Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

domingo, 7 de março de 2010

A abominação da desolação já está em Jerusalém. É urgente sair! (parte 2)

Como disse anteriormente (ver parte 1: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/02/abominacao-da-desolacao-esta-em.html), vou agora abordar mais profundamente a questão da abominação da desolação dentro da igreja, simbolizada muitas vezes por "Jerusalém".


É tempo de sairmos de Jerusalém!

A serva do Senhor escreveu:

"Jerusalém é uma representação do que a igreja será se ela se recusar a andar na luz que Deus deu. Jerusalém havia sido favorecida por Deus como a depositária das bênçãos sagradas. Mas o seu povo perverteu a verdade e menosprezou todas as solicitações e advertências. Eles não respeitaram Seus conselhos. As áreas do templo foram poluídas com mercadoria e roubo. Egoísmo e amor a Mamom, inveja e discussão, foram acariciados. Todos procuraram o ganho pessoal. Cristo afastou-Se deles, dizendo: "Jerusalém, Jerusalém", terei Eu de abandonar tudo? "Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" Mat. 23:37.


Assim Cristo Se entristece e lamenta em relação a nossas igrejas, nossas instituições de ensino, que têm fracassado em satisfazer as demandas de Deus. Ele vem investigar Battle Creek, a qual tem seguido na mesma direção de Jerusalém. A editora foi transformada em santuários profanados, em um lugar de negociação profana e tráfico.Tornou-se um lugar em que são praticadas injustiça e fraude, onde egoísmo, malícia, inveja e paixão têm dominado. (…)


Quando Cristo olhou para baixo, do alto do Olivete, viu esse estado de coisas que se nota em cada igreja. As advertências destinam-se a todos aqueles que estão seguindo os passos do povo de Jerusalém, os que possuem tão grande luz. Essas pessoas estão diante de nós como uma advertência.


Rejeitando as advertências de Deus, os homens estão repetindo o pecado de Jerusalém. O Senhor vê o que o agente humano não vê e não irá ver - o resultado de todas as fraudes cometidas em Battle Creek. (…)


Apelo a todos os que se envolveram num processo baseado em princípios errados a fazerem uma decidida reforma e, depois disso, andar para sempre humildemente com Deus. Isso não é ficção, mas a verdade. Novamente eu pergunto: De que lado estão vocês se posicionando? "Se o Senhor é Deus, segui-O; se Baal, segui-o. I Reis 18:21." Testemunhos para a igreja, vol. 8, pág. 67, 68.



Infelizmente, a direcção que se estava tomando no passado em Battle Creek, no que respeita à apostasia, continua hoje a ser seguida, passados mais de cem anos, e isto de uma forma ainda mais generalizada, o que é ainda mais grave. As advertências que o Senhor pronunciou no passado a Jerusalém, são hoje uma verdadeira condenação para a igreja, como também o foram para aquela, visto que foram rejeitadas! Com grande tristeza reconheço hoje, que a igreja adventista do sétimo dia cometeu o mesmo pecado de Jerusalém no passado. Esta igreja tornou-se uma figueira estéril:

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e, se não, cedo virei a ti e removerei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apoc. 2:4 e 5).

Sou instruída a dizer que essas palavras são aplicáveis às igrejas Adventistas do Sétimo Dia na sua condição presente. Perdeu-se o amor de Deus, e isto quer dizer ausência do amor de uns pelos outros. O eu, eu, eu é acariciado, e luta pela supremacia. Por quanto tempo terá de continuar isso? A menos que haja uma reconversão, em breve haverá tão grande falta de piedade, que a igreja será representada pela figueira estéril. Grande luz lhe foi concedida. Tem tido abundante oportunidade para produzir muito fruto. Mas insinuou-se nela o egoísmo, e Deus diz: “Tirarei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.

Jesus olhou para a pretensiosa figueira estéril, e com pesarosa relutância pronunciou as palavras de condenação. E sob a maldição de um Deus ofendido, a figueira finou-se, emurchecida. Que Deus ajude o Seu povo a aplicar esta lição, enquanto ainda há tempo.


Justamente antes da Sua ascenção, Cristo disse aos Seus discípulos: “Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até ao fim do mundo.” O povo de Deus hoje não está cumprindo esta comissão como devia. O egoísmo impede-os de receber estas palavras no seu solene sentido.


Em muitos corações mal parece haver um sopro de vida espiritual. Isto faz-me muito triste. Receio que não tenha sido mantida luta activa contra o mundo, a carne e o diabo. Alegrar-nos-emos com um cristianismo semimorto, o espírito egoístico e cobiçoso do mundo, partilhando da sua impiedade e sorrindo com as suas mentiras? ― Não! Pela graça de Deus, sejamos firmes aos princípios da verdade, mantendo fiéis até ao fim a nossa confiança inicial. Não devemos ser “vagarosos no cuidado” mas “fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”. Rom. 12:11. Um é o nosso mestre, isto é, Cristo. A Ele devemos olhar. D’Ele devemos receber a nossa sabedoria. Pela Sua graça devemos conservar a nossa integridade, permanecendo diante de Deus em mansidão e contrição, e representando-O perante o mundo.


