Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Na Presença de Jesus

Podemos nós experimentar verdadeiramente a presença de Jesus ao nosso lado? Se Ele está a interceder por nós no Santuário Celestial, como é que isso ocorre? Deixará porventura o Senhor o Lugar Santíssimo para vir à Terra?! Como poderia Ele estar ao lado de cada um de nós ao mesmo tempo?! Muitas vezes me perguntei, como poderia Cristo ter aparecido a Paulo, se Ele se achava no lugar Santo do Santuário Celestial?! (Clica no título para ler o artigo completo)



Vamos analisar alguns versos de Actos dos Apóstolos que creio trazerem luz sobre este assunto:

"Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.”;

“E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. (…)
E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho.”;
“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. (…)
E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.”;

E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.
Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. (…)
E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. (…)
E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras. (…)
E eis que diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.”;

“E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias. (…)
E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. (…)
E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos judeus esperava. (…)
E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo. (…)
E acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão…”;

“E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito [de Jesus, como está no original] não lho permitiu.”;

E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales”.
At. 7: 55, 56; 8: 26, 29, 39; 9: 3, 4, 5, 10; 10: 13, 14, 19, 22, 31; 12: 7, 9, 11, 15, 17; 16: 6, 7; 18: 9.
Começamos por ler que Estêvão em visão, “viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus”, ou seja, em Seu ministério no santuário celestial. Entretanto “o anjo do Senhor falou a Filipe”. Que anjo é este?! E ainda no mesmo relato lemos que “o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe”. Que diferença existe entre “o anjo do Senhor” e “o Espírito do Senhor”? Serão personagens diferentes? Não faria sentido! O mesmo que falou é o mesmo que arrebatou. Se pensarmos que os anjos são “espíritos ministradores”, a expressão “o anjo do Senhor”, poderia ser facilmente substituída por “o Espírito do Senhor”, ou seja, o anjo ou mensageiro que Deus enviou como Seu representante num determinado momento, para uma missão específica. Teria sido Gabriel ou referir-se-á simplesmente ao anjo de Filipe?
Devemos compreender que a expressão “o Espírito do Senhor”, não se refere a um anjo em específico, mas à autoridade e poder de Deus concedidos aos anjos em geral a fim de nos ministrarem todas as bênçãos celestiais. Se bem que em determinados contextos a expressão “o anjo do Senhor” se refira a Jesus e também a Gabriel, pode também referir-se ao nosso anjo da guarda (Sl. 34:7; Ler em: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/03/o-anjo-da-sua-presenca.html).
Entretanto, a visão que Paulo teve quando ia para Damasco traz mais esclarecimento. Ele ouviu “uma voz” e “subitamente o cercou um resplendor de luz do céu”. Tudo indica a presença de um ser celestial. A frase “E disse o Senhor: Eu sou Jesus será por si mesma uma demonstração da presença física de Jesus?! A expressão que aparece posteriormente e disse-lhe o Senhor em visão” referindo-se a Ananias, demonstra que não. Tanto este, como Estevão e Paulo, contemplaram e/ou ouviram Jesus Cristo em visão. Isto remete-nos mais uma vez ao ministério dos anjos.
Seguidamente lemos sobre a experiência de Pedro e Cornélio. Semelhantemente, enquanto Pedro descansava naquele terraço à beira-mar, “foi-lhe dirigida uma voz”. Sem haver referência a de quem seria a voz, ele respondeu utilizando a expressão “Senhor”. Certamente que foi um anjo a falar com Pedro, mas Ele dirigiu-se a Cristo. É interessante pensarmos que em nossas experiências pessoais, sempre que os anjos nos falam ou nos impressionam, não nos dirigimos a eles mas a Deus e Cristo. A frase “pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam” vem confirmar o que já dissemos anteriormente. É muito interessante pensarmos que no caso de Pedro é referido primeiramente “o Senhor” e depois “o Espírito”, e no caso de Cornélio diz-se que foi avisado por um santo anjo”. Mais uma vez se confirma que Cristo fala connosco por meio dos anjos, ou, dito de outra forma, os anjos transmitem-nos ou comunicam-nos o Espírito de Cristo, Sua Palavra e vida, poder e vontade.  
