Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

domingo, 24 de outubro de 2010

Natureza Humana de Yahushua - Posição Actual da IASD, em Contraste com o Que Criam os Pioneiros Adventistas

(Adaptado da resposta a um email de um leitor)
A doutrina quanto à natureza humana do Ungido, conforme é hoje ensinada na igreja, não corresponde de modo nenhum, com aquela em que acreditavam os pioneiros adventistas, a qual acredito estar verdadeiramente em harmonia com a Palavra de Deus.


Aquilo que está apresentado no livro Os Adventistas do Sétimo Dia Crêem… (Uma exposição bíblica das 27 doutrinas fundamentais, produzida pela Publicadora Atlântico em 1989, a partir do original Seventh-day Adventists Believe…, publicado em 1988 pela Associação Ministerial da Conferencia Geral dos Adventistas do Sétimo Dia), quanto a este assunto, não corresponde às crenças dos pioneiros.

O 1º parágrafo da pág. 45, no qual se insere a frase que me foi enviada por um leitor deste blogue: "a humanidade de Cristo, não era a humanidade adâmica, isto é, a humanidade de Adão antes da queda ;...", é uma referência a Henry Melvill (veja a nota nº13 do capítulo 4 desse livro). A igreja não está aqui a defender que Jesus possuía uma natureza caída como a nossa, mas contrariamente, a apresentar o ponto de vista de Melvill, que apresentam como aparentando ser a maneira de pensar de Ellen White.

Se lermos todo o parágrafo, afirma-se que a natureza de Cristo não era a de Adão, nem tão pouco era a nossa natureza humana caída, mas a nossa humanidade sem as propensões pecaminosas hereditárias. Na pág. 47 pode-se confimar o que estou dizendo:

"Jesus tomou a nossa natureza com todas as suas desvantagens, mas livre de corrupção ou depravação hereditária, e do pecado em si mesmo."

Depois de 18 encontros ecuménicos realizados entre 1955 e 1956, entre alguns líderes da Associação Ministerial da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, tais como Froom, Anderson, e Walter Read, e os evangélicos, Barnhouse e Walter Martin, a posição oficial da igreja em relação à natureza humana de Cristo e outros assuntos, foi “forçada” a mudar (Ver Em Busca de Identidade, pág. 170,171). Passarei a explicar o que acabei de afirmar.

Depois das trapalhadas e mentiras deste líderes adventistas procurando diminuir a distância entre a igreja adventista e os evangélicos, buscando salvaguardar a imagem da igreja, que até então era vista como pouco cristã, e no mesmo nível que as testemunhas de Jeová e os mórmones, a igreja em geral aceitou e se comprometeu com as falsas declarações apresentadas pelos mesmos líderes, numa tentativa de ser justificada e mais bem aceite na sociedade.

Passo a citar algumas frases de publicações adventistas, que demonstram o que estou a dizer:

Parece que Froom, Anderson, e seus colegas não foram totalmente francos quando deram a Martin e Barnhouse a opinião de que “a esmagadora maioria nunca defendeu esses pontos de vista divergentes” [como é o caso da crença de que Jesus partilhou da natureza caída e pecaminosa do ser humano em Sua encarnação].” Em Busca de Identidade, pág. 171.

“Parece que… não foram totalmente francos”, não passa de um eufemismo forçado do historiador adventista George Knight, para não lhes chamar mentirosos e enganadores. Na realidade, estas são algumas das características dos jesuítas. Estes encontros ecuménicos e o livro deles resultante Questions on Doctrine [Questões Sobre Doutrina],  não foram senão “o cavalo de Tróia”, para mudar mais algumas doutrinas da igreja adventista tornando-a mais próxima de Roma. Depois de terem conseguido infiltrar a doutrina pagã da trindade, conseguiram também alterar a crença sobre a natureza humana de Jesus e a expiação, etc.:

“A pesquisa histórica, contudo, demonstra que exactamente o oposto é que era verdade a respeito da questão da natureza humana de Cristo e até mesmo a respeito de crenças como a expiação completa e a existência eterna de Cristo.

No Outono de 1957, a liderança adventista publicou o livro Questions on Doctrine como uma resposta quase oficial às perguntas levantadas por Martin e Barnhouse. Esse volume, elaborado em grande parte por Froom e Anderson, foi amplamente distribuído entre adventistas, alcançando também milhares de pastores e professores de teologia não adventistas. Até 1970, segundo as estimativas de Froom, a tiragem total ultrapassava a casa dos 138.000 exemplares. ” Ibidem.

