Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Dia Como os Outros!

É correcto celebrar o dia 25 de Dezembro? Será esta uma atitude cristã? Interessante testemunho de um família que não celebrou o dia de natal.


Não pretendo apresentar um estudo exaustivo sobre o paganismo que envolve o dia 25 de Dezembro, nem tão pouco sobre a data possível do nascimento de Jesus. Sabemos pela história que este dia está relacionado com a adoração ao sol. A Bíblia não menciona a data do nascimento de Cristo, e só por si, esse é um facto bastante pertinente.

Se Jeová desejasse que o nascimento de Seu Filho unigénito ficasse registado na Bíblia então Deus o teria providenciado. Isso não é o mais importante, mas sim que "Deus amou o mundo de tal maneira que entregou Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3:16).

O mais importante é que, à semelhança do magos que ofertaram seus presentes a Jesus, também nós em cada dia do ano nos ofertemos ao nosso Salvador. Parece-me um absurdo enorme que muitos queiram celebrar este dia, quando nem sequer honram o Pai nem Seu Filho (Jo. 5:23), nem neste dia, nem em dia nenhum. É o cúmulo da estupidez que alguém festeje este dia só porque todos os outros festejam, e sobretudo por influência pagã da igreja católica, quando nem sequer acreditam, nem em Deus, nem em Jesus. Não conhecem nem ao Pai nem ao Filho, nem têm amor por eles. Negam-nos por sua atitude (Jo. 2:22).

Ridículo e assustador!

Tornam-se assim anticristos, ao honrarem-se a si próprios ou a outros, com os tradicionais presentes, deleitando-se nos prazeres mundanos, glutonaria e embriaguez, sem de facto se preocuparem em consagrarem suas vidas a Jesus. São egoístas e interesseiros, e demonstram o mesmo espírito tirano que havia em Herodes (Mt. 2:8,16), pois este, em sua hipocrisia, mostrou desejo de ir adorar Jesus, quando na realidade o queria matar. De igual forma, hoje em dia a maioria das pessoas celebra o natal não por amarem a Jesus, nem por quererem adorá-l'O e dar-lhe presentes, mas pela busca dos próprios interesses.  É por isso que esta época é aquela em que maior hipocrisia existe, e é por isso que há tanta fome e desigualdade por esse mundo fora... Pois o amor que só se dá uma vez por ano é falso, não é amor mas sim vaidade.

Quero partilhar o testemunho de uma família portuguesa mais coerente. Este é o testemunho que um verdadeiro adventista do sétimo dia ou uma verdadeira testemunha de Jeová deveria dar:



Meditemos nas seguintes palavras:

"O dia 25 de dezembro é supostamente o dia do nascimento de Jesus Cristo, e sua observância tem-se tornado costumeira e popular. Entretanto não há certeza de que se esteja guardando o verdadeiro dia do nascimento de nosso Salvador. A História não nos dá certeza absoluta disto. A Bíblia não nos informa a data precisa. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para a nossa salvação, Ele Se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.

Em Sua sabedoria o Senhor ocultou o lugar onde sepultou Moisés. Deus o sepultou e Deus o ressuscitou e o levou para o Céu. Este procedimento visava prevenir a idolatria. Aquele contra quem se haviam rebelado quando estava em serviço ativo, a quem haviam provocado quase além dos limites da resistência humana, era quase adorado como Deus depois de separado deles pela morte. Pela mesma razão é que Ele ocultou o dia preciso do nascimento de Cristo, para que o dia não recebesse a honra que devia ser dada a Cristo como Redentor do mundo - Aquele que deve ser recebido, em quem se deve crer e confiar como Aquele que pode salvar perfeitamente todos os que a Ele vêm. A adoração da alma deve ser prestada a Jesus como o Filho do infinito Deus. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884. (...)

Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. ... Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus, a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino. ...

Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus - não suas obrigações de uns para com os outros, de honrarem-se e glorificarem-se uns aos outros por presentes e dádivas. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884." Lar Adventista, págs. 477-481.

Não só hoje como todos os dias, temos o maior presente à nossa disposição, a vida eterna:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." Jo. 17:3.

Que Deus te abençoe! 

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.