Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Não Toqueis Coisa Imunda

Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniqüidade que prevalece. 
A Bíblia é clara em matéria de condescendência com o pecado, associação com aqueles que o praticam, e permanência em lugares pecaminosos. Desta forma, torna-se um risco para os filhos de Deus o permanecer em lugares onde existe uma perigosíssima comunhão com aqueles que escarnecem de Deus. Mas ainda assim, existem aqueles que, após conhecerem determinadas verdades, permanecem voluntariamente no erro. Torna-se necessária uma imediata separação:

“Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade, ou que comunhão tem a luz com as trevas?
Que harmonia há entre Cristo e Belial, ou que parte tem o crente com o incrédulo?
Que consenso há entre um santuário de Deus e ídolos? pois nós somos um santuário do Deus vivo, como Deus disse: Habitarei neles e andarei entre eles; serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso, Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, E não toqueis coisa imunda; Eu vos receberei,
E ser-vos-ei Pai, E vós ser-me-eis filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Cor. 6:14-16.

Em todo o relato bíblico temos claros exemplos sobre esta matéria, uns como modelo e outros como advertência, apresentando as consequências de condescender com o pecado e com aqueles que o praticam.

Os descendentes de Sem não se misturaram com os de Cam, que habitavam na planície, mas se retiraram para as montanhas (Gn. 10:6,19,21,30,31). Abrão precisou sair de Ur dos Caldeus, Ló teve que sair com urgência de Sodoma. O povo hebreu fugiu do Egipto. Os cristãos escaparam de Jerusalém, antes que a cidade fosse destruída.

Por outro lado, são muitos os casos em que, lamentavelmente, os filhos de Deus condescenderam com os filhos das trevas (Gén. 6:2; Núm. 25:1,2), e as consequências foram terríveis. Poderia ainda mencionar o facto de que as inúmeras apostasias do povo hebreu se deveram à desobediência à ordem tão clara de exterminação dos povos pagãos (Dt. 20:16-18; Jz. 1:19, 21, 27-36; 2:1-3), deixando-se influenciar ao ponto de fazerem pacto com eles.

Muito mais do que afastar-nos das cidades e lugares populosos onde abunda a pecaminosidade, temos que separar-nos até mesmo daqueles que, professando ser o povo de Deus, os adventistas do sétimo dia, rejeitaram verdades bíblicas ao aceitarem erros terríveis como a trindade, e ao deturparem a doutrina da expiação, por exemplo. Tal como o povo de Israel no passado, pela falta de firmeza nos princípios da verdade, a igreja adventista acabou por se envolver com os ímpios, através do ecumenismo, deixando-se corromper completamente.

Torna-se então necessário, a todo o crente sincero, abandonar de uma vez por todas a comunhão com as igrejas adventistas, assim como no passado foi necessário os cristãos deixarem Jerusalém, segundo a ordem do próprio Jesus Cristo, devido à condenação que repousava sobre a cidade que o rejeitou (Luc. 21:20, 21).

Torna-se até um perigo o associarmo-nos com aqueles que uma vez foram nossos irmãos de fé, ainda que sejam nossos familiares, não aconteça que, por força desses laços de amizade, nos deixemos corromper e ser permissivos. No passado, após ter recebido os dez mandamentos no Sinai, o povo de Deus idolatrou e se prostituiu. Então foi dada a ordem de se matar até o próprio irmão e amigo (Êx. 32: 25-29). O que quererá esta ordem dizer para nós hoje?!      

“Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda participa de suas más obras.” II Jo. 9-11.

“O bom siso te protegerá, e o discernimento e guardará; para te livrar do mau caminho, e do homem que diz coisas perversas; dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas.” Prov. 2:11-13.

Apartai-vos do meio desta congregação [Corá e seu grupo, v. 16], para que eu, num momento, os possa consumir.”
“Fala a toda esta congregação [todo o povo], dizendo: Subi do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão.”
“E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados.” Núm. 16: 21, 24, 26.

Estes textos são muito claros!

Não há possibilidade nenhuma de comunhão com aqueles que conhecendo a verdade, se rebelam continuamente contra ela e contra os mensageiros da verdade, desprezando-os e ignorando-os, e acusando-os falsamente, enganando-se a si mesmos, e aos outros, como foi o caso de Corá, Datã e Abirão.

A ordem é “retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados”. Afastemo-nos de tais pessoas, desviemo-nos deles, nem sequer os saudemos, nem ainda toquemos o que é seu, não aconteça que as pragas que caírem sobre suas “tendas” nos atinjam. É tempo de nos apartarmos da sinagoga de Satanás e de Jerusalém!

“Antes da destruição de Sodoma, Deus enviou uma mensagem a Ló: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças". Gên. 19:17. A mesma voz de advertência foi ouvida pelos discípulos de Cristo, antes da destruição de Jerusalém: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes". Luc. 21:20 e 21. Não deviam demorar-se para conseguir coisa alguma de suas posses, mas antes aproveitar-se da oportunidade para fugir.
Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniqüidade que prevalece. 
O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18. Antes de sua destruição será feito do Céu o convite: "Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas". Apoc. 18:4. Como nos dias de Noé e Ló, tem de haver uma separação distinta do pecado e pecadores. Não pode haver transigência entre Deus e o mundo, nem um retrocesso para se conseguirem tesouros terrestres. "Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24.”  Patriarcas e Profetas, págs.166,167.

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.