Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

sábado, 14 de maio de 2011

Qual a Língua Que Adão Falava?

Na verdade, esta não foi a primeira pergunta que fiz a mim mesmo, mas sim, qual era a língua que se falava antes da confusão das línguas na torre de Babel. Se a língua de Adão e Eva não foi alterada depois do pecado, então a língua que eles falavam no Éden, e na qual transmitiram a verdade aos seus descendentes, inclusivamente Noé, é conhecida. Quê?! Como?! Qual é?!

O grupo daqueles que pretendia construir a torre de Babel, sobretudo da linhagem de Cão (Gén. 10: 9, 10), não permaneceu na verdade transmitida por Noé, e portanto separou-se do grupo de verdadeiros adoradores de Deus:
“E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.” Gén. 11: 2.
Entretanto, depois que começaram a construir a dita torre, e antes que a pudessem terminar, Deus confundiu-lhes a língua:
“Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” Gén. 11: 7.
Ora, se Deus confundiu a língua daqueles que construíam a torre, então, quer dizer que a língua dos que permaneceram nas montanhas, fiéis adoradores do Pai, não foi confundida. Leiamos com atenção as seguintes frases de Ellen White:
Durante algum tempo os descendentes de Noé continuaram a habitar entre as montanhas onde a arca repousara. Aumentando o seu número, a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei, sentiam um incômodo constante pelo ensino e exemplos de seus companheiros tementes a Deus; e depois de algum tempo resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates. Eram atraídos pela beleza do local e fertilidade do solo; e nesta planície decidiram-se a fazer sua morada. (…)
Passando assim os avisos de um para o outro, foi confundida a língua, de modo que se pedia material de que não havia necessidade, e as instruções transmitidas  eram muitas vezes o contrário das que tinham sido dadas. (…)
Até aquele tempo todos os homens falavam a mesma língua; agora, aqueles que compreendiam a fala uns dos outros, uniram-se em grupos; alguns foram para um lado, outros para outro. "O Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a Terra." Gên. 11:8. (…)
Noé, o fiel pregoeiro da justiça, viveu trezentos e cinqüenta anos depois do dilúvio, e Sem quinhentos anos; e assim seus descendentes tiveram oportunidade de familiarizar-se com os mandos de Deus e a história de Seu trato para com os pais. Estavam, porém, indispostos a ouvir estas verdades, que lhes desagradavam; não tinham o desejo de conservar a Deus em seu conhecimento; e pela confusão das línguas ficaram em grande medida excluídos do intercâmbio com aqueles que lhes poderiam proporcionar luz.” Patriarcas e Profetas, págs. 118-120.
Fica bem claro que até à torre de Babel todos falavam a mesma língua. Depois, aqueles que a quiseram construir, perderam a língua original, que era de tal maneira diferente das que falavam agora, que tiveram de se separar em grupos, conforme se podiam entender, por toda a terra. Dentre estes grupos não havia um só que tenha conservado a língua original e por isso já nem mesmo aos que tinham ficado nas montanhas eles podiam entender. Enquanto podiam ouvir o testemunho da verdade, não aproveitaram a oportunidade, e agora era tarde de mais.
Por outro lado, a providência de Deus o determinou, para que não houvesse comunhão entre os fiéis e demais grupos dos infiéis, e viessem assim a ser contaminados por estes últimos.
Infelizmente, até mesmo os descendentes de Noé que permaneceram nas montanhas, sobretudo da linhagem de Sem e Jafé, acabaram por abandonar o culto ao Criador, descendo, e misturando-se com os povos do vale e da planície.
A língua original permaneceu entre uns poucos fiéis, especialmente da linhagem de Sem, entre os quais veio a surgir Abrão (Gén. 11: 10-27). Melquisedeque, a quem Abrão deu os dízimos, era Sem, que ainda era vivo, e que por direito e dever de primogenitura, como o mais velho da família, era sacerdote do Altíssimo (Gén. 14:18-20):
