Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

“Porque já o mistério da injustiça opera…” na IASD!



Ao escrever estas linhas, penso com grande tristeza, nas frases do livro “Redimidos”, que lemos ontem à noite, durante o culto familiar. Até mesmo angústia, ao pensar que tudo aquilo que aconteceu no passado, está-se a repetir exactamente da mesma forma. A minha esposa entretanto lembrou-me das seguintes frases de Ellen White:

“À medida que o Espírito de Deus me ia revelando à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as cenas do passado e do futuro, era-me ordenado tornar conhecido a outros o que assim fora revelado delineando a história do conflito nas eras passadas, e especialmente apresentando-a de tal maneira a lançar luz sobre a luta do futuro, em rápida aproximação. (...) Nestes relatos podemos ver uma prefiguração do conflito perante nós.” O Grande Conflito, (introdução), pág. 11.

“Todos esses relatos do passado têm nova significação; e por meio deles projecta-se uma luz no futuro, iluminando a senda daqueles que, semelhantes aos reformadores dos séculos passados, serão chamados, mesmo com perigo de todos os bens terrestres, para testificar "da Palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo.” Grande Conflito, (introdução), pág. 12.
Agora tendo em mente estas frases, sabemos que tudo aquilo que aconteceu no passado, não era senão um prenúncio do futuro. O futuro já chegou! E o mesmo papel que os reformadores desempenharam no passado, devemos nós hoje, corajosamente, tomar em nossos ombros. Quero então partilhar com vocês, o trecho que lemos durante o culto:

“Depois de longo e tenaz conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda a união com a igreja apóstata, caso ela ainda recusasse libertar-se da falsidade e da idolatria. Viram que a separação era uma necessidade absoluta, se desejavam obedecer à Palavra de Deus. Não ousavam tolerar erros fatais a sua própria alma, e dar exemplo que pusesse em perigo a fé de seus filhos e netos. Para assegurar a paz e a unidade, estavam prontos a fazer qualquer concessão coerente com a fidelidade para com Deus; mas acharam que mesmo a paz seria comprada demasiado cara com sacrifício dos princípios. Se a unidade só se pudesse conseguir comprometendo a verdade e a justiça, seria preferível que prevalecessem as diferenças e as consequentes lutas. Bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que actuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus.

O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo e, portanto, não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do carácter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo é visivelmente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição.” Redimidos, pág. 218 (Cap. A Grande Apostasia).

Quando li estas palavras, por instantes fiquei como que aterrorizado. Reli as mesmas palavras, e com um olhar muito impressionado olhei para minha esposa e filhos, e disse: “Quer dizer que se nós voltarmos à piedade e vida dos primeiros cristãos, depressa seremos perseguidos!”. Por outro lado, se não estamos a ser perseguidos, seja de que forma for, então ainda estamos muito longe de sermos verdadeiros cristãos.

Não consigo expressar devidamente toda a minha imaginação daquele instante. Mentalmente imaginei a igreja cristã em seu estado de pureza, mas ao mesmo tempo a forma como essa igreja se corrompeu ao longo dos séculos. Infelizmente, o mistério da iniquidade já operava no tempo de Paulo (II Tess. 2:7), e por isso ele fez referência aos lobos no meio do rebanho (Act. 20:28).
Progressivamente, a apostasia foi penetrando sorrateiramente, como os abafados passos de um ladrão, até que… já era tarde demais. Faz lembrar o betão, que enquanto está fresco, é possível trabalhar, mas depois de endurecido, é tarde de mais. Aqueles que compreenderam a realidade da apostasia, chegaram à triste conclusão que afinal, as concessões feitas ao paganismo eram tão grandes e estabelecidas, que voltar atrás seria impossível. Não havia outra solução! A ruptura com a igreja cristã apóstata era uma necessidade e uma urgência, para todos quantos quisessem permanecer firmes aos santos princípios da Palavra de Deus.

Não que quisessem formar uma outra igreja. Eles eram a verdadeira igreja, o remanescente fiel de Deus (Ap. 12:17), “…e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo. 4:24). Não puderam mais fazê-lo em conjunto com seus irmãos cristãos apóstatas, nos lugares de culto, nas igrejas. As imagens, esculturas, e tantos outros símbolos pagãos passaram a corromper esses lugares, e a verdade foi posta por terra (Dan. 7: 25; 8:11,12). Foram criticados, acusados de hereges, de rebeldes, expulsos de suas famílias, de suas igrejas, torturados, perseguidos e mortos. Aqueles que até então tinham sido seus companheiros, amigos e família, tornaram-se-lhes seus maiores inimigos. Ainda mais acérrimos e cruéis que os pagãos!

