Como podem os adventistas comprometer-se com as trevas, inscrevendo os seus filhos em escolas onde o temor do Senhor não é reconhecido, sacrificando-os assim a Baal e Moloque?
Existe alguma diferença entre o povo adventista e o mundo no que respeita à educação, no que respeita à escola cujos filhos frequentam? Não!
Os adventistas do sétimo dia se conformaram com o mundo de tal maneira, que até acham interessante e fortalecedor exporem-se às mais diversas tentações achando que é algo inevitável e que faz parte da vida cristã.
Alguns jovens adventistas negam-se a fazer exames ao sábado, no entanto não são os únicos, e por incrível que pareça, cedem em outras áreas não menos importantes, com vista ao sucesso na vida material. Isto é, com vista a alcançarem um bom emprego, expõem-se desnecessariamente a determinadas tentações e circunstâncias, ambientes e companhias, pelos quais sua vida espiritual é arruinada. Mas se falarmos da idade escolar do ensino básico, menos diferenças existem.
Os pais adventistas modernos não se preocupam mais com a participação dos filhos em certas actividades como a dança, o teatro, e até mesmo a participação em festas de natal ou carnaval. Existe até mesmo uma descontração quanto a participações desportivas ou artísticas envolvendo música mundana. Não existe aperto no coração dos pais quanto a todas as corruptoras influências para os filhos numa escola pública.
Muitos alegam o respeito pelas autoridades e a obrigatoriedade em enviar seus filhos à escola pública, ou até fracas condições financeiras! No entanto, muitos que estariam dispostos a mudarem-se de região, estado ou país para conseguirem melhores condições financeiras, não estão dispostos a fazê-lo para oferecerem uma melhor educação para os seus filhos. Muitos que estão prontos a sacrificar tempo, saúde, conforto, por um automóvel, uma casa ou bens materiais e supérfluos, não estão prontos a sacrificá-los por uma educação para seus filhos, cujo fundamento seja a Palavra de Deus.
Por incrível que pareça, os adventistas do sétimo dia, em especial no Ocidente, não são mais vistos como um povo que educa os seus filhos de uma maneira diferente, em casa ou numa escola particular, nem tão pouco como um povo que educa baseando-se na Palavra de Deus, ou em Ellen White. Nem se ouve falar em perseguição por seus ideais ou convicções religiosas, como acontecia antigamente. Conformismo e mundanismo, eis a explicação!
Encontrei alguns casos de pessoas na internet, perseguidas por seus ideais, casos de pais que se estavam a esforçar por fazer homeschooling, isto é, escola em casa, promovendo-o por meio de blogs, mas não eram adventistas! São poucos os adventistas que o fazem, pois temem expor-se ao ridículo e vergonha pelo nome de Cristo. Seguidamente apresento um desses casos:
São os adventistas em geral vistos como gente estranha ou fanáticos religiosos? Não! Deixaram de o ser, ao tornarem-se participantes dos movimentos ecuménicos, e ingressarem na globalização e secularização modernas. No entanto, curiosamente, Ellen White, na qual se deveriam basear, afirmou:
“Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atinjamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas esquisitos, singulares e austeros.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 289.
Verdadeiramente, algo de esquisito e estranho aconteceu com este povo, pois eles não são mais vistos "como extremistas esquisitos, singulares e austeros", mas como gente normal. Até a sua forma de vestir é conforme a do mundo!
Fiquei surpreendido com a opinião de alguém na internet, referindo-se ao sistema público de educação brasileiro, e que reflecte bem aquilo que não só se passa no Brasil mas também em todo o mundo:
"Talvez ele não o note, mas o que ele entende por educação é manipulação, é abuso intelectual de menores.
Mais desprezível ainda se torna a sua opinião quando ele acrescenta que a escola não visa só à educação, mas à socialização. Não sabe ele que tipo de socialização nossas crianças encontram nas escolas públicas? Não sabe que estas são fábricas de desajustados, de delinqüentes, de criminosos? Não sabe que, em nome da socialização, as condutas piores e mais violentas são ali incentivadas pelo próprio governo que ele representa? Não sabe que agredir professores, destruir o patrimônio das escolas, consumir drogas, entregar-se a obscenidades em público, são atos considerados normais e até desejáveis nessas instituições do inferno? Não sabe ele que há um crescimento proporcional direto da criminalidade infanto-juvenil à medida que se amplia a escolarização?
Por que se faz de inocente, defendendo a escola em abstrato, como um arquétipo platônico, fingindo ignorar a realidade miserável que as escolas públicas brasileiras impõem a seus alunos, ou melhor, às suas vítimas? Por que finge ignorar que, além da deformidade moral e social que ali aprendem, tudo o que os nossos estudantes adquirem nessas instituições é a formação necessária para tirar, sempre e sistematicamente, as piores notas do mundo nas avaliações internacionais?
Com que direito o fornecedor de lixo, de veneno, de dejetos, há de punir quem se recuse a ingeri-los, ou a dá-los a seus filhos?
