Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Grande Ratoeira II

Após ter lido o meu último artigo, alguém, de uma forma preocupada e sincera, me disse que tinha investigado nos textos de Ellen White e encontrou uma frase semelhante àquela que apareceu na lição da escola sabatina. Mas sejamos realistas. Por meio daquilo que já analisámos no artigo anterior, chegámos à conclusão de que o simples acto de pensar no que Jesus faria, ou no que eu acho que Ele faria, em determinada circunstância, constitui verdadeiro humanismo.

Pensar… e Tentar Fazer
No trimensário podemos ler: “Há algum tempo atrás, houve uma moda durante a qual os jovens crentes cristãos usavam uma braçadeira com as letras WWJD (o equivalente em inglês a OQFJ) “O Que Faria Jesus?”. Embora algumas pessoas ridicularizassem a moda como sendo infantil, pelo menos a ideia por detrás dela era boa, e a ideia era a de que, quando confrontados com uma situação, devemos pensar no que Jesus faria nessa situação e tentar fazer da mesma maneira.” (Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 2009, lição 4, terça-feira, 21 de Julho.)
Em primeiro lugar, gostaria de perguntar: Quais foram os benefícios espirituais resultantes desta moda da qual falou o autor da lição? Ao olhar para a espiritualidade do mundo em geral, e para as igrejas cristãs, os resultados parecem bastante negativos. Essa táctica falhou redondamente! Os teólogos precisam reunir-se novamente para descobrirem uma melhor solução para a “enfermidade” que afecta os cristãos em geral e até mesmo os adventistas do sétimo dia!
Em segundo lugar, gostaria de perguntar se a seguinte afirmação está de acordo com os princípios e verdades da Palavra de Deus: “…quando confrontados com uma situação, devemos pensar no que Jesus faria nessa situação e tentar fazer da mesma maneira.” Se está de acordo com a Palavra de Deus, então quais são os textos que se podem apresentar para comprovar isso?
Essa afirmação descreve uma forma de “cristianismo” individualista, sem interacção entre Deus e o homem, que parte da própria pessoa, não de Cristo. Um “tentar fazer”, ou “tentar imitar” legalista, um “cristianismo” mais focado no seguir o exemplo, em regras e conduta exterior, como que por obrigação ou por dever, do que numa verdadeira relação de amor e aceitação da graça e poder de Cristo que revolucionará toda a nossa existência.

Normas de Conduta
No Novo Testamento estão registados muitos casos da vida de Jesus, os quais encerram os princípios gerais que devem servir de norma de conduta para todo aquele que se diz ser cristão, e esses princípios foram também apresentados em todo o Antigo Testamento.
Se, por exemplo, alguém me der uma bofetada, eu sei que devo dar a outra face, como está escrito em Mat. 5:39. E nos tempos que decorrem, o cristão que quer ser mais fiel a Jesus e a um “assim diz o Senhor” do que aos homens e suas vãs tradições (Mar. 7:6-8), vai receber mais do que simples bofetadas num aspecto físico, vai recebê-las em palavras ou em atitudes, duma forma especial da sua própria igreja, pastores e irmãos.
Se acaso formos expulsos de nossa igreja por falar a verdade, devemos submeter-nos e confiar inteiramente na justiça de Deus e em sua protecção, (Luc. 4:28,29; Desejado de Todas as Nações pág. 190; Vida e Ensinos, pág. 43, 44). A verdade é como o azeite na água – acaba sempre por vir à superfície.