A dedicação do primogênito teve sua origem nos primitivos tempos. Deus prometera dar o Primogênito do Céu para salvar os pecadores. Este dom devia ser reconhecido em todas as famílias pela consagração do primogênito. Devia ser consagrado ao sacerdócio, como representante de Cristo entre os homens.”O Desejado de Todas as Nações, pág. 51, par. 4, cap. 5.
“Foi Cristo que falou através de Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo. Melquisedeque não era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, representante do Pai. E através de todas as gerações do passado, Cristo falou; Cristo dirigiu Seu povo, e tem sido a luz do mundo.” Mensagens Escolhidas, vol. I, pág. 409.
Tanto Isaque como Jacó, muito provavelmente, ainda tiveram o privilégio de conhecer Sem (Gén. 21: 5; 25: 26), visto que ele esteve vivo até Jacó e Esaú terem 50 anos de idade. É interessante notar que, por essa altura, Isaque foi reconhecido por Abimeleque, como o sacerdote de Deus:
“Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR.” Gén. 26: 29.
Ora, a língua de Abrão e de seus descendentes era o Hebreu antigo! Portanto, esta era a língua que Adão e Eva falavam, e na qual as verdades foram transmitidas durante tantos séculos, até ao tempo de Jesus.
Éber ou Héber conforme a tradução utilizada, foi o 3º descendente da linhagem de Sem. Foi durante a sua vida que Deus confundiu as línguas na torre de Babel (Gn. 10:25, 32; 11:8). Daí que a língua de Héber, a original, passou a ser distinguida das outras como o hebreu.
Se pensarmos que o plano de nosso Pai ao encher a Terra (Gén. 1: 28), era preencher as vagas deixadas pelos anjos caídos, então podemos nos perguntar, será o hebreu, em sua forma mais primitiva, a língua dos anjos (I Cor. 13:1)?!
Um dia iremos saber!
O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem para habitar a Terra. Colocaria o homem sob prova a fim de testar sua lealdade, antes que ele pudesse ser posto eternamente fora de perigo. Se ele suportasse o teste com o qual Deus considerava conveniente prová-lo, seria finalmente igual aos anjos. Teria o favor de Deus podendo conversar com os anjos, e estes, com ele.História da Redenção, pág. 19 (Redimidos, pág. 17).
“O Céu triunfará, porque as vagas deixadas pela queda de Satanás e seu exército serão preenchidas pelos remidos do Senhor.” Ellen White, The Upward Look, February, Chapter 47, page 61, p. 7.
Gostaria ainda de fazer um breve comentário a um verso que apresentei anteriormente e que pode gerar confusão:
“Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” Gén. 11: 7.
Este é um daqueles textos ao qual os trinitários gostam de aferrar-se, mas em vão!
Podemos facilmente compreender que as palavras “desçamos e confundamos” têm uma conexão directa com as palavras “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” em Gén. 1:26. Os verbos encontram-se na 1ª pessoa do plural, modo imperativo. Quem é o sujeito em ambos os textos?
O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. (…)
Então eu estava com ele, e era seu arquitecto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;” Prov. 8: 22, 30.
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Heb. 1: 1, 2.
Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado - a criação do mundo.
Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora, disse Deus a Seu Filho: "Façamos o homem à Nossa imagem." Gên. 1:26.” História da Redenção, pags. 20, 21.
Sem dúvidas o sujeito é Deus, falando para Seu Filho Jesus!
É interessante entender que não foi Deus que desceu à torre de Babel, mas os anjos. Bem pode ser que Deus se tenha referido também aos anjos quando disse “desçamos e confundamos”:
Anjos foram enviados para reduzir a nada o propósito dos edificadores.” Patriarcas e Profetas, pág. 119.
A 1ª pessoa do plural, modo imperativo, refere-se a pelo menos duas pessoas. No entanto, é bastante comum que uma pessoa de autoridade utilize esta fórmula para dar ordens aos seus subordinados. O próprio Cristo se sujeita ao Pai (I Cor. 15: 27,28; Mt. 7:8,9).
Perante tudo isto torna-se anti-bíblico, ridículo e inconsistente que três pessoas falassem em coro “desçamos e confundamos”!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.