O que se deve questionar não é o direito de os pais educarem seus filhos em casa: é o direito de politiqueiros e manipuladores ideológicos interferirem na educação das crianças brasileiras. É o próprio direito de o Estado mandar e desmandar numa instituição que o antecede de milênios e à qual ele deve o seu próprio ingresso na existência. Muito antes de que o Estado moderno aparecesse sequer como concepção abstrata, as escolas para crianças e adolescentes, anexas aos monastérios e catedrais (e nem falo das grandes universidades), já haviam alcançado um nível de perfeição que nunca mais puderam recuperar desde que a educação caiu sob o domínio dos políticos."
(
http://rainhavermelha.wordpress.com/"Educação ou deformação?")
Mas que ousadia e bom senso!
Encontrei ainda uma notícia referente a uma escola de ensino à distância para crianças e jovens, Clonlara, existente nalguns países como a Espanha, na qual se afirma que alguns daqueles que se inscrevem nela se inspiram em Ellen White:
"¿Cómo es un día tipo en la vida de un niño que estudia en su casa?
C.I: Como no hay una familia tipo es imposible hablar de un día tipo. Hay niños y niñas cuyos padres prefieren una enseñanza más escolar, con horarios y libros de texto; hay familias que prefieren un aprendizaje centrado en los intereses del niño; otras trabajan por proyectos, hay algunas que se apoyan en la pedagogía Waldorf, Montessori, Charlotte Mason o que se inspiran en Ellen White… y podría seguir con una lista igual de larga." (
http://www.noticiaspositivas.net/2010/05/10/aprender-en-casa/)
Este tipo de escolas permite escolher o tipo de currículo que desejarmos para os nossos filhos, tendo assim liberdade para lhes ensinar a ler a partir da própria Bíblia. Infelizmente os adventistas que procuram este tipo de escolas são uma minoria!
O currículo escolar das escolas públicas é completamente anti-bíblico. Que comunhão existe entre a luz e as trevas (II Cor. 6:14-18)?! Como podemos, como verdadeiros adoradores de Jeová, permitirmos aos nossos filhos frequentarem as escolas do mundo? É impresionante! São os do mundo a reconhecer esse prejuízo para os filhos, enquanto o professo povo de Deus se está adaptando ao mundo...
As pedras estão a falar!
Para aqueles que se preocupam em educar segundo a Bíblia e que se inspiram ainda em Ellen White, leiam atentamente as seguintes frases retiradas do livro "
Orientação da Criança":
"Pais, tutores, colocai vossos filhos em escolas, onde a influência seja idêntica à de uma escola do lar, devidamente dirigida; escolas em que os professores os façam avançar de um ponto para outro, e em que a atmosfera espiritual é um cheiro de vida para vida." Orientação da Criança, pág. 303.
"Planejando acerca da educação dos filhos, fora do lar, os pais devem compenetrar-se de que não mais é coisa livre de perigo enviá-los às escolas públicas, e cumpre que se esforcem para os enviar às escolas onde obtenham educação baseada em fundamentos bíblicos. (...)
Como os israelitas conservaram os filhos dentro de casa durante o tempo em que os juízos de Deus estavam na terra do Egito, assim devemos nós, nesse tempo de perigo, conservar nossos filhos separados e diferentes do mundo. Devemos ensinar-lhes que os mandamentos de Deus significam muito mais do que reconhecemos. Os que os guardam não imitarão as práticas dos transgressores da lei de Deus. Os pais devem tratar a Palavra de Deus com respeito, obedecendo-lhe os ensinos.
Aos pais destes dias, bem como aos israelitas, Deus declara: "E estas palavras... estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas." Deut. 6:6-9.
Não obstante esta clara instrução, alguns do povo de Deus permitem que os filhos freqüentem escolas públicas, onde se misturam com os que têm moral corrupta. Nessas escolas seus filhos nem podem estudar a Bíblia, nem aprender seus princípios. Pais cristãos, deveis tomar providências para que vossos filhos sejam educados nos princípios bíblicos. (...)
Acaso nossas crianças recebem dos professores da escola pública idéias em harmonia com a Palavra de Deus? É o pecado apresentado como uma ofensa contra o Senhor? É a desobediência a todos os Seus mandamentos ensinada como sendo o princípio de toda a sabedoria?" Idem, pág. 304,305.
"Em alguns países os pais são obrigados por lei a mandar os filhos à escola. Nesses países, nas localidades onde há igreja, devem-se estabelecer escolas, mesmo que não haja mais de seis crianças para freqüentá-las. Trabalhai como se o fizésseis para salvar a própria vida, para salvar os filhos de serem afogados nas influências contaminadoras e corruptoras do mundo." Idem, pág. 308,309.
"Permitiremos que sejam contaminados pelo mundo - pela sua iniqüidade, seu desrespeito aos mandamentos de Deus? Pergunto aos que planejam enviar os filhos às escolas públicas, onde estão sujeitos a se contaminar: Como podereis arriscar-vos a tanto?" Idem, pág. 315.