Mas quantos, depois de compreenderem claramente o que se estava a passar dentro da igreja cristã, não ousaram remar contra a maré! Preferiram sacrificar a verdade, cauterizar a consciência, a sofrer a perda de todas as regalias que vinham usufruindo por meio de acordos com os pagãos. Este grupo foi a grande maioria, que permitiu deixar-se levar pela corrente deste mundo. Como o relato da história seria diferente, se os homens e mulheres, ao invés de se deixarem guiar pela tradição, por aquilo que os outros fazem, pela força das “massas”, se guiassem pelos princípios de Jeová! Acerca disto bem disse um dia um dos meus professores: “De medíocres está o mundo cheio. Procura a excelência!”.

Estamos nós preparados para isto? Ou melhor, estamos nós dispostos a ser tão fiéis aos princípios de Jeová, que arrisquemos ser considerados a ovelha negra da família, o rebelde da igreja, o fanático do bairro, pior ainda, sermos considerados fundamentalistas e terroristas? Estamos dispostos a ir à “TV”, ao tribunal, testemunhar pela verdade? É que hoje, se não nos envolvermos em ecumenismo, somos um atentado à paz, se nos afirmamos em nossas crenças bíblicas, como tendo a verdade, a verdade absoluta, seremos acusados de extremistas religiosos e proselitistas. Se ousarmos erguer a voz pela verdade em nossa igreja, seremos silenciados, pois não nos permitirão falar mais. E se formos persistentes, seremos expulsos, e considerados loucos, até mesmo pela família. Como poderemos nós calar-nos diante de um tal atentado à verdade, diante de tal corrupção, entre aqueles que ainda se consideram o povo remanescente de Deus, a igreja adventista do sétimo dia?

Não estamos a falar da igreja católica, nem das igrejas protestantes, que já estão completamente apostatadas. São Babilónia há muito tempo! O problema é que a própria estrutura da igreja adventista também se tornou Babilónia. Durante muito tempo não o quis admitir, mas compreendo agora que O MISTÉRIO DA INIQUIDADE ENTROU DENTRO DA IGREJA ADVENTISTA! A apostasia é de tal ordem que se assemelha já à época de Constantino. Nem ainda duzentos anos se passaram desde a sua origem, e a corrupção, a mundanidade e o paganismo são já sem precedentes, mas de uma forma light.

É isso mesmo! A geração dos produtos light afectou até mesmo o mundo religioso, o professo povo de Deus. Já ouviram falar de produtos vegetarianos com sabor a carne, até mesmo carne de porco? Toucinho e salsichas vegetarianas? Chouriços e bifes de soja? Bicas descafeinadas? Licores, cerveja e champanhe sem álcool? Parece que os adventistas têm tanta vontade ou até mesmo saudades de certos produtos proibidos pela Bíblia, como carne de porco, etc., que fazem o possível e o impossível por obterem os mesmos sabores, mas de uma forma light. Uma grande parte dos adventistas não são convertidos, pois não fazem certas coisas, simplesmente, porque a letra não o permite. É por isso que existem tão poucos vegetarianos entre os adventistas, e não é de admirar que muitos adeptos da nova era os estejam a ultrapassar em questões de saúde e bem-estar. Só mais outro exemplo. Já ouviram falar de rap e rock cristão?! Estão já implantados em muitas igrejas adventistas por esse mundo fora.

Enfim, este assunto dá “pano para mangas”, mas gostaria apenas que pudéssemos compreender algo terrivelmente mais grave e profundo:

A Idolatria Light

“Culto de lmagens. - "O culto de imagens ... foi uma das corrupções do cristianismo que se insinuaram na igreja furtivamente e quase sem serem notadas nem observadas. Esta corrupção, semelhante a outras heresias, não se desenvolveu de pronto, pois que em tal caso teria encontrado decidida censura e reprovação: antes, começando sob um belo disfarce, tão gradualmente foi uma prática introduzida após outra em conexão com a mesma, que a igreja se tornou profundamente embebida no costume da idolatria, não somente sem qualquer oposição eficaz, mas quase sem qualquer decidida admoestação; quando finalmente fez um esforço para desarraigá-la, verificou-se que o mal estava muito profundamente fixo para se admitir a sua remoção… Deve ser atribuído à tendência idolátrica do coração humano, e à propensão deste para servir à criatura mais do que ao Criador …

"Imagens e quadros foram a princípio introduzidos nas igrejas, não para serem adorados, mas antes em lugar dos livros, a fim de darem instrução àqueles que não sabiam ler, ou excitar devoção no espírito de outros. Até que ponto corresponderam a tal propósito, é duvidoso; mas, concedendo, embora, que este fosse o caso por algum tempo, logo deixou de ser assim, e notou-se que os quadros e imagens obscureciam a mente dos ignorantes em vez de a esclarecer, degradavam a devoção do adorador em lugar de a exaltar. Assim é que, por mais que tivessem sido destinadas a dirigir a mente dos homens a Deus, acabaram por desviá-la dEle para o culto das coisas criadas." - J. Mendham, The Seventh General Council, the Second of Nicea, Introdução, págs. III-VI.” Grande Conflito, págs. 685,686.

