem como as seguintes frases lançam luz sobre esta:
Sabendo que haviam recebido a inspiração daquela hora, alegrou-Se Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondestes estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim Te aprouve. Tudo por Meu Pai Me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Luc. 10:21 e 22. (…)

Os próprios discípulos deixaram de compreender tudo quanto Jesus lhes desejava revelar; mas de quando em quando, ao entregarem-se ao poder do Espírito Santo, sua mente era iluminada. Percebiam que o poderoso Deus, revestido da humanidade, Se achava entre eles. Jesus regozijava-Se de que, embora os sábios e inteligentes não possuíssem esse conhecimento, houvesse ele sido revelado a esses humildes homens. Freqüentemente, ao apresentar as Escrituras do Antigo Testamento e mostrar sua aplicação a Ele próprio e a Sua obra de expiação, haviam sido despertados por Seu Espírito e erguidos à atmosfera celestial. (…)

A única maneira por que podemos obter mais perfeita compreensão da verdade, é conservar o coração brando e submisso ao Espírito de Cristo. O Desejado de Todas as Nações, pág. 494.

Neste caso já souberam colocar a letra inicial maiúscula na palavra espírito. Não é santo o Espírito de Cristo?! Ou porque aparece “Espírito Santo” os trinitários acham que não se refere a Jesus, mas a um ser diferente?! Fala-se porventura em alguém diferente de Cristo? Não, até porque as expressões “Espírito Santo”, Seu Espírito”, e Espírito de Cristo” referem-se ao próprio Cristo. Estão a ver como a maneira de julgar dos trinitários é parcial e completamente desprezível?!

Porque é que Jesus se alegrou? Porque Seus discípulos haviam recebido a inspiração daquela hora”. Qual inspiração? Quem é que os inspirou? Quem é que falou? Não disse Jesus que Suas palavras “são Espírito e vida”? Como já referi anteriormente, as palavras de Jesus não são um ser diferente dEle mesmo. Então porque é que estas merecem um “Espírito” de letra maiúscula, como Espírito Santo, e noutros casos, como já vimos anteriormente, não?! Não dá para entender, pois isto não passa de jogada de trinitário…

Jesus, o Filho de Deus, o representante do Pai, ao qual Deus sujeitou todas as coisas, alegrou-se em Seu Espírito Santo. É interessante verificar como este verso (Luc. 10:21) se encontra no inglês:

“In that hour Jesus rejoiced in spirit, and said, I thank thee, O Father, Lord of heaven and earth, that thou hast hid these things from the wise and prudent, and hast revealed them unto babes: even so, Father; for so it seemed good in thy sight.(KJ).

É lamentável que uma tradução como a ACF que supostamente seguiu o textus Receptus, coloque Espírito Santo quando no grego apenas está Espírito. Encontramos essa expressão, mas no texto grego Nestle-Aland. Espírito e Espírito Santo neste caso são a mesma coisa pois estão aplicados a Cristo e não sugerem meramente uma questão de pensamentos e emoções. Isso demonstra a confusão dos trinitários!
Também eu exulto e me alegro no Espírito de Cristo pelas verdades que diariamente Ele me tem revelado. Honra e glória ao nosso Deus e Pai, e ao nosso Senhor Jesus Cristo. Amén!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma Imagem à Besta

Imagem de João Paulo II apresentada em sua cerimónia de beatificação. É bastante significativo que neste evento, pela primeira vez em dez séculos, um pontífice "elevou aos altares" o seu predecessor imediato.

É interessante notar como fizeram um quadro gigante deste papa, precisamente acima do lugar onde estava Ratzinger, de tal forma que tomou o lugar de destaque nesta cerimónia:




É bastante significativo que neste evento, pela primeira vez em dez séculos, um pontífice "elevou aos altares" o seu predecessor imediato. Existe um grande simbolismo detrás deste detalhe bem como noutros desta cerimónia!

Não é menos relevante que o Vaticano tenha escolhido o dia 22 de Outubro para celebrar o papa peregrino, agora beatificado:

"Cidade do Vaticano, 12 abr 2011 (Ecclesia) – O Vaticano escolheu o dia 22 de outubro para a celebração da memória litúrgica do futuro beato João Paulo II, inicialmente na diocese de Roma e dioceses da Polónia." http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85186.