Os sermões têm tido grande procura nas nossas igrejas. Os membros têm confiado em declamações do púlpito em vez de no Espírito Santo. Não solicitados nem utilizados, os dons espirituais a eles concedidos têm-se reduzido a fraqueza. Caso os pastores saíssem para novos campos, os membros seriam obrigados a assumir responsabilidades, e pelo uso as suas aptidões aumentariam.



Deus apresenta contra os pastores e o povo a séria acusação de fraqueza espiritual, dizendo: “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Apoc. 3:15-18.


Deus pede um reavivamento espiritual e uma reforma espiritual. A menos que isto se realize, os que são mornos continuarão a tornar-se mais aborrecíveis ao Senhor, até que Ele Se recuse a reconhecê-los como Seus filhos." Review and Herald, 25 de Fevereiro de 1902, publicado em Cristo Nossa Justiça, pág. 166-169.


A reconversão, reavivamento e reforma espirituais, que o Senhor exigiu no passado à igreja adventista, não se verificaram. Antes pelo contrário, o último estado é pior que o primeiro. Não houve arrependimento nem mudança.


Gostaria de apresentar ainda outra frase de Ellen White, que se refere aos cristãos fiéis entre a igreja cristã apostatada. Esta frase retrata bem como aquilo que aconteceu com essa igreja e que, como vimos, já tinha acontecido com a igreja judaica, está também a acontecer com a igreja adventista do sétimo dia:


“Depois de longo e tenaz conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda a união com a igreja apóstata, caso ela ainda recusasse libertar-se da falsidade e da idolatria. Viram que a separação era uma necessidade absoluta, se desejavam obedecer à Palavra de Deus. Não ousavam tolerar erros fatais a sua própria alma, e dar exemplo que pusesse em perigo a fé de seus filhos e netos.


Para assegurar a paz e a unidade, estavam prontos a fazer qualquer concessão coerente com a fidelidade para com Deus; mas acharam que mesmo a paz seria comprada demasiado cara com sacrifício dos princípios. Se a unidade só se pudesse conseguir comprometendo a verdade e a justiça, seria preferível que prevalecessem as diferenças e as consequentes lutas. Bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que actuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus.


O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo e, portanto, não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do carácter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos.


É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo é visivelmente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição.” Redimidos, pág. 218 (Cap. A Grande Apostasia).



Unindo esta declaração com as anteriores, podemos claramente compreender e concluir, que da mesma forma que os cristãos do passado tiveram que se separar da igreja cristã apostatada, a fim de evitarem corromper-se com seus pecados, da mesma forma hoje, teremos que, forçosamente, separar-nos da igreja adventista do sétimo dia que também apostatou, se não queremos ser participantes dos seus pecados, pois ela se recusa "libertar da falsidade e da idolatria". A mesma idolatria, falsidade, espírito de transigência, conformidade com as normas do mundo, que se manifestaram no passado na igreja cristã, se estão manifestando hoje, claramente, na igreja adventista do sétimo dia.


Como disse Ellen White, referindo-se aos fiéis do passado,"bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que actuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus". Desde o tempo em que Ellen White escreveu estas frases, cerca de três gerações de adventistas passaram. Actualmente, o estado da espiritualidade dentro da igreja, é pelo menos dez vezes pior que então. Existe hoje um claro compromisso com o mundo, e com a própria igreja católica, por meio do ecumenismo. Apenas um exemplo: “Religiões rezam juntas em Odivelas - Oração pela Paz - Em Nome da Terra”, Maio 2009. Ver: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=73209


Verifica-se hoje na igreja, em grande escala, uma infiltração de muitos agentes de diversas sociedades secretas, que tem por objectivo difundir o erro, misturando-o com alguma verdade. Desde professores de escolas adventistas, pastores, anciãos, etc., a estrutura da igreja adventista está minada com essas pessoas que são verdadeiros agentes de Satanás, lobos vestidos de ovelhas, e que "avançam por veredas escuras e secretas".



A corrupção, mundanidade e apostasia, dentro da igreja adventista do sétimo dia, são em tudo semelhantes, senão mesmo mais graves, que as do tempo em que Jesus foi crucificado, e revelam que uma nova organização, estrutura e princípios se insinuaram dentro desta igreja, sem que a maioria dos membros se desse conta. Qual será o resultado de tudo isto? Ellen White dá a resposta:



"O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efectuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efectuasse, qual seria o resultado?



Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinquenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento.



Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.



Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos nossa experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo. Temos uma verdade que não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar tudo que não esteja em harmonia com esta verdade?



Hesitei quanto ao envio daquilo que o Espírito do Senhor me impeliu a escrever, e retardei a remessa. Eu não queria ser compelida a apresentar a influência desencaminhadora desses sofismas. Mas na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos." Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 204, 205.



Esta descrição aplica-se claramente ao professo povo de Deus, a igreja adventista do sétimo dia, no momento presente. Os erros que se insinuaram dentro da igreja não foram combatidos! A própria igreja acariciou-os e combateu aqueles homens e mulheres que procuraram denunciá-los. A presença de Deus não está mais em seu meio. Os seus ajuntamentos são em vão!


"A igreja está na condição Laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela." Eventos Finais, pág. 44.

Se a presença de Deus não estava na professa igreja de Deus há cem anos atrás, certamente que tão pouco está hoje. Actualmente sua condição é ainda mais grave que Laodiceana, pois já foi vomitada!



Referindo-se à rejeição da mensagem da justificação pela fé, em 1888, Ellen White escreveu: "A morte espiritual tem vindo sobre o povo que devia estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração, pela mais ardorosa dedicação à causa da verdade. Os fatos concernentes à real condição do professo povo de Deus falam mais alto do que sua profissão, e tornam evidente que algum poder cortou o cabo que o mantinha ancorado na Rocha Eterna, e que está indo à deriva para o mar, sem mapa nem bússola." Review and Herald, 24 de julho de 1888.



Nesse tempo ainda seria possível à igreja remediar suas enfermidades, mas o conselho à igreja de Laodicéia foi rejeitado, e consequentemente, a igreja foi vomitada. Essa nau que ficou à deriva pelo mar, ainda poderia ter sido de novo guiada a bom porto. Esse cabo que foi cortado ainda poderia, então, ser reparado. Mas todas as oportunidades foram desprezadas!



"Foi confirmado tudo quanto declarei em Mineápolis: que precisava haver uma reforma nas igrejas. Deviam ser efetuadas reformas, pois a debilidade e a cegueira espirituais se apossaram das pessoas que tinham sido agraciadas com grande luz e preciosas oportunidades e privilégios. Como reformadores, elas haviam saído das igrejas denominacionais, mas desempenham agora uma parte semelhante à que desempenharam as igrejas. Tínhamos a esperança de que não haveria necessidade de outra saída. Embora nos esforcemos por "preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz", não deixaremos, pela pena e pela voz, de protestar contra o fanatismo.


Cristo diz o seguinte daqueles que se ufanam de sua luz mas não andam nela: "Por isso Eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós outros. E tu, Cafarnaum [adventistas do sétimo dia que tiveram grande luz], que te ergues até aos céus [com referência a privilégios], serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje." Eventos Finais, pág. 43,44.



O povo que pretende crer na verdade não será condenado por não haver possuído a luz, mas porque tiveram grande esclarecimento e não levaram seu coração à prova da grande norma moral de justiça. O povo que professa crer na verdade precisa ser elevado mediante o vivê-la.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 377.



A corrupção interna trará as acusações divinas sobre este povo, como fez com Jerusalém. Oh! ouçam-se vozes a pleitear, fervorosas orações, para que aqueles que pregam a outros não sejam, eles próprios, rejeitados. Meus irmãos, não sabemos o que se encontra à nossa frente, e nossa única segurança reside em seguir a Luz do mundo. Deus cooperará connosco e trabalhará por nós caso os pecados que trouxeram Sua ira sobre o mundo antigo, sobre Sodoma e Gomorra e sobre a antiga Jerusalém não se tornarem nosso crime.” Idem, pág. 378.



Como mencionei anteriormente, a serva do Senhor escreveu que "na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos". Valerá ainda a pena combatê-los? Claro que sim! Há muitas almas sinceras dentro da igreja adventista do sétimo dia. Como é que estes erros se irão combater? Em 1º lugar, não compactuar com eles, e em 2º lugar, denunciando-os. Por isso Deus, o Senhor Jeová, te chama hoje a tomares posição em seu exército:



"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles, e não tocar nada imundo, e separar-se….” Serviço Cristão, pág. 41, (cap.: Condições Dominantes Entre o Povo de Deus).



"Disse o Salvador: "Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a Terra" - todos cujos interesses estão centralizados neste mundo. "Vigiai pois em todo o tempo, orando para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem." Luc. 21:34-36.


Antes da destruição de Sodoma, Deus enviou uma mensagem a Ló: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças". Gên. 19:17. A mesma voz de advertência foi ouvida pelos discípulos de Cristo, antes da destruição de Jerusalém: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes". Luc. 21:20 e 21. Não deviam demorar-se para conseguir coisa alguma de suas posses, mas antes aproveitar-se da oportunidade para fugir.


Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniquidade que prevalece. O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18. Antes de sua destruição será feito do Céu o convite: "Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas". Apoc. 18:4. Como nos dias de Noé e Ló, tem de haver uma separação distinta do pecado e pecadores. Não pode haver transigência entre Deus e o mundo, nem um retrocesso para se conseguirem tesouros terrestres. "Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24." Patriarcas e Profetas, págs. 166, 167.


Da mesma forma precisamos de fazer hoje! Separar-nos dos ímpios e transgressores obstinados, separarmo-nos de Babilónia.

A irmã White disse: “O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilónia.” A Igreja Remanescente, pág. 60.

Mas ela disse também: "Pretendendo embora observar rigidamente os preceitos da lei de Deus, [os habitantes de Jerusalém] estavam transgredindo todos os seus princípios. (...) Os dirigentes judeus... ao mesmo tempo em que mataram seu Salvador porque lhes reprovava os pecados, tal era a sua justiça própria que se consideravam como o povo favorecido de Deus, e esperavam que o Senhor os livrasse dos inimigos." O Grande Conflito, pág. 24,25.


Da mesma forma, conquanto a igreja adventista se considere ainda o povo de Deus, e pretenda guardar os Seus mandamentos, está a transgredir todos eles, deixando desta forma de aplicar-se a ela a penúltima citação da irmã White. A igreja adventista não está nem guardando os mandamentos de Deus, nem a receber o Espírito Santo:



Enquanto se manifestavam entre o povo profundos toques do Espírito de Deus e almas eram convertidas e corações endurecidos quebrantados, havia os que davam ouvidos às sugestões de Satanás, e estes eram inspirados com zelo que vem de baixo, para saírem proclamando que o próprio povo que estava recebendo o Espírito Santo, e que devia receber a chuva serôdia e a glória que deve iluminar todo o mundo, era Babilónia. Deu o Senhor a esses mensageiros sua mensagem? - Não; pois essa não era uma mensagem verdadeira.” Testemunhos Para Ministros, pág. 49.


A igreja adventista do sétimo dia não está nem poderá estar a receber o Espírito Santo ao mesmo tempo em que acaricia a sua apostasia e não quer largá-la, nem mesmo reconhecê-la. E o falso reavivamento que já se “sente no ar”, não é senão procedente de Satanás.



"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados." Is. 58:1.


Não tenho nenhum ódio aos adventistas do sétimo dia, mas sim à malignidade sem precedentes que prolifera no seio das igrejas adventistas. Sejamos sinceros, não nos enganemos a nós mesmos! Assim como apostatou a igreja judaica, apostatou a igreja cristã, apostataram as igrejas protestantes e também a igreja adventista do sétimo dia.

Seguiremos sendo adventistas do sétimo dia, fiéis ao nosso dever, no lugar onde vivemos, contudo, separados da comunidade daqueles que preferem compactuar com o pecado. Quem dera que ainda fosse possível à igreja adventista retroceder em seus maus caminhos...



Lembremo-nos de que a igreja não são quatro paredes e um tecto em determinado lugar. O povo de Deus constitui-se por homens e mulheres fiéis em toda a Terra. E onde estiver um grupo de dois ou três reunidos para adorar a Deus em espírito e em verdade, Ele se fará presente nesse lugar.



Acerca da apostasia da igreja cristã, Ellen White escreveu: "Visto que a verdade não foi deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da terra." Redimidos, pág. 223.


Na verdade, não obstante a apostasia e queda da igreja cristã, a verdadeira religião ou igreja não caiu! Foram os fiéis, o remanescente de Deus, que constituíram e constituem a verdadeira igreja do Senhor Yahuh.

Comentando acerca da sacudidura entre o professo povo de Deus, a serva do Senhor diz assim, numa citação semelhante à anterior, sobre esta igreja verdadeira, o fiel povo de Deus: "A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar." Eventos Finais, pág. 156.



Recordo novamente aquele profeta que durante vários anos advertiu os habitantes de Jerusalém a saírem da cidade, devido à destruição iminente. A sua advertência foi desatendida pois os Judeus ainda se consideravam o povo escolhido e abençoado por Deus. Infelizmente o mesmo se passa na igreja adventista do sétimo dia como organização. Iremos nós compactuar com o pecado de “Jerusalém”, e sofrer a mesma condenação (Ez. 9), ou antes escaparemos para os “montes” a fim de salvar a nossa vida?

Possamos então perseverar fielmente até o fim, como verdadeiro trigo, firmes na rocha que é Cristo, como fiéis testemunhas de Yahuh, verdadeiros adventistas do sétimo dia, até àquele dia em que escutaremos o majestoso e belo som do toque da trombeta do Arcanjo.

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.