Alguma vez um pastor da vossa igreja vos leu estas frases, vos advertiu acerca disto? E não são escritos de Ellen White, embora estejam no apêndice de um dos seus livros, mas daquele tipo de bibliografia que os teólogos tanto gostam, mas que neste caso não lhes convém muito! Ou seja, quadros, como o dos dez mandamentos com uma imagem de Jesus ao lado, sejam no papel, ou no powerpoint projectado nas igrejas cada sábado, presépios, que alguns adventistas teimam em preparar, e até mesmo esculturas de Jesus, que agora já existem até mesmo na sede da conferência geral, são paganismo e idolatria autênticos. Inacreditável! E isto sem “ai’s”, nem “ui’s”, do maior ao menor… tal é a paralisia da igreja!

Mas é interessante, que as “pedras” estão a clamar. As chamadas testemunhas de Jeová, num dos seus livros mais antigos, referem o seguinte:

“As imagens eram desconhecidas na adoração dos primitivos cristãos.”
“Os pagãos que, semelhantes a Alexandre Severo [imperador romano do terceiro século E. C.], viram algo de Divino em Cristo, e seitas, que misturavam o paganismo e o cristianismo, foram os primeiros a fazer uso de imagens de Cristo.”

“Talvez tenha notado que alguns quadros de Jesus Cristo apresentam um círculo de luz ao redor de sua cabeça. Êste é chamado de halo ou nimbo. Se procurar “nimbo” numa enciclopédia, saberá que foi usado pelos antigos egípcios, gregos e romanos na sua arte religiosa pagã. O halo remonta à adoração do sol pelos babilónios e aparece em representações dos deuses de Babilónia.”

“Temos alguma orientação do passado quanto a que devemos fazer quando encontramos tais imagens e quadros religiosos em nosso meio? Bem, o que foi que o fiel Jacó fêz quando encontrou deuses falsos entre os membros de sua casa? Livrou-se dêles. (Gênesis 35:2-4) E o que fêz o jovem Rei Josias, em resultado de ter começado a buscar o verdadeiro Deus? Eliminou de Judá as imagens esculpidas, despedaçando-as. (2 Crônicas 34:3,4) Que bons exemplos de zêlo em dar glória a Jeová Deus!” A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, págs. 143-145 (1968).

Quero incentivar-vos a lerem atentamente o seguinte artigo do meu blogue:
Estamos nós dispostos a despedaçar todas as imagens e quadros de Jesus de nossas casas e igrejas, bem como outros símbolos pagãos, como a cruz e o lábaro?
Quero partilhar algo com vocês. No ano passado, quando o Senhor Jeová me desvendou estas verdades, fui impressionado a despedaçar, corajosamente, um quadro dos dez mandamentos com a imagem de Jesus que estava bem na frente na sala de culto, como também o lábaro do púlpito, na igreja de Nisa, Portugal. Dirigi-me aos irmãos, apresentando estas verdades. Alguns até já tinham tido vontade de o fazer, mas temeram os “lobbies” da organização. Assim junto com outro jovem, tratámos de despedaçar tais obras idólatras, e colocámo-las no lixo.
Infelizmente, nossas igrejas estão cheias de símbolos idólatras! Como poderemos continuar a frequentar as igrejas adventistas sem colocar em risco, tanto a nossa espiritualidade, como a dos nossos filhos? Como poderemos permanecer num lugar onde as orações, e os cânticos, e todo o culto se presta ao sol, ao próprio satanás. É isso mesmo! Pois a trindade é adoração ao sol, é paganismo. A ruptura com a igreja tornar-se-á visível no horizonte de cada alma sincera.
Temos muito a aprender com o testemunho dos Valdenses. A forma como eles actuaram em meio à apostasia e perseguição, assemelha-se muito à forma como nós teremos que trabalhar no tempo presente. Releiam as experiências dos Valdenses, e dos reformadores. Precisamos de “mergulhar” em seus testemunhos e tomar coragem e ânimo pois muito em breve será cada um de nós a “entrar em palco”... isto, é claro, se queremos ser achados do lado dos fiéis!

De facto, como a serva do Senhor escreveu, o verdadeiro povo de Deus, não cairá (Eventos Finais, pág. 156), mas quem é esse povo, ou igreja, que não cairá? É o remanescente fiel em toda a face da Terra! Queres tu também fazer parte? Coragem...

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.