Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

sábado, 13 de março de 2010

O Pecado Que é Para Morte

Este assunto tem sido tema de algumas discussões entre os cristãos. Por um lado em I João, é-nos dito que não deveríamos orar pelos irmãos que estão cometendo pecado que é para morte, mas por outro, parece ficar a dúvida: como saber quando alguém o está cometendo? Vamos analisar o tema à luz da Palavra de Deus.

Está escrito: “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” I Jo. 5:16,17. João, irmão de Tiago, é categórico!

Se eu vir alguém cometendo pecado que não é para morte, deverei orar, interceder, mas se esse pecado for para morte, não. A oração não serve para mudar a opinião de Deus, mas sim para intercedermos por nós mesmos ou por alguém, ou seja, pedirmos a Deus no lugar de alguém (I Tm. 2:1). Deus não actua pela força em cada um de nós como o faz Satanás. Ele está ansioso por nos ajudar, e ouvir um pedido de socorro para poder actuar de uma forma mais profunda em nossas vidas. Parece então que o pecado que é para morte, se refere a um estado da vida espiritual, em que não adianta mais interceder por uma pessoa. Essa pessoa morreu espiritualmente para toda a eternidade, terminou o tempo da graça para ela. O próprio Jesus falou a respeito deste pecado, dizendo:

“Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoarão aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” Mt. 12:31,32. Mas o que é realmente o pecado que é para morte, ou o pecado contra o Espírito Santo?! Que exemplos existem na bíblia? Está escrito:
“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.” Hb. 6:4-8.

Paulo está a falar para os hebreus. João falou para os irmãos da fé, Jesus falou para o povo Judeu. Isto é, todos estes textos se referem, em primeiro lugar, àqueles que tenham recebido o Espírito Santo, isto é, o próprio Espírito de Deus e de Jesus (Rom. 8:9), que tiveram o conhecimento da verdade, mas permitiram que Satanás arrancasse e destruísse em seus corações a semente do evangelho (Mt. 13:19-23). Por outro lado, estes textos têm também a sua aplicação em todos aqueles que tiveram conhecimento de parte da verdade, ou até mesmo somente a influência do Espírito Santo em suas consciências (Rom. 2:12-16), a qual acabaram por rejeitar.

Pedro vai dar um exemplo ainda mais claro, e acrescentar uma explicação em forma de provérbio: “Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prémio da injustiça. (…) Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vómito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. ” II Pe. 2:15, 20-22.

Pedro apresenta o caso de Balaão, e de todos aqueles que seguiram pelo mesmo caminho. Balaão era profeta de Deus, mas o orgulho, o egoísmo, e a cobiça, tal como em Lúcifer (Ez. 28:11-19), tomaram de tal forma o lugar de Jeová, que ele ousou desobedecer-Lhe, erguendo-se em rebeldia aberta contra o Criador. Balaão, pelo preço dos encantamentos (Nm. 22:7), arriscou perder a vida eterna. Judas pelo preço de trinta moedas (Mt. 27:3-5), traiu seu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Ananias e Safira, por parte do preço de um terreno ousaram mentir contra o Espírito Santo (At. 5:1-10). Saul ousou por várias vezes desafiar a Deus, desobedecendo-Lhe abertamente, até que o Espírito de Deus se retirou dele (I Sm. 16:14). Satanás possuiu seu coração ao ponto de Saul consultar uma feiticeira (cap. 28).

Depois que alguém ande pelo caminho da verdade, e o abandone, para andar por caminhos maus, ou quem sabe, pelos seus maus caminhos de outrora, peca contra o Espírito Santo, peca para morte, o seu caso está julgado e não tem mais hipótese nenhuma de salvação. Por isso João disse que “por esse não digo que ore”.
Mas a parte mais profunda do tema ainda não analisámos!Está escrito, um pouco mais adiante do texto que apresentei inicialmente: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém.” I Jo. 5:16,17.
Que tem que ver este verso com o tema que estamos a falar? Ou melhor, que têm que ver os ídolos com o pecado que é para morte? Poderá a idolatria ser também um pecado para morte?

“Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria” I Cor. 10:5-14.

É interessante a insistência tanto de João, como de Paulo, em advertir os irmãos a se guardarem e fugirem da idolatria. Sabemos que a idolatria consiste na desobediência do 1º e 2º mandamentos. A violação destes dois mandamentos abre caminho a uma enormidade de transgressões, como por exemplo a prostituição, que é mencionada nos versos anteriores.

Temos de compreender que Deus dá um tempo de graça para cada pessoa, conforme as oportunidades e privilégios que têm que ver com o conhecimento da verdade. O povo de Israel, 40 anos antes do episódio mencionado acima, cometeu o mesmo pecado e foi repreendido, tendo sido mortos à espada três mil israelitas, pelos próprios irmãos, os levitas (Êx. 32:28).

Mas depois de toda a experiência no deserto – a qual deveria ter purificado, de alguma maneira, o povo – a sua responsabilidade era maior. Desta forma, a mortandade causada pelo pecado da cobiça, da idolatria e da prostituição foi agora muito maior, tendo morrido vinte e quatro mil israelitas num só dia.

Ou seja, estes pecados que dominaram certos indivíduos entre o povo de Israel no passado, depois de terem tido tão grandes privilégios quanto ao conhecimento de Jeová e Seus princípios, resultaram em pecado para morte, tendo sido de imediato castigados por Deus, como foram Nadabe e Abiú (Lv. 10:1-2), por terem bebido bebida alcoólica.

Como disse Paulo, “Estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”. Se transportarmos então estas lições para os dias actuais, e tendo em consideração os privilégios que temos quanto ao conhecimento da verdade, não nos deveríamos sentir de maneira nenhuma mais à vontade que o povo de Israel no passado. A mesma idolatria, cobiça e prostituição que prevaleceram no passado entre o povo de Deus, prevalecem ainda hoje entre aqueles que se consideram o povo de Deus, a igreja adventista do sétimo dia.

As imagens de escultura se estão erigindo por meio de métodos sofisticados e aparentemente inofensivos mas que, na verdade, são ainda mais perigosos que a idolatria declarada do passado. As imagens electrónicas de Jesus, a utilização de cruzes, a infiltração de imagens que provêm da nova era, imagens de pessoas com braços abertos adorando não a Jeová, mas ao sol, a falta de pudor na maneira de vestir das mulheres, seja na igreja ou fora dela, os adultérios e divórcios “legalizados e aprovados” dentro da igreja, enfim, o mundo reinando dentro da igreja, estão pesando na balança.
 Ver: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/01/porque-ja-o-misterio-da-injustica-opera.html
Assim como no passado, os pecadores de Sião não ficarão impunes. Pesa sobre a igreja adventista do sétimo dia terrível culpa pela apostasia generalizada. O pecado que é para morte, o pecado contra o Espírito Santo, está a cometer-se pela grande maioria dos adventistas do sétimo dia, e a mesma culpa que pesou sobre Jerusalém, e mais tarde sobre a igreja cristã, está pesando sobre esta igreja. O castigo será ainda maior que no passado (Ez. 9:2).
Paulo adverte-nos a nos separarmos de tais pessoas:
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” II Cor. 6:14-18.

Chegou o tempo de nos separarmos de todos aqueles adventistas do sétimo dia que teimam em continuar no caminho da apostasia! Chegou o tempo de abandonarmos todas as igrejas e salões onde a cada reunião e Sábado se estão cometendo tais pecados. Não poderemos, de maneira nenhuma, ao mesmo tempo comprazer aos dirigentes religiosos e a Jeová.

Para agravar a situação, como parte da idolatria da igreja adventista está a aceitação da trindade, que está inserida na adoração ao sol. Isso afecta as orações e cânticos na igreja, o próprio culto. Como poderemos estar juntos com eles se o Deus a quem adoramos é diferente?!
Repito: “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.”

“E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.”
Devemos permanecer firmes pelo Senhor JEOVÁ!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.