"Orais: "Não nos deixes cair em tentação." Mat. 6:13. Então não consintais que vossos filhos sejam colocados onde encontrarão desnecessária tentação. Não os envieis a escolas em que estarão ligados a influências que serão como joio no campo de seu coração. Na escola do lar, durante a infância, ensinai e disciplinai vossos filhos no temor de Deus. E então sede cuidadosos para não os colocardes onde as impressões religiosas que receberam sejam dissipadas e o amor de Deus tirado de seu coração. Não permitais que qualquer incentivo de altos salários ou de aparentes grandes vantagens educacionais vos levem a separar vossos filhos de vossa influência, para colocá-los em lugares onde estejam expostos a grandes tentações. "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate de sua alma?" Mar. 8:36 e 37." Idem, pág. 328,329.
Perante as afirmações anteriores, como podem os adventistas comprometer-se com as trevas, inscrevendo os seus filhos em escolas onde o temor do Senhor não é reconhecido, sacrificando-os assim a Baal e Moloque?
Que precioso exemplo temos em Maria, mãe de Jesus! Nem sequer permitiu que seu filho fosse ensinado nas escolas dos rabis, escolas da "igreja" daquele tempo, pois até mesmo essas estavam completamente corrompidas com ensinamentos de homens. Mas ela mesma se encarregou da educação de seu filho Jesus:
"O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano. Dos lábios dela e dos rolos dos profetas, aprendeu as coisas celestiais. As próprias palavras por Ele ditas a Moisés para Israel, eram-Lhe agora ensinadas aos joelhos de Sua mãe. Ao avançar da infância para a juventude, não procurou as escolas dos rabis. Não necessitava da educação obtida de tais fontes; pois Deus Lhe servia de instrutor.
A pergunta feita durante o ministério do Salvador: "Como sabe Este letras, não as tendo aprendido?" (João 7:15) não quer dizer que Jesus não soubesse ler, mas simplesmente que não recebera instrução dos rabinos. Uma vez que Ele obteve conhecimento como o podemos fazer, Sua familiarização com as Escrituras mostra quão diligentemente os primeiros anos de Sua vida foram consagrados ao estudo da Palavra de Deus. E perante Ele estendia-se a grande biblioteca das obras criadas por Deus. Aquele que fizera todas as coisas, estudou as lições que Sua própria mão escrevera na Terra e no mar e no céu. Desviados dos profanos métodos do mundo, adquiriu da Natureza acumulados conhecimentos científicos. Estudava a vida das plantas e dos animais bem como a dos homens. Desde a mais tenra idade, possuía-O um único desígnio: vivia para beneficiar os outros. Para isso encontrava recursos na Natureza; novas idéias de meios e modos brotavam-Lhe na mente, ao estudar a vida das plantas e dos animais. Procurava continuamente tirar, das coisas visíveis, ilustrações pelas quais pudesse apresentar os vivos oráculos de Deus. As parábolas pelas quais, durante Seu ministério, gostava de ensinar lições acerca da verdade, mostram quão aberto Lhe estava o espírito às influências da Natureza, e como colhera do ambiente que O cercava na vida diária, os ensinos espirituais.
Assim se revelava a Jesus o significado da palavra e das obras de Deus, ao buscar compreender a razão das coisas. Os seres celestiais serviam-Lhe de assistentes, e cultivava santos pensamentos e comunhão. Desde os primeiros clarões da inteligência, foi sempre crescendo em graça espiritual e no conhecimento da verdade.
Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu. Ao procurarmos relacionar-nos com nosso Pai celestial através de Sua Palavra, anjos se achegarão a nós, nossa mente será fortalecida, nosso caráter elevado e apurado. Tornar-nos-emos mais semelhantes a nosso Salvador. E, ao contemplarmos o que é belo e grande na Natureza, nossas afeições crescem para com Deus. Ao mesmo tempo que o espírito se enche de reverente respeito, a alma se fortalece ao pôr-se em contato com o Infinito por meio de Suas obras. A comunhão com Deus, mediante a oração, desenvolve as faculdades mentais e morais, e as espirituais se robustecem ao cultivarmos pensamentos sobre assuntos espirituais."
O Desejado de Todas as Nações, pág. 48,49.
(Ver também
http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/06/porque-e-que-jesus-nao-frequentou-as.html.)
Não há objectivo missionário mais elevado que a evangelização e educação dos nossos filhos segundo a Palavra de Deus e num ambiente natural, livre da corrupção do mundo!
Oremos e esforçemo-nos para que esta responsabilidade e privilégio que está sobre cada pai e mãe crentes em Deus, se torne uma realidade o mais depressa possível. Para mim e minha esposa tem sido uma verdadeira aventura educarmos os filhos em casa. Não é fácil. Exige bastante sacrifício pessoal, mas responsabilizados pela Palavra do Senhor Jeová e firmes em Suas promessas, temos podido avançar, mesmo no meio de perseguição...
Pais e mães, companheiros nossos em Cristo, de que estão à espera?
nossa amigo, texto bom....precisamos educar nossos filhos em casa assim como diz o senhor, eu estou nessa caminhada..rumo ao céu.
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