Também neste caso, como no caso em que Pedro foi preso, é referida a glória que acompanhava a presença dos anjos: “diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes” e “sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão”.
Enquanto Pedro refere que “o Senhor enviou o seu anjo”, os irmãos que oravam por Pedro, incrédulos, escutaram o testemunho de Rode e “diziam: É o seu anjo”. Se bem que as expressões anteriores sugiram a presença do anjo Gabriel não encontrei nenhuma indicação nesse sentido.
No entanto, Pedro ao testemunhar “contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão”, pois foi por Sua ordem e autoridade que ele fora liberto.
É ainda notável o facto ocorrido com Paulo e Silas, que “foram impedidos pelo Espírito Santo” e logo de seguida o Espírito [de Jesus, como está no original] não lho permitiu”.
Estas expressões, mais que aos anjos, que são espíritos ministradores, referem-se ao Espírito de Deus e Cristo, do qual os anjos participam constantemente.
Existe uma variedade de termos que se aplicam directamente ao ministério dos anjos. No entanto, outros fazem referência a esse ministério indirectamente, já que remetem a acção para Deus ou Cristo, como é o caso de “o Espírito de Deus” ou “o Espírito de Jesus”. Temos de compreender que a acção dos anjos depende de Deus e Seu Filho, e não o contrário. Estas expressões denotam ainda uma acção conjunta e uma relação bastante estreita entre Pai e Filho, e os anjos. Assim como nós podemos ser um mesmo espírito com Cristo, os anjos também o são, pois também eles estão ligados à Videira Verdadeira que é Cristo:
Cristo tornou-Se uma mesma carne connosco, a fim de nos podermos tornar um espírito com Ele. O Desejado de Todas as Nações, pág. 388. 
Mais uma vez se regista uma visão de Paulo: “E disse o Senhor em visão a Paulo”. Tal e qual frisei inicialmente, não existem indicações, nem faria sentido que Jesus se retirasse do Céu à Terra para aparecer diante de um ser humano, interrompendo Seu ministério celestial em favor de tantos outros, mas sim que tal se dê por meio dos anjos.
Seguidamente apresento algumas frases de Ellen White onde ela apresenta algumas considerações acerca deste tema, e que demonstram bem o que eu apresentei anteriormente:
O anjo apareceu a Cornélio quando este se achava em oração. Ouvindo o centurião alguém a ele dirigir-se pelo nome, ficou atemorizado; todavia compreendeu que o mensageiro viera de Deus, e disse: "Que é, Senhor?" Atos 10:4. (…)
O anjo, depois de sua entrevista com Cornélio, foi a Pedro em Jope. (…)
Um mensageiro das cortes celestes foi enviado ao oficial romano e a Pedro, para que Cornélio pudesse ser posto em contato com quem poderia guiá-lo a maior luz. (…)
O mesmo anjo que viera dos palácios reais para libertar a Pedro, fora o mensageiro da ira e juízo a Herodes. (…)
A experiência de Filipe, incumbido por um anjo do Céu de ir ao lugar onde encontrou alguém que procurava a verdade; a experiência de Cornélio, visitado por um anjo com a mensagem de Deus; de Pedro na prisão e condenado à morte conduzido por um anjo à liberdade - tudo mostra a intimidade da ligação entre o Céu e a Terra.
Para o obreiro de Deus, o relato destas visitas de anjos deve trazer força e coragem. Hoje, tão verdadeiramente como nos dias dos apóstolos, mensageiros celestiais estão a passar por todo o comprimento e largura da Terra, procurando consolar os tristes, proteger os impenitentes, ganhar o coração dos homens para Cristo. Não os podemos ver pessoalmente; não obstante estão conosco, guiando-nos, dirigindo-nos, protegendo-nos.
O Céu se aproxima da Terra por meio daquela mística escada cuja base está firmemente plantada na Terra, enquanto seu último degrau atinge o trono do Ser infinito. Anjos estão constantemente subindo e descendo por esta escada de fulgurante brilho, levando as orações dos necessitados e angustiados ao Pai, no alto, e trazendo bênção e esperança, coragem e auxílio aos filhos dos homens. Esses anjos de luz criam uma atmosfera celestial em redor da alma, erguendo-nos para o invisível e eterno. Não lhes podemos contemplar as formas com nossa vista natural; somente pela visão espiritual podemos distinguir os seres celestiais. Somente o ouvido espiritual pode ouvir a harmonia de vozes celestiais. 