Foi apresentada uma ampola com o sangue do novo beato pela protagonista do suposto milagre que permitiu sua beatificação. Ora tudo isto é demonstração clara de que o Vaticano coloca a intercessão deste novo beato em lugar de Jesus Cristo. Em vez de comemorarem a entrada de Jesus no lugar santíssimo, vão celebrar a beatificação de João Paulo II.

Fazendo o paralelo, sabemos também que Jesus, com Seu Pai e os santos anjos, irá voltar, a bem aventurada esperança de todos os verdadeiros filhos de Deus. Não estaremos então a poucos passos de uma falsa aparição de alguém tão apreciado entre toda a cristandade, e  que é, por muitos, colocado no lugar do Filho de Deus? E quem sabe essa dita aparição venha a ter lugar no dia 22 de Outubro, dia em que o movimento adventista do passado esperava a volta de Cristo! É de notar que a maioria deles abandonou o movimento, apresentando a razão de a contagem estar errada... e continuaram a marcar datas. Não seria isto um estratagema satânico para enganar, se possível os escolhidos?

Será este evento um prenúncio do que está para acontecer, o cumprimento de Ap. 17, onde se fala de 7 reis, sendo o 7º de pouca duração?! Por sua vez, o 8º rei também será de pouca duração, mas com a particulariedade de ser um dos 7, e que sua aparição será um engano satânico, aparentando a sua ressurreição. Ora a figura de João Paulo II se encaixa perfeitamente neste cenário. (ver: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/03/o-misterio-da-mulher-e-da-besta-que.html)
Não quero ser dogmático neste assunto, mas penso que devemos estar atentos a tudo quanto possa representar um cumprimento profético. Além disso quero relembrar uma frase de Ellen White a este respeito:
"O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18." Patriarcas e Profetas, págs.166,167.

Uma Parábola Viva

Interessante vídeo de um político português, em que denuncia a corrupção do sistema político e seu envolvimento com a maçonaria.

Apesar deste homem apresentar muitas verdades, sua postura de brincadeira acaba por acarretar descrédito sobre aquilo que diz. Ou seja, uma vez que a maçonaria têm vindo a ser denunciada ao público em geral, pretendem agora, por meio de homens como este, rotular de loucos ou faltos de bom senso e seriedade, todos aqueles que futuramente possam fazer semelhantes e até piores denúncias. Por outro lado, podemos ainda reparar que o próprio jornalista tenta transmitir a ideia de que também ele, José Manuel Coelho, é corrupto. É de notar também que, fazendo ele repetidas acusações aos “ladrões de colarinho branco”*, teve a pouca vergonha de ir vestido precisamente de camisa branca, com casaco preto. Isto demonstra claramente o seu envolvimento com a maçonaria:



Mas o meu objectivo não é falar de políticos, mas sim de aplicar esta parábola viva à igreja adventista do sétimo dia, bem como a todas as demais igrejas, que já estão corrompidas desde há muito tempo. Todo o sistema religioso está corrompido, não há diferença!
Os pastores da igreja adventista são quais “ladrões de colarinho branco", que enganam e vão enchendo os bolsos. Também eles de igual forma estão envolvidos com a maçonaria. A própria justiça e doutrina adventista tornou-se refém da maçonaria. Não digo que os queira varrer, porque já não vale a pena, esta igreja caiu, e não se levantará mais. Mas quero advertir mais uma vez:
Sai Dela Povo Meu!
*Nota: “O nome que tem se firmado no mundo ocidental para os crimes desta natureza é "crime de colarinho branco", em função de seus agentes envergarem, geralmente, os trajes que caracterizam o mundo dos negócios ou da política, como terno, gravata e camisa com colarinho branco.”

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Puzzle Está Perto de se Completar…

Economista português apresenta a idéia de se trabalhar mais 2 horas por semana em tempo de crise para minimizar prejuízos. Acredito que o tempo em que se venha a propor trabalhar mais um dia por semana para ultrapassar uma crise sem precedentes e sem solução, está para breve.  