Quando Não Há Tempo Para Pensar
Muitas vezes o cristão nem sequer tem tempo para pensar. A sua atitude perante uma determinada circunstância reflecte, não um simples pensamento do momento, mas quem é que comanda a sua vida, que tipo de relação tem com Deus. Quando Pedro cortou a orelha de Malco (João 18:10), ele nem sequer pensou! Ele agiu por impulso. Mas o seu acto revelou o que lhe ía no coração.
“Os discípulos tinham pensado que o Mestre não se deixaria prender. Pois o mesmo poder que fizera com que a turba caísse como morta, poderia mantê-la impotente até que Jesus e os Seus companheiros escapassem. Ficaram decepcionados e indignados, ao verem as cordas trazidas para ligar as mãos dAquele a quem amavam. Em sua indignação, Pedro puxou precipitadamente da espada e procurou defender o Seu Mestre, mas apenas cortou uma orelha do servo do sumo-sacerdote.” Desejado de Todas as Nações, pág. 592, 593.

Quando Aquilo Que Pensamos Está Errado
Os discípulos estavam com Jesus, andavam com Ele, aprendiam d’Ele. No entanto, aquilo que eles achavam que o Mestre faria diante da turba que o queria prender estava errado. E mesmo depois de o terem visto deixar-se prender, não seguiram o Seu exemplo. Porquê? Deveriam ter seguido o exemplo de Jesus! Afinal, tinham acabado de descobrir algo mais acerca de Seu Mestre, um amor incompreensível até pelos Seus inimigos, ao ponto de quebrar as cordas que o prendiam, curar Malco e deixar-se novamente prender. O problema é que ser cristão não é uma questão de imitar a Cristo de uma forma mecânica, é antes submeter-se a Cristo e renunciar a todas as coisas por Ele, é amá-Lo acima de tudo! É permitir a Jesus comandar a minha vida a cada instante.
O verdadeiro sucesso na vida cristã baseia-se numa verdadeira relação de amor com Jesus e de submissão a Ele, a qual tem como consequência a realidade das palavras: “vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim.” Gál 2:20.
A vida cristã não é do tipo “roda da sorte”, na qual nos esforçamos por atingir a perfeição por tentativas. Isto seria andarmos para trás na nossa caminhada cristã, voltarmos à experiência da igreja em 1888, ou seja, negar a justificação pela fé.
Jamais poderemos chegar a compreender aquilo que Jesus faria em cada circunstância, simplesmente pensando sobre isso. Porquê? Em primeiro lugar, porque nós não somos Jesus, e se o fizermos estamos a querer tomar o Seu lugar, e assim, em vez de um papa, vão passar a existir muitos outros, e estamos a seguir o exemplo de Satanás!

Quando Ambas as Escolhas São Correctas
Em segundo lugar, porque podemos estar diante de um caso em que diferentes escolhas sejam correctas. Por exemplo um jovem cristão pretende comprar um automóvel. Mas dentro daquilo que ele procura existem vários modelos, de boa qualidade e com preços semelhantes. Como saber qual o veículo certo, como saber exactamente o que Jesus faria, simplesmente pensando? Poderíamos falar da escolha de um companheiro/a para a vida, da compra de um terreno ou casa, etc.
Em terceiro lugar, porque só podemos saber exactamente o que é que Jesus faria em qualquer circunstância, perguntando-Lhe directamente a Ele, dependendo do Pai em tudo, como fazia Jesus (Jo. 5:30), e dependendo constantemente da direcção do Espírito Santo (I Co. 2:11, Is. 30:21).

Como Podemos Seguir o Exemplo de Jesus?
O Trimensário diz ainda: “Isto enquadra-se perfeitamente com o que o apóstolo João vai afirmando neste texto [I Jo. 2:6-8]. A primeira parte da passagem realça que o caminhar na luz e conhecer Deus significam ser obediente. A segunda parte apela aos crentes cristãos que desejam permanecer n’Ele e caminhar na luz para que sigam o exemplo de Jesus na sua vida diária. Como é que se pode fazer isso? Temos de descobrir como é que Jesus viveu e, numa base diária, devemos comparar a conduta pessoal com a Sua.
Noutras palavras, “O Que Faria Jesus?” (Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 2009, lição 4, terça-feira, 21 de Julho.)
Em I Jo. 2:6 diz-nos simplesmente que “aquele que diz que está n’Ele, também deve andar como Ele andou”. A solução apresentada pelo autor das lições da escola sabatina para a pergunta: “Como é que se pode seguir o exemplo de Jesus na vida diária?”, é completamente incompleta e inválida: “Temos de descobrir como é que Jesus viveu e, numa base diária, devemos comparar a conduta pessoal com a Sua.” Será que esta resposta está de acordo com a Palavra de Deus? O que é que a Bíblia nos ensina? Em Jo. 15:4, 5 encontramos uma resposta bem mais correcta: “Estai em Mim e Eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu Sou a videira, vós as varas; quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque, sem Mim, nada podeis fazer.”

