Já havia falado nele, no artigo em que falei de um livro cujos contornos são os mesmos, Do Sábado Para o Domingo: “Muito em breve sairá um livro sobre o sábado, e que será distribuído pela igreja adventista do sétimo dia, pelo menos em Portugal, cujo padrão é o mesmo, ou seja, é de molde a preparar o professo povo do Altíssimo, que pretende guardar o sábado de Yahuh, para a aceitação da lei dominical.”
Não comprem nem distribuam este livro, é completamente anti-bíblico. Seus autores estão ligados ao ecumenismo. Sua base é humanista, por isso o título se enfoca no ser humano e não no Altíssimo. O corpo de pastores e anciãos, toda a publicadora Servir, a União, etc., estão minados com maçons e jesuítas, que estão iludindo, enganando e arrastando para a perdição a milhares de adventistas do sétimo dia. Este livro é pior que esterco! Só presta para uma coisa, para ser queimado. Reparem bem nalguns detalhes da capa principal:
E para quem tenha dúvidas de que esta é a capa principal, basta olhar para a lombada do livro e ver como e onde se encontra o símbolo da Servir:
Já repararam nos destaques que fiz na primeira imagem apresentada acima? Em 1º lugar, a entrada de um jardim, visto do lado exterior, fechada! Isto faz-vos lembrar alguma coisa? A proibição do Altíssimo a Adão e Eva de que não poderiam entrar mais no jardim do Éden, tendo colocado querubins para guardarem a entrada (Gén. 3:23, 24).
Em 2º lugar, uma mulher com uma postura sensual, libertina e atrevida, deitada sobre uma cama de rede, fora do jardim, fazendo com ambas as mãos, dois símbolos maçónicos diferentes. Reparem ainda que ela segura uma maçã em sua mão direita. O que é que tudo isto significa? Quem é que vos faz lembrar esta mulher? Eva, não é verdade?! E quem é que falta? O Adão, não é?!
Neste caso, uma mulher representando Eva aparece a descansar sobre uma tradicional cama de rede, com uma maçã na mão e um olhar atrevido. Ora, Eva foi enganada, e tentou enganar a Adão, convidando-o a tomar do fruto proibido que tradicionalmente, se diz ser a maçã. Sabemos que Adão não se deixou enganar mas, temendo a separação de sua mulher, preferiu pecar juntamente com ela, tendo sido ambos expulsos do jardim (Patriarcas e Profetas, págs. 56, 57).
Ou seja, esta imagem significa um convite a tomar do fruto proibido. Qual fruto? O que é que Satanás disse a Eva e esta por sua vez a Adão?
“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque o Altíssimo sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como o Altíssimo, sabendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gén. 3: 4-6.
Este livro é isso mesmo; Um Tempo Para Si é um convite muito subtil a tomar do fruto proibido, e sermos como o Altíssimo. É uma mistura muito bem preparada e falsificada de verdade com erro, uma oferta diferente da que o Altíssimo nos faz, mas que agrada aos apetites, que é interessante ao coração natural, que apela ao orgulho, ao egoísmo.
Esta é uma das tramas mais bem sucedidas por maçons: Trabalhar por meio de imagens, e repetir ideias que impactem segundo as suas conveniências. Vão ao ponto de estampar seus objectivos na capa principal, pois que muitos leitores não passarão daí. Tomar Um Tempo Para Si, eis o convite de Satanás e seus agentes, por meio daquela mulher, igreja, que tendo sido pura, apostatou.
Os seus modos atrevidos e os símbolos maçónicos, representam bem a realidade da igreja adventista do sétimo dia, a qual se prostituíu, tendo se unido ao ecumenismo e tendo se tornado uma refém de todo o sistema da maçonaria. Caiu, e não se levantará mais, por isso estende o convite para que venham e se prostituam também com ela.