    "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra." Sal. 34:7. Deus encarrega Seus anjos de salvar Seus escolhidos da calamidade, de guardá-los da "peste que anda na escuridão", e da "mortandade que assola ao meio-dia". Sal. 91:6. Repetidas vezes têm anjos falado com homens, do mesmo modo como um homem fala com seu amigo, e os têm levado para lugares livres de perigo. Uma e outra vez têm as encorajadoras palavras dos anjos renovado o ânimo prostrado dos fiéis, desviando-lhes o espírito das coisas da Terra, levando-os a contemplar pela fé as vestes brancas, as coroas, as palmas da vitória que os vencedores receberão junto ao grande trono branco

    É obra dos anjos estarem unidos aos que são provados, aos sofredores e tentados. Trabalham incansavelmente a favor daqueles por quem Cristo morreu. Quando os pecadores são levados a entregar-se ao Salvador, os anjos levam as novas ao Céu, e há grande regozijo entre as hostes celestiais.  (…)

Todos os anjos celestiais estão ao serviço do humilde e crente povo de Deus…. (…)

Precisamos conhecer melhor do que conhecemos a missão dos anjos. Convém lembrar que cada verdadeiro filho de Deus tem a cooperação dos seres celestiais. Exércitos invisíveis, de luz e poder, auxiliam os mansos e humildes que crêem nas promessas de Deus e as reclamam. Querubins, serafins e anjos magníficos em poder, estão à destra de Deus, sendo "todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão-de herdar a salvação". Heb. 1:14.” Actos dos Apóstolos, pág. 134, 135, 139, 140, 152-154.

Depois dos versos, bem como das frases que analisamos, acerca dos anjos, podemos compreender melhor determinadas citações de Ellen White como estas que se seguem:

Embaraçado pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os lugares pessoalmente, portanto foi totalmente para seu benefício [dos discípulos] que Ele deveria deixá-los, ir para Seu Pai, e enviar o Espírito Santo para ser Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é Ele mesmo, despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele Se representaria como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, (embora não seja visto por vós),  [Essa frase foi adicionada por Ellen White.] ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” [João 14:26]. “Mas eu vos digo a verdade; convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” [João 16:7].” Manuscript Releases, vol. 14, pág. 23, par. 3.

Devemos compreender que o Consolador é Cristo, por meio de Seus anjos. Convêm lembrar o que já lemos anteriormente:

Hoje, tão verdadeiramente como nos dias dos apóstolos, mensageiros celestiais estão a passar por todo o comprimento e largura da Terra, procurando consolar os tristes, proteger os impenitentes, ganhar o coração dos homens para Cristo.

A frase acrescentada por Ellen White é muito semelhante a uma frase dela que já vimos anteriormente:

“Não lhes podemos contemplar as formas com nossa vista natural; somente pela visão espiritual podemos distinguir os seres celestiais. Somente o ouvido espiritual pode ouvir a harmonia de vozes celestiais.”

Torna-se assim clara a relação entre o ministério dos anjos e o derramamento do Espírito Santo. São eles que o efectuam!

A seguinte frase relata uma experiência espiritual de Ellen White muito interessante:

Quando o Senhor acha conveniente dar uma visão, sou levada à presença de Jesus e dos anjos. (…)

 Sexta-feira, 20 de Março, levantei-me cedo, por volta das três e meia da madrugada. Enquanto escrevia sobre o décimo quinto capítulo de João, de repente me sobreveio maravilhosa paz. O quarto todo parecia estar repleto da atmosfera do Céu. Parecia haver no quarto uma santa e sagrada presença. Depus a pena e fiquei em atitude de expectativa, para ver o que o Espírito iria dizer-me. Não vi pessoa alguma. Não ouvi nenhuma voz audível, mas um Observador celestial parecia estar bem perto de mim; percebi que me encontrava na presença de Jesus.

É-me impossível explicar ou descrever a doce paz e luz que parecia estar em meu quarto. Circundava-me uma santa e sagrada atmosfera, e foram apresentadas a meu espírito e entendimento questões de intenso interesse e importância. Uma linha de procedimento foi exposta diante de mim, como se a Presença invisível estivesse falando comigo. O assunto sobre o qual eu estava escrevendo parecia ter-se desvanecido em minha mente, e outro assunto abriu-se distintamente diante de mim. Parecia haver um grande temor sobre mim à medida que as questões eram gravadas em minha mente. Manuscrito 12c, 1896.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 35, 36.