Descobrir… e Comparar… Será Suficiente?
Não se trata somente de “descobrir” como Jesus viveu mas de permitir que Ele viva em mim. Os discípulos, após três anos e meio de conhecerem perfeitamente o modo de vida de Jesus, continuavam a pensar à sua própria maneira! E de que vale “comparar” a minha conduta com a Sua, se eu ficar só por aí? Isso é só o começo, pois a única conclusão a que eu vou chegar é: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”?! (Rom 7:24). Precisamos de ir mais longe, e clamar: “Vive em mim Senhor Jesus, quero ser como tu!” Precisamos de nos submeter a Ele para que Ele nos transforme.
Necessitamos algo mais que o exemplo para andarmos verdadeiramente como Ele andou, caso contrário seremos meros legalistas. Descobrir Jesus como Salvador e substituto é importante, reconhecê-Lo como modelo e exemplo para a nossa vida também é importante, mas isso não chega. É necessário abrir-Lhe a porta do nosso coração (Ap. 3:20). Compreender que é Ele que opera tanto o querer como o efectuar, (Fil. 2:13)! E finalmente que só por Ele, podemos ser participantes da natureza divina (II Ped.1:3,4).

Sem Fundamento
“Noutras palavras”, não tem fundamento bíblico nem do Espírito de Profecia o querer que a vida cristã se resuma a pensar sobre “O Que Faria Jesus?”, como se isso resolvesse o problema do pecado. Tristemente, esse é o slogan de muitos falsos mestres na actualidade, que baseiam o seu cristianismo na sua própria consciência perversa, descartando a Palavra de Deus.
Depois do que já tivemos oportunidade de analisar, como podemos pretender basear as ideias pessoais do autor das lições da escola sabatina, e também as modas do mundo, em Ellen White? Isto é, de querer fazer a serva do Senhor dizer aquilo que ela não pretendeu dizer, simplesmente porque existe uma frase semelhante. De maneira nenhuma a serva do Senhor apoia, seja o legalismo, seja o humanismo!

O Que Disse a Mensageira Do Senhor?
Disse Ellen White: “Estudai cuidadosamente o caráter divino-humano, e inquiri constantemente: "Que faria Jesus em meu lugar?" Esta deve ser a medida do nosso dever.” Ciência do Bom Viver, pág. 491.
Tal como a afirmação que se encontra no Espírito de Profecia, referindo-se a Ellen White como uma “luz menor”, esta é mais uma dessas frases em que “os indoutos e inconstantes” se agarram. Acerca destas coisas, já Pedro nos tinha advertido:
“… o nosso irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição”. II Pe. 3:15-16
Da mesma forma fazem alguns, em relação ao Espírito de Profecia, na tentativa de ir ao encontro da corrente de pensamentos do mundo.
Tal como Jesus se serviu sempre das Escrituras para enfrentar a oposição e a tentação, Satanás também se serviu delas para tentar Jesus:
“E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus
.” Mt.4:6,7.
Devemos compreender que qualquer coisa que Ellen White tenha escrito, e que seja susceptível de dúvida, deve ser analisada à luz de outras frases que tratem do mesmo assunto. Ela escreveu outras frases semelhantes que nos ajudarão a compreender melhor esta frase:
“Devemos estudar o Modelo e indagar a cada passo: "É este o caminho do Senhor?"Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 178.