Novamente o historiador evita ser categórico, suavizando o facto de que este livro tinha a aprovação da Associação Geral, caso contrário não teria sido produzido por uma publicadora adventista, ao dizer que o mesmo era “quase oficial”, para não dizer simplesmente oficial, acabando por comprometer a liderança máxima da igreja de então.

Andreasen [teólogo adventista que nos anos seguintes à saída do livro Questions on Doctrine se afirmou em público contra as mudanças de doutrina na igreja adventista, e os erros deste livro, escrevendo ainda as famosas Letters to the Church - Cartas Para a Igreja] não deixou escapar o fato de que LeRoy Froom e os seus associados no diálogo com os evangélicos não haviam contado a verdade acerca do ensino de longa data da denominação sobre a natureza humana de Cristo ou o fato de que ele mesmo e os seus colegas crentes tinham sido apelidados de “extremidade lunática” e “pessoas irresponsáveis de visão extravagante”, em descompasso com a “liderança sensata” da denominação, que estava “determinada a deter qualquer membro que procure sustentar posições divergentes daquela relativa à liderança responsável da denominação”.

(…) Para Andreasen, a mudança sobre a natureza humana de Cristo não foi nada mais do que uma traição a fim de ganhar o reconhecimento dos evangélicos. Infelizmente, parece haver elementos de uma traição na manipulação de dados e nas inverdades que foram transmitidas a Barnhouse e Martin sobre o tópico.

Froom e seus associados estavam correctos em sentir, a partir do material que tinham sobre o tópico da natureza humana de Cristo, que a interpretação básica da denominação sobre o assunto precisava ser mudada, mas eles, ao que parece, não viram como poderiam ser completamente abertos com todas as declarações de Ellen White e ao mesmo tempo ganhar a aceitação dos evangélicos sobre esse ponto crucial de diferença. Como resultado, algumas fortes citações de Ellen White afirmando claramente que Cristo possuía uma natureza humana pecaminosa foram deixadas fora da compilação sobre o tópico no apêndice do livro Questões Sobre Doutrina enquanto um título equivocado implicando que Ellen White sustentava que Cristo tinha uma natureza humana sem pecado foi suprido.

O resultado seria um assombroso desastre nas fileiras adventistas nos anos seguintes. O adventismo oficial pode ter ganho reconhecimento como sendo cristão pelo mundo evangélico, mas, no processo, uma brecha foi aberta e ainda não foi curada nos últimos 50 anos e talvez nunca seja. A moral da história é que a honestidade plena e a abertura em todas as transações é sempre importante, não importando quão desconfortável seja a situação.” Questões Sobre Doutrina, págs. 442, 443.

Lamentavelmente, a própria publicadora adventista brasileira, a “Casa”, serve-se dos comentários de Knight, o qual vai utilizar os mesmos eufemismos para diminuir a intensidade das falsas afirmações dos líderes adventistas, ao utilizar expressões semelhantes, como “parece haver elementos de uma traição” e “ao que parece”, referindo-se aos mesmos. Mais grave ainda é a afirmação, numa tentativa de justificar não só os erros de Froom mas os da actual liderança, de que “Froom e seus associados estavam correctos em sentir, a partir do material que tinham sobre o tópico da natureza humana de Cristo, que a interpretação básica da denominação sobre o assunto precisava ser mudada”.

Desta forma pode-se concluir que a igreja actualmente acredita que os adventistas do 7º dia do passado andaram errados durante 100 anos quanto à questão da natureza humana de Cristo. Faz lembrar a “grande sabedoria e inteligência” (estupidez) daqueles que acham que o povo hebreu andou errado e na ignorância durante cerca de 2000 anos, pois não tinha o total conhecimento da verdade, e por isso não conseguiram discernir a (in) “verdade” da trindade! Basta olhar para a história para ver que primeiro vieram as igrejas puras e depois a apostasia. Israel apostatou, os Judeus apostataram, igreja cristã apostatou, os protestantes também, e finalmente a própria igreja adventista.