Tendo em conta os termos legais de trabalho, a rotina ocidental, onde o tempo escasseia, e em termos de viabilidade e produtividade das empresas, tudo aponta não só para mais duas horas, como também para mais um dia de trabalho. Acredito que o tempo em que se venha a propor trabalhar mais um dia por semana para ultrapassar uma crise sem precedentes e sem solução, está para breve.
Tendo ainda em conta o esforço religioso e político-social que está a ser levado a cabo para a guarda do domingo, qual o dia que sobra, nas agendas do mundo, para eventualmente compensar a crise? O Sábado, o 7º dia da semana.
O tempo de tribulação está diante de nós. Estamos nós prontos?!
Estamos dispostos a sofrer a fornalha ardente?
“Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” Dan. 3:17, 18.

sábado, 14 de maio de 2011

Qual a Língua Que Adão Falava?

Na verdade, esta não foi a primeira pergunta que fiz a mim mesmo, mas sim, qual era a língua que se falava antes da confusão das línguas na torre de Babel. Se a língua de Adão e Eva não foi alterada depois do pecado, então a língua que eles falavam no Éden, e na qual transmitiram a verdade aos seus descendentes, inclusivamente Noé, é conhecida. Quê?! Como?! Qual é?!

O grupo daqueles que pretendia construir a torre de Babel, sobretudo da linhagem de Cão (Gén. 10: 9, 10), não permaneceu na verdade transmitida por Noé, e portanto separou-se do grupo de verdadeiros adoradores de Deus:
“E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.” Gén. 11: 2.
Entretanto, depois que começaram a construir a dita torre, e antes que a pudessem terminar, Deus confundiu-lhes a língua:
“Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” Gén. 11: 7.
Ora, se Deus confundiu a língua daqueles que construíam a torre, então, quer dizer que a língua dos que permaneceram nas montanhas, fiéis adoradores do Pai, não foi confundida. Leiamos com atenção as seguintes frases de Ellen White:
Durante algum tempo os descendentes de Noé continuaram a habitar entre as montanhas onde a arca repousara. Aumentando o seu número, a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei, sentiam um incômodo constante pelo ensino e exemplos de seus companheiros tementes a Deus; e depois de algum tempo resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates. Eram atraídos pela beleza do local e fertilidade do solo; e nesta planície decidiram-se a fazer sua morada. (…)
Passando assim os avisos de um para o outro, foi confundida a língua, de modo que se pedia material de que não havia necessidade, e as instruções transmitidas  eram muitas vezes o contrário das que tinham sido dadas. (…)
Até aquele tempo todos os homens falavam a mesma língua; agora, aqueles que compreendiam a fala uns dos outros, uniram-se em grupos; alguns foram para um lado, outros para outro. "O Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a Terra." Gên. 11:8. (…)
Noé, o fiel pregoeiro da justiça, viveu trezentos e cinqüenta anos depois do dilúvio, e Sem quinhentos anos; e assim seus descendentes tiveram oportunidade de familiarizar-se com os mandos de Deus e a história de Seu trato para com os pais. Estavam, porém, indispostos a ouvir estas verdades, que lhes desagradavam; não tinham o desejo de conservar a Deus em seu conhecimento; e pela confusão das línguas ficaram em grande medida excluídos do intercâmbio com aqueles que lhes poderiam proporcionar luz.” Patriarcas e Profetas, págs. 118-120.
Fica bem claro que até à torre de Babel todos falavam a mesma língua. Depois, aqueles que a quiseram construir, perderam a língua original, que era de tal maneira diferente das que falavam agora, que tiveram de se separar em grupos, conforme se podiam entender, por toda a terra. Dentre estes grupos não havia um só que tenha conservado a língua original e por isso já nem mesmo aos que tinham ficado nas montanhas eles podiam entender. Enquanto podiam ouvir o testemunho da verdade, não aproveitaram a oportunidade, e agora era tarde de mais.
Por outro lado, a providência de Deus o determinou, para que não houvesse comunhão entre os fiéis e demais grupos dos infiéis, e viessem assim a ser contaminados por estes últimos.
Infelizmente, até mesmo os descendentes de Noé que permaneceram nas montanhas, sobretudo da linhagem de Sem e Jafé, acabaram por abandonar o culto ao Criador, descendo, e misturando-se com os povos do vale e da planície.
