Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Árvore de Natal

Acerca daquilo que Ellen White diz sobre a árvore de natal:


"Devemos ter uma árvore de Natal? - Deus ficaria agradado se no natal, cada igreja tivesse uma árvore de natal onde pendurar ofertas, grandes e pequenas, para estas casas de oração. Cartas de inquirimento têm chegado até nós perguntando, devemos ter uma arvore de natal? Não será como o mundo? Nós respondemos, podem torná-la como o mundo se estiverem na disposição de a tornar dessa maneira, ou podem torná-la o mais contrário do mundo possivel." Ellen White, O Lar Adventista, pág. 482.


Numa primeira análise da frase que se encontra no lar adventista, parece até haver permissão da serva do Senhor para uma práctica mundana, que pelo que podemos saber, tem que ver claramente com idolatria e adoração ao sol. Se quisermos seguir à letra o que ela explica acerca do assunto, então deveríamos encher as árvores de natal com ofertas, talvez envelopes com ofertas, etc.
Mas eu pergunto:


"Quantos daqueles que se agarram a esta frase para poderem ter uma árvore de natal (Para não terem a consciência muito pesada), colocam nela ofertas, em vez da tradicional ornamentação?!"


E ainda:


"Se de facto existe tanto zelo da parte de alguns, em quererem seguir certas orientações de Ellen White em relação à árvore de natal, então porque é que não manifestam, semelhante zelo, para com suas claras orientações acerca de outros assuntos, tais como a alimentação e a conduta dos membros de igreja, as quais estão exaustivamente explanadas, e não apenas referidas ocasionalmente?".


Gostaria até de saber se existem igrejas a fazê-lo exactamente da forma em que a serva do Senhor o explica. Porque, se caso não o estão a fazer, seja na igreja, seja em casa, então não têm nenhuma permissão para tal práctica.


Numa segunda análise, aquilo que Ellen White, está a transmitir, não é nenhum apelo para que cada membro, obrigatóriamante, tenha uma árvore de natal, mesmo com ofertas, ou que esse seja o melhor método de recolha de ofertas no período natalício, mas antes, uma apelo a que cada membro seja generoso na contribuição para as casas de culto, etc. É esse o verdadeiro objectivo ao Ellen White escrever o que escreveu. Pelo menos, é isso que em minha limitada compreensão posso entender.


No entanto faço ainda uma terceira análise. Analisando o testemunho dos profetas como um todo ao longo dos séculos, torna-se difícil de enquadrar estas declarações da serva do Senhor nesse todo, se tomarmos em consideração as múltiplas repreensões de Deus quanto aos costumes pagãos: Acerca das árvores nos locais de culto está escrito:


"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do Senhor teu Deus, que fizeres para ti" Dt. 16:21


Sabemos não só por meio da Bíblia, e escritos de Ellen White, mas também por certos dados históricos, que a árvore muito tinha que ver com os cultos pagãos ao sol, etc., nos chamados "altos" (II Reis 23:5) e bosques, em oposição ao culto ao Senhor no Seu santo templo. É claro que a árvore de natal não se planta na igreja, mas é como se fosse, pois está lá.


Tratou alguém de corromper o sentido daquilo que foi escrito por Ellen White, se é que foi ela realmente a escreve-lo?! Não sei! Mas uma coisa podemos saber, é que certas coisas prejudiciais, que no passado foram permitidas entre o povo de Deus, foram completamente proibidas mais tarde. Poderia referir a escravatura, a poligamia, o uso de armas, a vingança ou justiça pelas próprias mãos, o uso de bebidas álcoolicas, a alimentação cárnea, adornos pessoais, etc. Certas verdades não foram a verdade presente para uma determinada época. É interessante notar aquilo que Jesus falou acerca do divórcio:


"Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite.
Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. "Mt. 5:31-32


"E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. "Mt. 19:5-9


Ou seja, em certo instante foi permitido aos Israelitas repudiarem suas mulheres, isto é, divorciarem-se de suas mulheres, não que essa fosse a vontade do Senhor, mas pela dureza dos seus corações. Mas Jesus, mais tarde, vai pôr os pontos nos "iii", afirmando claramente, que isso se deverá fazer somente em caso de adultério. Poderia citar outros casos, como o facto de Paulo, "aparentemente", nunca se ter colocado contra a escravatura, ou ter falado nisso de uma forma bastante reservada.


Para concluir, eu mesmo posso testemunhar que sabendo e conhecendo hoje certas coisas relacionadas com a árvore de natal, de maneira nenhuma poderia permitir-me a mim mesmo aliar-me ao mundo nessa práctica. A avalanche da adoração ao sol está mesmo a permear toda a estrutura da igreja adventista. Não precisamos de árvores de natal para nos estimularem a ser generosos para com o Senhor ou a nos consagrarmos a Ele. Não podemos continuar sempre como bébés espirituais, contentando-nos com "leite".


Tal e qual como na caminhada do povo de Israel pelo deserto até à terra de Canaã, muitas coisas tiveram que ser abandonadas, assim importa que como povo de Deus abandonemos tudo o que leva a marca deste mundo.

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.