Novamente Knight pretende justificar o erro ao afirmar: “não viram como poderiam ser completamente abertos com todas as declarações de Ellen White e ao mesmo tempo ganhar a aceitação dos evangélicos sobre esse ponto crucial de diferença”. Eles viram até demais, quem “não quer ver” é Knight, e a liderança da igreja, que procuram a cada passo justificar a igreja de então e a da actualidade! Na realidade a liderança adventista tem procurado fechar os olhos dos membros à realidade histórica da igreja, e de que maneira isso é uma realidade em Portugal, onde os traços da ditadura permanecem na igreja adventista!


Para se conseguir ser bem visto aos olhos do mundo, tem que se compactuar com o mundo, com o pecado, com a falsidade, e dessa forma não admira terem tido que esconder algumas frases de Ellen White. O próprio Jesus disse: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece” (Jo. 15:19). Se a igreja depois das mudanças doutrinárias que fez passou a ser “amada”, é porque claramente passou a ser do mundo. Desta forma, segundo uma definição dada no livro Questões Sobre Doutrina, a igreja passou a ser Babilónia:

“O que é denominado “Babilônia”, nas Escrituras, obviamente abrange aqueles que quebraram o espírito e a essência do verdadeiro cristianismo e seguiram o caminho da apostasia. Tais pessoas estão sob a desaprovação do Céu.” Questões Sobre Doutrina, pág. 168.

Achando a igreja que a fórmula doutrinária sobre a natureza humana de Cristo apresentada por Froom e seus associados não fazia muito sentido em alguns detalhes, nos anos 80 foi forjado um novo argumento. Inventaram uma espécie de hermenêutica para se conseguir “compreender” aquilo que Ellen White queria dizer, ou melhor, para a fazerem dizer aquilo que eles queriam que ela dissesse. Complicado?! Já vão perceber:

“Em outras palavras, Melvill sustentava que o Cristo encarnado não era exactamente como Adão antes da Queda, nem exactamente como a humanidade caída desde a entrada do pecado. Essa parece ser a posição mantida por Ellen White.” Idem, pág. 444.

“O livro Questões Sobre Doutrina (1957) foi preparado sob a orientação da Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Deve-se notar que um livro importante provendo uma visão geral das doutrinas adventistas publicado posteriormente pela Associação Geral, Seventh-day Adventist Believe…[em português, Nisto Cremos – Brasil – ou Os Adventistas do Sétimo Dia Creêm… – Portugal] (1988), não seguiu orientação do Questões Sobre Doutrina sobre a natureza de Cristo, mas utilizou o modelo de Melvill”. Idem, pág. 445.

A igreja passou a interpretar as frases de Ellen White relativas à natureza humana de Cristo, com base na análise de Tim Poirier do White Estate, sobre a interpretação de Melvill, apresentada no livro Sermons by Henry Melvill, quanto à natureza de Cristo, só pelo facto dela ter possuído um exemplar, e de se ter servido de algumas frases do mesmo (ver Em Busca de Identidade, pág. 126). Knight demonstra fraqueza de argumento, ao afirmar mais uma vez “Essa parece ser a posição mantida por Ellen White”. Se fosse assim tão evidente quanto querem fazer parecer, Knight não utilizaria a palavra “parece”, a qual denota dúvida e incerteza, conveniência, mas de certa forma um pouco de honestidade, visto que se fosse categórico em sua afirmação, sabia que estava a mentir.

Mas será que era esse o verdadeiro ponto de vista de Ellen White sobre este assunto?!

Ora isto não tem base bíblica nem de Ellen White, nem tão pouco foi ensinado há 60 anos atrás! No livro Estudos Bíblicos da “Casa” (capa azul, com ilustrações, não se menciona o ano, mas acredito ser anterior à edição de 1979), que se encontra na casa de alguns adventistas, tanto no Brasil, como em Portugal, encontra-se a seguinte afirmação que contraria abertamente o que a igreja está actualmente a ensinar:



Quero também partilhar os seguintes versos da Bíblia e frases de Ellen White:

"Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, a saber, Jesus, Filho de Deus, guardemos firmes a nossa confissão.

Pois não temos um sumo-sacerdote que não possa compadecer-se das nossas enfermidades [físicas, mentais e morais], mas que tem sido tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado.

Cheguemo-nos, portanto, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos em tempo oportuno.

Pois todo o sumo-sacerdote, sendo escolhido dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas pertencentes a Deus, para que ofereça tanto dons como sacrifícios pelos pecados,

o qual possa condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois que ele também está cercado de enfermidades..." Heb. 4:14-16; 5:1-2

"Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável." O Desejado de Todas as Nações, pág. 34.