A língua original permaneceu entre uns poucos fiéis, especialmente da linhagem de Sem, entre os quais veio a surgir Abrão (Gén. 11: 10-27). Melquisedeque, a quem Abrão deu os dízimos, era Sem, que ainda era vivo, e que por direito e dever de primogenitura, como o mais velho da família, era sacerdote do Altíssimo (Gén. 14:18-20):
A dedicação do primogênito teve sua origem nos primitivos tempos. Deus prometera dar o Primogênito do Céu para salvar os pecadores. Este dom devia ser reconhecido em todas as famílias pela consagração do primogênito. Devia ser consagrado ao sacerdócio, como representante de Cristo entre os homens.”O Desejado de Todas as Nações, pág. 51, par. 4, cap. 5.
“Foi Cristo que falou através de Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo. Melquisedeque não era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, representante do Pai. E através de todas as gerações do passado, Cristo falou; Cristo dirigiu Seu povo, e tem sido a luz do mundo.” Mensagens Escolhidas, vol. I, pág. 409.
Tanto Isaque como Jacó, muito provavelmente, ainda tiveram o privilégio de conhecer Sem (Gén. 21: 5; 25: 26), visto que ele esteve vivo até Jacó e Esaú terem 50 anos de idade. É interessante notar que, por essa altura, Isaque foi reconhecido por Abimeleque, como o sacerdote de Deus:
“Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR.” Gén. 26: 29.
Ora, a língua de Abrão e de seus descendentes era o Hebreu antigo! Portanto, esta era a língua que Adão e Eva falavam, e na qual as verdades foram transmitidas durante tantos séculos, até ao tempo de Jesus.
Éber ou Héber conforme a tradução utilizada, foi o 3º descendente da linhagem de Sem. Foi durante a sua vida que Deus confundiu as línguas na torre de Babel (Gn. 10:25, 32; 11:8). Daí que a língua de Héber, a original, passou a ser distinguida das outras como o hebreu.
Se pensarmos que o plano de nosso Pai ao encher a Terra (Gén. 1: 28), era preencher as vagas deixadas pelos anjos caídos, então podemos nos perguntar, será o hebreu, em sua forma mais primitiva, a língua dos anjos (I Cor. 13:1)?!
Um dia iremos saber!
O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem para habitar a Terra. Colocaria o homem sob prova a fim de testar sua lealdade, antes que ele pudesse ser posto eternamente fora de perigo. Se ele suportasse o teste com o qual Deus considerava conveniente prová-lo, seria finalmente igual aos anjos. Teria o favor de Deus podendo conversar com os anjos, e estes, com ele.História da Redenção, pág. 19 (Redimidos, pág. 17).
“O Céu triunfará, porque as vagas deixadas pela queda de Satanás e seu exército serão preenchidas pelos remidos do Senhor.” Ellen White, The Upward Look, February, Chapter 47, page 61, p. 7.
Gostaria ainda de fazer um breve comentário a um verso que apresentei anteriormente e que pode gerar confusão:
“Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” Gén. 11: 7.
Este é um daqueles textos ao qual os trinitários gostam de aferrar-se, mas em vão!
Podemos facilmente compreender que as palavras “desçamos e confundamos” têm uma conexão directa com as palavras “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” em Gén. 1:26. Os verbos encontram-se na 1ª pessoa do plural, modo imperativo. Quem é o sujeito em ambos os textos?
O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. (…)
Então eu estava com ele, e era seu arquitecto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;” Prov. 8: 22, 30.
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Heb. 1: 1, 2.
Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado - a criação do mundo.
Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora, disse Deus a Seu Filho: "Façamos o homem à Nossa imagem." Gên. 1:26.” História da Redenção, pags. 20, 21.
Sem dúvidas o sujeito é Deus, falando para Seu Filho Jesus!
É interessante entender que não foi Deus que desceu à torre de Babel, mas os anjos. Bem pode ser que Deus se tenha referido também aos anjos quando disse “desçamos e confundamos”:
Anjos foram enviados para reduzir a nada o propósito dos edificadores.” Patriarcas e Profetas, pág. 119.
A 1ª pessoa do plural, modo imperativo, refere-se a pelo menos duas pessoas. No entanto, é bastante comum que uma pessoa de autoridade utilize esta fórmula para dar ordens aos seus subordinados. O próprio Cristo se sujeita ao Pai (I Cor. 15: 27,28; Mt. 7:8,9).
Perante tudo isto torna-se anti-bíblico, ridículo e inconsistente que três pessoas falassem em coro “desçamos e confundamos”!

A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.