Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Para sermos “conformes à imagem de Seu Filho”


“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, recto e temente a Deus e desviava-se do mal.” Job 1:1

Eu pergunto: um homem íntegro, recto, temente a Deus e que se desviava do mal, quer dizer um homem perfeito? Teria Job, neste estágio da sua vida atingido o carácter de Cristo? Pode alguém ser íntegro, recto, temente a Deus e desviar-se do mal e ainda assim não ter atingido o carácter de Cristo? É isso que vamos descobrir ao analisar o livro de Job.

Ao lermos o primeiro capítulo, apercebemo-nos de que ele era um homem rico e respeitado por todos. Nos nossos dias dir-se-ia que ele era um bom cristão, um exemplo na igreja! Um homem cheio de boas obras. Porque então permitiu Deus que tanta calamidade acontecesse a este Seu filho que O amava e procurava servi-Lo da melhor maneira? A resposta encontra-se no nosso versículo chave (Rom. 8:28, 29):

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho”. Deus permitiu tudo aquilo para que Job pudesse vir a ser conforme à imagem de Seu Filho.

O carácter de Job precisava de ser aperfeiçoado. E o nosso também precisa. Mas como é que Deus purifica o carácter dos Seus filhos? Ele mesmo nos dá a resposta: “Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição.” Isa. 48:10. O próprio Job afirmou: “Ele sabe o meu caminho; provando-me Ele, sairei como o ouro.” Job 23:10.

Creio que aqui ele ainda não entendia o profundo significado das suas palavras. Ele julgava-se justo. E por isso disse que se Deus o provasse sairia como ouro, pensando que, no estado em que se encontrava, seria achado sem falta. No entanto, as suas palavras expressavam a verdade: Deus conhecia o seu caminho, e Ele sabia que para que ele “saísse como o ouro” teria primeiro de ser provado.

Apesar de ter toda uma aparência de piedade, nesta fase Job ainda não possuía o carácter de Cristo. Foi para atingir esse glorioso objectivo que Deus permitiu que Satanás actuasse na vida de Job. No entanto Ele pôs-lhe limites (Job 1:11,12; 2:4-6), cumprindo assim, na vida de Job, a promessa: “fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” I Cor. 10:13

O Deus de Job é também o nosso Deus! E o Seu propósito para os Seus Filhos é o mesmo: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” Mat. 5:48. E é para atingir essa meta que Ele permite que enfrentemos provações, desapontamentos, etc.: para poder transformar o nosso carácter à imagem do Seu Filho. Mas essa meta não se atinge pelo esforço humano. É obra de Deus: “Porque Deus é o que opera em vós, tanto o querer como o efectuar, segundo a Sua boa vontade.” Filip. 2:13.

“As provações da vida são obreiras de Deus, para remover do nosso carácter impurezas e arestas.” O Maior Discurso de Cristo, pág. 10. Sabendo isto, e conhecendo o grande amor do nosso Pai do Céu, possamos nós manter firme a nossa fé nEle, confiando que tudo o que Ele permite que nos aconteça, mas mesmo tudo, é realmente para o nosso bem – ainda que não o entendamos agora – para que possamos vir a ser conforme a imagem do Seu Filho.

Fiquem atentos aos próximos artigos. Iremos entrar na parte mais importante do livro de Job: entender o porquê, saber qual era o verdadeiro problema de Job, que no fundo é também o grande problema de Laodiceia. O Senhor tem algo de muito importante a ensinar à Sua igreja, para que esta possa estar preparada para o breve encontro com Ele. Amém!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.