"Muitos há que não consideram esse conflito entre Cristo e Satanás como tendo relação especial com sua própria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa luta repete-se nos domínios de cada coração. Ninguém abandona jamais as fileiras do mal para o serviço de Deus, sem enfrentar os assaltos de Satanás. As sedutoras sugestões a que Cristo resistiu, foram as mesmas que tão difícil achamos vencer. A pressão que exerciam sobre Ele era tanto maior, quanto Seu carácter era superior ao nosso. Com o terrível peso dos pecados do mundo sobre Si, Cristo suportou a prova quanto ao apetite, o amor do mundo e da ostentação, que induz à presunção. Foram essas as tentações que derrotaram Adão e Eva, e tão prontamente nos vencem a nós.

Satanás apontara o pecado de Adão como prova de que a lei de Deus era injusta, e não podia ser obedecida. Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha de Adão. Quando este fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado das glórias do Éden, e em comunicação diária com seres celestiais. Não assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com Satanás. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação.

Pretendem muitos que era impossível Cristo ser vencido pela tentação. Neste caso, não teria sido colocado na posição de Adão; não poderia haver obtido a vitória que aquele deixara de ganhar. Se tivéssemos, em certo sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo, então Ele não estaria habilitado para nos socorrer. Mas nosso Salvador Se revestiu da humanidade com todas as contingências da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilidade de ceder à tentação. Não temos que suportar coisa nenhuma que Ele não tenha sofrido.

Para Cristo, como para o santo par no Éden, foi o apetite o terreno da primeira grande tentação. Exactamente onde começara a ruína, deveria começar a obra de nossa redenção. Como, pela condescendência com o apetite, caíra Adão, assim, pela negação do mesmo, devia Cristo vencer. "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a Ele o tentador, disse: Se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus". Mat. 4:2-4.

Do tempo de Adão ao de Cristo, a condescendência própria havia aumentado o poder dos apetites e paixões, tendo eles domínio quase ilimitado. Os homens se haviam aviltado e ficado doentes, sendo-lhes, de si mesmos, impossível vencer. Cristo venceu em favor do homem, pela resistência à severíssima prova. Exercitou, por amor de nós, um autodomínio mais forte que a fome e a morte. E nessa vitória estavam envolvidos outros resultados que entram em todos os nossos conflitos com o poder das trevas." O Desejado de Todas as Nações, pág. 87, 88.

Jesus partilhou da mesma natureza que eu e vocês! Que houve de diferente? Ele nunca pecou! Jesus nasceu já desde criança na experiência do novo nascimento, da conversão, na experiência em que cada um de nós pode viver.

Nasceu da carne pois sua mãe era humana, e por isso existiam em sua carne as mesmas propensões pecaminosas que existem em nós; mas também era Filho gerado de Deus e por isso em sua mente nunca se manifestaram tendências nenhumas para o pecado, pois era nascido do Espírito, participante da natureza divina.

Nós também podemos viver da mesma maneira que Jesus viveu, tornando-nos filhos adoptivos de Deus, participantes da natureza divina, ter a mente de Cristo, inclinados não às paixões da carne, mas às coisas do Espírito.

"Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte." Rom. 7:5

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. (...)

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. (...)

De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” Rom. 8:1-5, 9,10,12-15.

“Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.”; “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.”; "Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus." I Pe. 1:23; 2:21,22; 4:1,2.

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” II Pe. 1:4.

“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. (...) Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.

Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” I Cor. 2:12, 14-16.

“O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante." Sof. 3:13.

“Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus." ; "Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono." Apo. 14:4,5; 3:21.

Isto é justificação pela fé! Esta é a mensagem central na advertência do 3º anjo. Esta foi a mensagem que Jones e Waggoner pregaram em 1888, mas que infelizmente a igreja rejeitou. Qualquer coisa menos que isto, é anulação do evangelho, e opróbrio ao nome de Cristo.

Nós que somos a última geração, não viveremos afinal esta mensagem?! Não pretendemos ser o remanescente de Jeová?! Não desejamos nós fazer parte dos 144000?! Que tipo de evangelho pregamos e vivemos? Uma fábula, que nem a nós nem aos do mundo pode servir de alguma utilidade?!

“Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o carácter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus.” Parábolas de Jesus, pág. 69.

Sérgio Ventura

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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


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"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.