Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

domingo, 22 de maio de 2011

O Altíssimo Julga no Meio dos deuses

Breve comentário ao salmo 82, onde os filhos do Altíssimo são chamados de deuses [correctamente, altíssimos ou elevados].

“O Altíssimo Criador está na congregação dos poderosos; julga no meio dos altíssimos. (…)
Eu disse: Vós sois altíssimos, e todos vós filhos do Altíssimo.” Sl. 82: 1, 6.

Que altíssimos são estes? Os filhos do Altíssimo Criador são altíssimos?

Yahushua responde-nos a esta questão, ao lermos um dos episódios em que os judeus quiseram apedrejá-Lo:

Eu e o Pai somos um.
Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
Respondeu-lhes Yahushua: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Altíssimo a ti mesmo.
Respondeu-lhes Yahushua: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois altíssimos?
Pois, se a lei chamou altíssimos àqueles a quem a palavra do Altíssimo foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho do Altíssimo?
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.” Jo. 10: 30-37.

Eles achavam que Yahushua blasfemava pelo facto de se confessar o Filho do Altíssimo. Na verdade eles foram até mais longe ao dizerem: “sendo tu homem, te fazes Altíssimo a ti mesmo”. Mas foi isto que Yahushua disse? Não! Ele disse simplesmente: Eu e o Pai somos um."

Noutra ocasião, foi também acusado pois “dizia que o Todo-Poderoso era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Ele.” (Jo. 5:18).

Yahushua afirmava ser Filho do Altíssimo, e não que era igual ao Altíssimo, ou que era o Altíssimo. Nunca Ele o afirmou ou pretendeu. Mas, infelizmente, era isso que os judeus compreendiam. Infelizmente, o mesmo sucede hoje com os trinitários. Pelo facto de Yahushua ser Filho do Altíssimo, pretendem que Ele seja o Eterno, o Todo-Poderoso e Criador de todas as coisas. Mas não é assim!
Yahushua vai então explicar-lhes a questão por meio de Sua Palavra, segundo a lei dos judeus, aquela que Ele mesmo entregou ao homem, estando junto a Seu Pai, no Sinai, ao povo hebreu. Se aqueles que tinham sido chamados por Yahuh para serem um povo peculiar, Seus representantes na Terra, e aos quais foram dados regulamentos tão puros e elevados, foram chamados por Ele próprio de altíssimos e Seus filhos, porque é que Yahushua o Messias, o Seu  Filho unigénito, blasfemava ao dizer-se Filho do Altíssimo?!

Não disse também o Altíssimo acerca de Seu Filho: “Tu és meu Filho…Ó Altíssimo” (Hb. 1: 5, 8)?

Devemos compreender que Yahushua possui a mesma natureza divina de Seu Pai partilhando de Seu Espírito, possuindo a mesma autoridade, porque o Pai o exaltou: “…por isso o Altíssimo, o teu Altíssimo, te ungiu” (Hb. 1:9). Está escrito:

“Por isso, também o Altíssimo o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Yahushua se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Yahushua, o Messias, é o Senhor, para glória do Altíssimo Pai.” Fl. 2: 9-11.

Yahushua mesmo disse: “…meu Pai é maior do que eu” (Jo. 14: 28). E podemos ainda ler:

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que o Altíssimo Criador seja tudo em todos. ” I Cor. 15: 27, 28.

Podemos assim compreender que a acusação dos judeus contra Yahushua era tão descabida quanto a falsa doutrina da trindade que pretende que o Altíssimo é uma composição de três pessoas. Tanto os judeus, no tempo de Yahushua, quanto os adventistas do sétimo dia da actualidade, negam assim que Yahushua é verdadeiramente o Filho do Altíssimo, e que Este é o Pai do Messias.

Não é isto uma verdadeira blasfémia, que os adventistas do sétimo dia pretendam ser filhos do Altíssimo, Seu povo peculiar, e rejeitem que o Messias é Filho do Altíssimo?!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.