“Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.” Ap. 3:9.
"Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.” Jo. 18:4-6.
Para surpresa dos discípulos, Judas, aquele que parecia ser o mais prometedor entre os doze, demonstrou ser um mentiroso e um ladrão muito bem disfarçado. Tinha a responsabilidade de tesoureiro, e parecia até preocupar-se com os pobres (Jo. 12:4-6), no entanto, o egoísmo e a avareza tomaram completamente conta de seu ser, ao ponto de trair seu Mestre por trinta moedas de prata (Mt. 26:14-16).
Aquele que aparentava um grande nível de piedade, e que durante cerca de três anos e meio permaneceu ao lado de Jesus, era um hipócrita, um lobo disfarçado de ovelha, um homicida. Ferido pela repreensão de Jesus no jantar em Betânia (Jo. 12:4-8), e frustrado e desiludido pela atitude “demasiado” modesta e humilde do Messias, entregou-o nas mãos dos principais dos judeus, no Getsémani.
“Uma luz divina iluminou o rosto do Salvador, e uma como que pomba pairou sobre Ele. Em presença dessa divina glória, a turba assassina não pôde permanecer um momento. Cambalearam em recuo. Sacerdotes, anciãos, soldados e o próprio Judas caíram como mortos por terra.
O anjo retirou-se, e dissipou-se a luz. Jesus tivera oportunidade de escapar, mas permaneceu, calmo e senhor de Si. Como pessoa glorificada, ficou em meio daquele bando endurecido, agora prostrado e impotente a Seus pés. Os discípulos contemplavam tudo silenciosos, com admiração e respeitoso temor.” O Desejado de Todas as Nações, págs. 591, 592.
Porventura, repetir-se-á a história?!
“Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.” Ap. 3:9.
João profetizou sobre uma classe de pessoas que dizendo-se povo de Deus não o são, pois mentem. Embora a aplicação do texto bíblico tenha sido primeiramente para o período histórico da igreja cristã durante o movimento adventista (também chamado milerita), tem também, certamente, uma aplicação para os nossos dias.
“Eu vi que a igreja nominal e os adventistas nominais, como Judas, nos denunciarão aos católicos a fim de obter sua influência para lutar contra a verdade. Os santos serão então um povo obscuro, pouco conhecido para os católicos; mas as igrejas, e os adventistas nominais que conhecem nossa fé e costumes (porque eles nos odiavam por causa do sábado, pois não podiam refutá-lo) trairão os santos e os denunciarão aos católicos como aqueles que desrespeitam as instituições do povo; ou seja, que eles guardam o sábado e desrespeitam o domingo.” Spalding Magan Collection, 18 de Março de 1852, pág. 1, par. 5.
Embora a grande maioria dos adventistas nominais não tenha aceitado certas verdades como o sábado, como os adventistas do sétimo dia, esta traição da parte dos primeiros, não chegou a consumar-se completamente durante o período das leis dominicais no fim do séc. XIX, pois estas não foram avante.
Lamentavelmente, os adventistas do sétimo dia, são hoje essas “igrejas” e esses “adventistas nominais”, pois inverteram sua marcha ao aceitarem os mesmos erros, como a trindade, e consequentemente a autoridade de Roma, nos quais permaneceram os adventistas nominais em geral depois de 1844, quando foi dada a luz quanto ao sábado e outras verdades.
Desta forma, e paradoxalmente, serão os adventistas do sétimo dia os principais perseguidores do pequeno grupo que permanecerá firme ao verdadeiro sábado bíblico. A própria igreja adventista do sétimo dia aderiu já, virtualmente, às leis dominicais, que falsamente chamam sábado ao domingo, visto que ao aceitar a trindade, verdadeira adoração ao sol, honra desde já o domingo.
A irmandade entre os adventistas nominais e os adventistas que aceitaram o sábado está no passado. Quem conhece hoje a fé e os costumes dos verdadeiros adoradores do sábado?! São os que professam ser adventistas do sétimo dia, os quais neste momento se demonstram já ser os nossos principais opositores, visto que não participamos de sua apostasia.
“Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés.” Primeiros Escritos, pág. 15.
“Você pensa que aqueles que adoram diante dos pés dos santos (Apocalipse 3:9), serão salvos no fim. Aqui tenho que discordar de você; porque Deus me mostrou que esta classe eram professos adventistas, que se tinham perdido, e “crucificado de novo para si mesmos o Filho de Deus, expondo-o ao vitupério”. E na "hora da tentação", que ainda está para vir, para manifestar o verdadeiro carácter de cada um, eles saberão que estão perdidos para sempre; e oprimidos com angústia de espírito, se prostrarão aos pés dos santos.” A Word to the Little Flock, pág. 12.
“Vi uma nuvem flamejante aproximar-se de onde Jesus estava. Então Jesus ... tomou o Seu lugar na nuvem que O levou para o oriente, onde ela apareceu primeiro aos santos na Terra - uma pequena nuvem escura que era o sinal do Filho do Homem. Enquanto a nuvem passava do Santíssimo para o oriente, o que levou vários dias, a sinagoga de Satanás adorava prostrada aos pés dos santos. To The Little Remnant Seattered Ab-road, 06-04-1846.” Maranata, pág.285.
Tarde demais, reconhecerão o seu erro, tal como Judas (Mt. 27:3-5), e se prostrarão e adorarão aos pés dos santos, em reconhecimento da sua justiça e verdade.
Fazemos nós parte do grupo dos santos, ou da sinagoga de Satanás, a igreja adventista do sétimo dia apostatada?! Estamos desenvolvendo nosso carácter à semelhança do carácter de Cristo, ou como Judas, enganando?!
Hoje precisamos de ir aos pés de Cristo, entregar nossa vida nas mãos do Pai celestial, reconhecer nossa fraqueza e clamar por Seu socorro!
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão.” Is. 41:10, 11.
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