Contemplando a Cristo Seremos Transformados
“Estudai cuidadosamente o carácter divino-humano”. O que é o carácter divino-humano? Quem é “o Modelo”? Jesus (Is. 7:14), é claro! A mensageira do Senhor faz-nos um claro apelo a estudarmos cuidadosamente a pessoa de Jesus, a contemplar Jesus, pois se de facto, queremos ser verdadeiros discípulos de Jesus, importa andar como Ele andou, isto é seguirmos o Seu exemplo. Mas não apenas num sentido de imitar, ou tentar imitar, pois por nós mesmos não o poderemos fazer (Rom. 7:18,19), mas sim mediante a operação da graça e do amor de Jesus no coração. De lhe permitirmos actuar em nós enquanto o contemplamos por meio da Palavra de Deus em espírito de oração.
Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a reflectir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança n’Ele será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação.” O Desejado de todas as Nações pág. 83
O conhecimento de Deus, segundo a revelação dada em Cristo, eis o que devem ter todos quantos se salvam. É o conhecimento que opera transformação no carácter. Recebido, esse conhecimento recriará a alma à imagem de Deus. Comunicará a todo o ser um poder espiritual que é divino.” Minha Consagração Hoje – Meditações Matinais , pág. 293.

A Quem Devemos Indagar
Devemos… indagar a cada passo: "É este o caminho do Senhor?" Eu pergunto: Indagar a quem? A nós mesmos, ou a Deus e à Sua Palavra? Normalmente um discípulo busca sabedoria e conhecimento do seu mestre. Ela mesma nos dá a resposta, numa outra frase semelhante:
“Em vez de escolher o trabalho que mais nos agrade, e recusar-nos a fazer alguma coisa que nossos irmãos julgam devermos fazer, cumpre-nos indagar: "Senhor, que queres que eu faça?" Atos 9:6. Em vez de marcar o caminho que a inclinação natural nos dispõe a seguir, devemos orar: "Ensina-me, Senhor, o Teu caminho, e guia-me pela vereda direita." Sal. 27:11.” Testemunhos Selectos vol. 3, pág. 54

Nada Faço De Mim Mesmo
Se nos dizemos cristãos seguiremos o exemplo de Jesus. O que é que Ele fazia? Os versículos que vamos ler e que respondem a esta pergunta, encontram-se no mesmo capítulo de onde se retirou a frase da irmã White que estamos a analisar:
“Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou. E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.” Jo. 8:28,29
Jesus não fazia nada de si mesmo, mas falava as palavras do Pai, e fazia sempre o que Lhe agradava. Como é que Jesus fazia no seu dia-a-dia para que assim acontecesse? Passava o dia a perguntar-se a si mesmo o que é que Ele achava que o Pai faria, ou perguntava directamente ao Pai? Visto que somos discípulos de Jesus, a resposta a esta pergunta deverá servir de exemplo para nós:

Uma Vida De Oração
“Jesus iniciou Sua missão pública com fervorosa oração, e Seu exemplo evidencia o fato de que a oração é necessária para levar uma vida cristã bem-sucedida. Ele estava constantemente em comunhão com o Pai, e Sua vida nos apresenta um modelo perfeito que devemos imitar. Apreciava o privilégio da oração e Sua obra manifestava os resultados da comunhão com Deus. Examinando o registo de Sua vida, verificamos que em todas as ocasiões importantes Ele Se retirava a um bosque ou à solidão das montanhas e oferecia fervorosa e perseverante oração a Deus. Frequentemente dedicava a noite inteira à oração pouco antes de ter de realizar algum milagre muito importante. Durante esses períodos de oração nocturnos, após a labuta do dia, despedia compassivamente Seus discípulos, para que pudessem retornar a seus lares, repousar e dormir, enquanto Ele, com forte clamor e lágrimas, extravasava a alma em ferventes súplicas a Deus em favor da humanidade” E Recebereis Poder pág. 16.
Era nas horas de oração solitária que Jesus, em Sua vida terrestre, recebia sabedoria e poder. Sigam os jovens o Seu exemplo, procurando, na aurora e ao crepúsculo, uns momentos tranquilos para a comunhão com seu Pai celestial. E durante o dia todo levantem eles o coração a Deus. A cada passo em nosso caminho, diz Ele: "Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita. ... Não temas, que Eu te ajudo." Isa. 41:13. Aprendessem nossos filhos estas lições na manhã de seus anos, e que vigor e poder, que alegria e doçura lhes penetrariam a vida!” Educação, pág. 259.
Era nas horas tranquilas da manhã que Jesus buscava ao Pai. Durante todo o dia vivia em comunhão com o Pai, dependendo sempre d’Ele e de um “está escrito”, como já vimos anteriormente. A cada passo, a cada hora, a cada instante devemos estar em comunhão com Deus. Se deixarmos de orar, deixamos de “respirar” e morreremos espiritualmente!
“cumpre-nos indagar: "Senhor, que queres que eu faça?" Atos 9:6. Em vez de marcar o caminho que a inclinação natural nos dispõe a seguir, devemos orar: "Ensina-me, Senhor, o Teu caminho, e guia-me pela vereda direita." Sal. 27:11.” Testemunhos Selectos vol. 3, pág. 54

Não Fareis… Tudo O Que Parece Bem Aos Vossos Olhos
Existem muitas outras frases e versículos, que nos esclarecem acerca da forma como devemos proceder, mas mais do que isso, do tipo de relação que deve existir entre nós e Jesus.
“Orai sem cessar” I Tes. 5:17
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, as a carne é fraca.” Mar. 14:38
“Orando abundantemente, dia e noite” I Tess. 3:10
Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. Especialmente devemos rogar ao Senhor sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali estão revelados os estratagemas do tentador, e os meios pelos quais se pode a ele resistir com êxito.” O Grande Conflito, pág. 535
O Senhor declarou a Israel: "Não fareis... cada qual tudo o que bem parece aos seus olhos"; mas guarda e ouve todas estas palavras que te ordeno." Deut. 12:8 e 28. Ao resolver sobre qualquer caminho a seguirmos em nossos atos, não devemos indagar se podemos ver que resultará mal do mesmo, mas se está de acordo com a vontade de Deus. "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Prov. 14:12.” Patriarcas e Profetas pág. 634

Conclusão
Parece claro que aquilo que a serva do Senhor diz em determinada frase não tem nada a ver com aquilo que o autor da lição da escola sabatina transmitiu. Quem ainda não compreendeu claramente o que Ellen White nos quis dizer, poderá fazer um estudo intensivo sobre aquilo que ela escreveu sobre o mesmo assunto em todos os seus escritos. Temos que ser cautelosos, não aconteça que a nossa linguagem se pareça tanto com a do mundo, que corramos o risco de assimilarmos o erro ou darmos uma significação errónea àquilo que a serva do Senhor escreveu. Não esqueçamos que as aparências enganam!
“A vereda da verdade acha-se muito perto da vereda do erro, e ambas as veredas podem parecer uma só, às mentes não dirigidas pelo Espírito Santo, e que, portanto, não são ligeiras em discernir a diferença entre a verdade e o erro.” Mensagens Escolhidas, vol. I, pág. 202.
Seja a nossa oração em cada instante: “Senhor, que queres que eu faça?”. Em vez de marcar o caminho que a inclinação natural nos dispõe a seguir, devemos orar: "Ensina-me, Senhor, o Teu caminho, e guia-me pela vereda direita."

Sérgio Ventura

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.