Podemos agora compreender que Ellen White, sentiu a atmosfera celestial, a própria presença de Cristo por meio dos anjos, bem como qualquer um de nós a pode sentir. Invisivelmente, na generalidade dos casos, eles actuam nos nossos corações impressionando-nos a fazer a vontade de Cristo, e revelando-nos os mistérios de Deus.
Poderia testemunhar de imensas experiências em que vi o poder de Deus actuar na minha vida por meio dos anjos. Há alguns dias (1/05/2011), quando acordei, cerca das 4:00 da madrugada, acordei porque o meu anjo me despertou por meio de um sonho. Mas primeiramente quero partilhar um sonho que tive no mês passado.

Sonhei que apareci num lugar luxuoso e bem iluminado, onde se encontrava o presidente da união portuguesa dos adventistas do sétimo dia (Eduardo Teixeira), confortavelmente instalado. Quando ele me viu aterrorizou-se e meteu as mãos na cabeça, e começaram a chegar diversas figuras de responsabilidade tanto da união como da casa publicadora. Repreendi a apostasia desta igreja, e clamei bem alto que era tempo de abandonar as fileiras da igreja adventista do sétimo dia: “Sai Dela Povo Meu!”. Ao sair daquele lugar era de noite e apenas um punhado de pessoas parecia incomodar-se com os pecados da igreja.

Entendi que, para aquela igreja e dirigentes que têm tido tão grandes privilégios e tanta luz, fez-se noite. Os membros precisam de ser repreendidos e despertados para a situação existente de grande apostasia. Mas a queda desta igreja foi fatal e a mensagem a dar é: “Sai Dela Povo Meu!”.

Semelhantemente, ontem sonhei que me dirigia para um edifício caiado de branco. Enquanto subia os degraus com minha esposa e filhos, outros iam subindo também, e percebi que um determinado “pastor” adventista me ultrapassou, temendo a minha presença e buscando prevenir de alguma maneira os que estavam dentro do edifício. Tinha aspecto de enganador e falso, mas estava vestido de branco. Ao entrar pelos altos portões daquele edifício percebi que era uma igreja adventista, mas de arquitectura semelhante a uma igreja católica. Fiquei chocado ao contemplar a irreverência naquele lugar. Vi diversas mesas cheias de manjares, e o momento de culto era um banquete, onde os membros regaladamente comiam que nem uns glutões. Avancei indignadamente, até que alguém ao pé de mim, de tão embriagado que estava, deixou cair uma terrina de molho para o chão, que era de carpete. Ao entrar, sentia-me nervoso, sem saber bem o que dizer, mas naquele momento minha voz ecou no edifício e clamei em alta voz, repreendendo os pecados daquela igreja. Por último clamei: “Sai Dela Povo Meu!”. Não houve uma só pessoa que tenha ousado expulsar-me ou impedir-me de falar, antes um silêncio fúnebre se instalou na sala. Olhei para a minha esposa e ela chorava pela apostasia prevalecente. Finalmente saí com a minha família que também se encontrava naquele lugar, sem saber bem para onde, mas sabendo que era esse o caminho a percorrer…

De facto, a igreja adventista é um sepulcro caiado, tornou-se uma igreja idólatra. Este sonho reflecte ao pormenor a nossa experiência na igreja adventista do sétimo dia. Aquele “pastor” que me ultrapassou tentando prevenir os que estavam dentro do edifício é um verdadeiro jesuíta que ao aperceber-se do meu trabalho se adiantou fazendo-se de interessado, a fim de informar os dirigentes. Um após o outro, Deus me tem revelado esses malvados jesuítas, com os quais habita a palavra mentirosa. Em sonho os rostos desses homens me foram mostrados como verdadeiros enganadores. No poder de Cristo não temo enfrentar nenhum deles!

A ordem é “Sai Dela Povo Meu!”.

Pode parecer que ficaremos à deriva, mas os anjos de Cristo nos dirigirão pela vereda da verdade, se estivermos dispostos a isso.

Quero terminar partilhando uma frase sobre Enoque. Esta é uma das personagens bíblicas que melhor representa a experiência que o filhos de Deus devem ter com Deus e sobretudo a última geração e, dentre estes, os 144000 que não provarão a morte:

Deus conversava com Enoque através dos seus anjos, e deu-lhe instrução divina.” Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 54.

Temos nós tido esta experiência, ou porventura nosso hábitos afastam os mensageiros celestes, ao ponto de ficarmos sem instrução divina?!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.