“Satanás exulta ao ter sucesso em controlar a mente de tantos falsos cristãos. Ele os enganou, paralisou suas sensibilidades e implantou sua infernal bandeira exactamente no meio deles. Tão enganados estão que não reconhecem. O povo não erigiu imagens de escultura, todavia, seu pecado não é menor à vista de Deus. Eles adoram Mamon e os ganhos mundanos. Alguns sacrificarão a consciência para alcançar seus objectivos. O professo povo de Deus é egoísta e preocupado consigo mesmo. Ele amam as coisas deste mundo, compactuam com as obras das trevas e têm prazer na injustiça. Não amam a Deus nem ao seu próximo. São idólatras e piores, muito piores à vista de Deus, do que os pagãos adoradores de imagens, que não conhecem melhor caminho.” Testemunhos para a igreja, vol. II, cap. “Apelo à igreja”, pág. 440, 441.
Infelizmente “o abominável da desolação” (Mat 24:15), de que falou o profeta Daniel, tem sido colocado em lugar santo, isto é, na igreja. Simbologia e filosofias da nova era, panteísmo, adoração ao sol, espiritismo e ocultismo podem ser encontradas na nossa literatura. Ou não repararam já no novo envelope dos dízimos contendo uma imagem de adoração ao sol (Ez 8: 16; Job 31:26-28)? Se vos disserem que é adoração a Deus, tende cuidado, não acabe a igreja por introduzir tal coisa em seus cultos!
Que dizer da música em nossas congregações? Ritmos mundanos, letras negando a nossa fé… (exemplos disso, tirados do Hinário Adventista: hino n°19 – “Ao coro dos arcanjos”. A Bíblia só mensiona um arcanjo que é Miguel – o próprio Cristo; hino n° 85 – “Lindo és meu Mestre”, diz na 3ª estrofe: “Lua brilhante! Sol, tão resplendente! Quão divinal é vossa luz!”. Isto é uma blasfémia! O sol e a lua não são divinos! E, infelizmente estes não são os únicos hinos incorrectos.)
Que dizer da irreverência nos lugares de culto, das diversões mundanas introduzidas em nossos ajuntamentos – as chamadas reuniões sociais, dos acampamentos de jovens, cujo principal objectivo não é procurar o conhecimento de Deus mas uns dos outros? Qual tem sido a influência desses costumes? Aumentaram eles a espiritualidade de alguém?
E com que autoridade foram os ensinos e invenções de Baden Powell, fundador do escotismo, introduzidos no nosso meio, através dos clubes de TDCS? Não precisamos de ensinamentos maçónicos, mas da Palavra de Deus! Os nossos jovens e crianças não precisam de ser entretidos, mas sim de ser ensinados a trabalhar para o Mestre Jesus!
Em nossas instituições, escolas e publicadoras, nas lições da escola sabatina, no manual de igreja, etc., têm-se introduzido as opiniões e tradições humanas acima da Palavra de Deus. A maioria dos pastores, em vez de chamarem o pecado pelo seu nome, têm agido como animadores sociais dentro da igreja, entretendo os membros, embalando-os com mensagens suaves e agradáveis que tendem a hipnotizá-los, adormecê-los, entorpecendo-lhes assim as faculdades espirituais. “Paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacob os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido.” Testemunhos Selectos, vol II, pág. 66.
E como têm sido utilizados os dízimos e as ofertas? Estão a ser depositados na tesouraria de Deus ou na de Satanás? “Existem no mundo apenas dois lugares em que podemos depositar os nossos recursos – na tesouraria de Deus ou na de Satanás. Tudo aquilo que não é devotado ao serviço de Cristo, conta para o lado de Satanás e destina-se a fortalecer a sua causa.” Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pág. 448. Cabe-nos a nós verificar a sua boa utilização, pois afinal de contas, está a igreja a fazer a obra de Deus ou de Satanás?
“Como há ais sobre aqueles que pregam a verdade enquanto não são santificados no coração e na vida, há também ais para os que recebem e mantêm os não santificados na posição em que não podem ocupar.” Testemunhos Para a Igreja, vol. II, pág. 552.
Tanto oralmente como por escrito, fala-se muito na confiança em nós próprios, realçam-se demasiado as nossas capacidades, quando a nossa confiança deve estar em Deus, e as nossas capacidades provém d’Ele. Só Ele nos capacita para qualquer tarefa a nós confiada. D’Ele vem a vida, a saúde, a inteligência… Portanto, “aquele que se gloria glorie-se no Senhor”, “ninguém se glorie nos homens” I Cor.
No próprio trabalho missionário tem-se vindo cada vez mais a dar ênfase ao trabalho humanitário, em detrimento da mensagem de Deus, e no meio de tantas boas obras, onde está Deus? O homem passa a ser o centro, sendo ao mesmo tempo o beneficiado e aquele que beneficia. Em consequência a igreja tem perdido o sentido de missão, acabando por ser influênciada e pressionada pelos movimentos ecuménicos, temendo ser acusada de proselitismo.
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