Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A destruição dos ímpios - um acto de amor

O poder e autoridade do governo divino serão empregados para abater a rebelião; contudo, todas as manifestações de justiça retribuidora serão perfeitamente coerentes com o caráter de Deus, como um ser misericordioso, longânimo e benévolo. Os princípios do governo divino estão em perfeita harmonia com os preceitos do Salvador: "Amai vossos inimigos." Deus executa justiça sobre os ímpios, para o bem do Universo, e mesmo daqueles sobre quem Seus juízos são aplicados.


"Consideremos o que a Bíblia ensina ainda concernente aos ímpios e impenitentes, os quais os universalistas colocam no Céu, como anjos santos e felizes.

"A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida." Apoc. 21:6. Esta promessa é apenas para os que têm sede. A pessoa alguma, a não ser os que sentem sua necessidade da água da vida, e a procuram, seja qual for o preço, será ela provida. "Quem vencer herdará todas as coisas; e Eu serei seu Deus, e ele será Meu filho." Apoc. 21:7. Aqui, também, se especificam condições. A fim de herdar todas as coisas, devemos resistir ao pecado e vencê-lo.

O Senhor declara pelo profeta Isaías: "Dizei aos justos que bem lhes irá." "Ai do ímpio! mal lhe irá, porque a recompensa das suas mãos se lhe dará." Isa. 3:10 e 11. "Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dEle. Mas ao ímpio não irá bem." Ecl. 8:12 e 13. E Paulo testifica que o pecador está entesourando para si "ira ... no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; o qual recompensará cada um segundo suas obras"; "tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que obra o mal". Rom. 2:5, 6 e 9.

"Nenhum fornicário, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus." Efés. 5:5. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Heb. 12:14. "Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães, e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." Apoc. 22:14 e 15.

Deus deu aos homens uma revelação de Seu caráter, e de Seu método de tratar com o pecado: "Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras, e grande em beneficiência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente." Êxo. 34:6 e 7. "Todos os ímpios serão destruídos." "Quanto aos transgressores, serão à uma destruídos e as relíquias dos ímpios todas perecerão." Sal. 145:20; 37:38. O poder e autoridade do governo divino serão empregados para abater a rebelião; contudo, todas as manifestações de justiça retribuidora serão perfeitamente coerentes com o caráter de Deus, como um ser misericordioso, longânimo e benévolo.

Deus não força a vontade ou o juízo de ninguém. Não tem prazer na obediência servil. Deseja que as criaturas de Suas mãos O amem porque Ele é digno de amor. Quer que Lhe obedeçam porque reconhecem inteligentemente Sua sabedoria, justiça e benevolência. E todos os que possuem concepção justa destas qualidades, amá-Lo-ão porque são atraídos para Ele e Lhe admiram os atributos.

Os princípios de bondade, misericórdia e amor, ensinados e exemplificados por Jesus Cristo, são um transunto da vontade e caráter de Deus. Cristo declarou que Ele nada ensinava a não ser o que recebera do Pai. Os princípios do governo divino estão em perfeita harmonia com os preceitos do Salvador: "Amai vossos inimigos." Deus executa justiça sobre os ímpios, para o bem do Universo, e mesmo daqueles sobre quem Seus juízos são aplicados. Ele os faria ditosos, se o pudesse fazer de acordo com as leis de Seu governo e a justiça de Seu caráter. Cerca-os de manifestações de Seu amor, confere-lhes conhecimento de Sua lei, acompanhando-os com o oferecimento de Sua misericórdia; eles, porém, Lhe desprezam o amor, anulam a lei e rejeitam a misericórdia. Ao mesmo tempo em que constantemente recebem Seus dons, desonram o Doador; odeiam a Deus porque sabem que Ele aborrece os seus pecados. O Senhor suporta a sua perversidade; mas virá finalmente a hora decisiva, em que se deve decidir o seu destino. Acorrentará Ele então esses rebeldes a Seu lado? Forçá-los-á a fazerem a Sua vontade?

Os que escolheram a Satanás como chefe, e por seu poder têm sido dirigidos, não estão preparados para comparecer à presença de Deus. O orgulho, o engano, a licenciosidade, a crueldade, fixaram-se em seu caráter. Podem eles entrar no Céu, para morar para sempre com aqueles a quem desprezaram e odiaram na Terra? A verdade nunca será agradável ao mentiroso; a humildade não satisfará o conceito de si mesmo e o orgulho; a pureza não é aceitável ao corrupto; o amor abnegado não parece atrativo ao egoísta. Que fonte de gozo poderia oferecer o Céu para os que se acham totalmente absortos nos interesses terrenos e egoístas?

Poderiam aqueles cuja vida foi empregada em rebelião contra Deus, ser subitamente transportados para o Céu, e testemunhar o estado elevado e santo de perfeição que ali sempre existe, estando toda alma cheia de amor, todo rosto irradiando alegria, ecoando em honra de Deus e do Cordeiro uma arrebatadora música em acordes melodiosos, e fluindo da face dAquele que Se assenta sobre o trono uma incessante torrente de luz sobre os remidos; sim, poderiam aqueles cujo coração está cheio de ódio a Deus, à verdade e santidade, unir-se à multidão celestial e participar de seus cânticos de louvor? Poderiam suportar a glória de Deus e do Cordeiro? Não, absolutamente; anos de graça lhes foram concedidos, a fim de que pudessem formar caráter para o Céu; eles, porém, nunca exercitaram a mente no amor à pureza; nunca aprenderam a linguagem do Céu, e agora é demasiado tarde. Uma vida de rebeldia contra Deus incapacitou-os para o Céu. A pureza, santidade e paz dali lhes seriam uma tortura; a glória de Deus seria um fogo consumidor. Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os remir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea, da sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus.

Semelhantes às águas do dilúvio, os fogos do grande dia declaram o veredicto divino, de que os ímpios são incorrigíveis. Não se sentem dispostos a submeter-se à autoridade divina. Sua vontade foi exercitada na revolta; e, ao terminar a vida, é demasiado tarde para fazer voltar o curso de seus pensamentos em direção oposta, tarde demais para volverem da transgressão à obediência, do ódio ao amor.

Poupando a vida do assassino Caim, Deus deu ao mundo um exemplo do resultado que adviria de permitir que o pecador vivesse para continuar o caminho de desenfreada iniqüidade. Pela influência do ensino e exemplo de Caim, multidões de seus descendentes foram levadas ao pecado, até que "a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra", e "toda a imaginação dos pensamentos de Seu coração era só má continuamente". "A Terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência." Gên. 6:5 e 11.

Em misericórdia para com o mundo, Deus suprimiu seus ímpios habitantes no tempo de Noé. Em misericórdia, destruiu os corruptos habitantes de Sodoma. Mediante o poder enganador de Satanás, os praticantes da iniqüidade obtêm simpatia e admiração, e estão assim constantemente levando outros à rebeldia. Assim foi ao tempo de Caim e Noé, e ao tempo de Abraão e Ló; assim é em nosso tempo. É em misericórdia para com o Universo que Deus finalmente destruirá os que rejeitam a Sua graça." O Grande Conflito, cap. 33. http://www.ellenwhitebooks.com/?l=1&p=540

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.