Um Tempo Para Si, é algo muito vago, indefinido, que sugere a necessidade de tomar um tempo, mas a ênfase do livro não é especificar que tempo. Eis o objectivo do livro:
(Pág. 10, par. 2, 1ªP)
A mesma ideia é repetida inúmeras vezes:
“O mandamento do sábado é uma ordem para se trabalhar seis dias e se descansar um.” (Pág. 17, par. 3, 1ªP)
“Deus deu-nos uma razão válida para pararmos o nosso trabalho, de sete em sete dias.” (Pág. 21, par. 1, 1ªP)
“Um dia por semana…” (Pág. 24, 1ªP)
“Apenas 24 horas por semana…” (Pág. 26, par. 1, 1ªP)
Vão mesmo ao ponto de querer distinguir Sábado e sétimo dia:
“A origem da observância do Sábado no sétimo dia de uma semana de sete dias… ” (Pág. 6, par. 3, da 2ªP)
Não se deixem iludir por favor! O objectivo deste livro, ainda que fale da observância do sétimo dia, é preparar as pessoas para se submeterem à lei dominical:
“Mas porquê esperar por iniciativas comunitárias, sociais ou políticas, que nos sugiram ou obriguem a fazer algo que nos beneficia, principalmente quando feito voluntária e livremente?” (Pág. 23, 24, 1ªP)
(O seguinte trecho aparece na parte final do capítulo que especifica que o sábado é o sétimo dia e não outro:) “Espero que tenha apreciado esta reflexão. Apesar de ser verdade, não tenho a pretensão de o ter convencido, com estas poucas palavras, a aceitar que o Sábado é um dia sagrado, que Deus ordena que seja observado de uma forma especial. Nem sequer estou preocupado sobre se o influenciei ou não a dedicar as horas desse dia especial a Deus.” (Pág. 94, par. 3, 1ªP)
“O próprio Cristo foi Quem estabeleceu o Sábado, portanto, só Ele tem autoridade para o abolir ou mudar a promessa a ele ligada para outro dia…” ( Pág. 7, par. 5, 2ªP)
Ou seja, está-se a colocar a hipótese de que Yahushua possa aparecer e dizer que mudou o dia de guarda do Sábado para o domingo, e isto apenas dois parágrafos depois de citar Mt. 5:17,18! Isto é abertamente uma rejeição da Palavra do Altíssimo.
Ora, o que é que Ellen White nos advertiu que irá acontecer?! Não foi exactamente que Satanás personificará o Ungido, pretendendo ter sido alterada a santificação do Sábado para o domingo?!
Prestem atenção, pois antes que venha a lei dominical, isto irá acontecer, Satanás personificará Yahushua, o Ungido. Leiam atentamente em:
“Ele curou os doentes no Sábado e mostrou que o Altíssimo trabalhava até no Sábado para enriquecer e preservar a vida.” (Pág. 8, par. 2, 2ªP)
Ou seja, o que estão a transmitir é que, se por circunstâncias excepcionais de crise, a fim de salvar a economia ou a sociedade, e consequentemente assegurar e preservar a vida, seja preciso e até mesmo obrigatório trabalhar ao Sábado, isso não é pecado!
Verdadeiramente, este livro é uma artimanha de Satanás para enredar as almas. Não irei dissecar todas as barbaridades e disparates que nele estão contidos. Apenas quero lançar o alerta, e despertar o povo, para que abram bem os olhos. Apresentarei de seguida alguns detalhes que merecem ser denunciados:
“A ordem “cessar” (ou “repousar”) não é uma ordem para nos abstermos de actividades agradáveis.” (Pág. 19, par. 2, da 1ªP)
Quantas coisas há que são agradáveis mas que não nos são lícitas fazer no dia de Sábado!
“Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia de Yahuh, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás em Yahuh, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca de Yahuh o disse.” Is. 58: 13, 14.
“Mas, quando cessamos o nosso labor ao Sábado, também devemos deixar de tentar ser Deus, de sermos o deus da nossa própria vida.” (Pág. 34, par. 2, 1ªP)
Então quer dizer que durante a semana somos, ou pelo menos é-nos lícito tentar ser, deuses?! Um absurdo completo. Linguagem da serpente!
“Mas, para aqueles que pensam como Deus pensa, o descanso é um fim em si mesmo.” (Pág. 35, par. 1, 1ªP)
Novamente uma linguagem ambígua, e que coloca o descanso acima do próprio Altíssimo, fazendo de nós mesmos deuses. Isto é panteísmo, é veneno mortal!
“Entre outras coisas, o Sábado é uma altura de mimar, de cuidar, do espírito.” (Pág. 44, par. 1, 1ªP)
Mimar é satisfazer vontadinhas que nem sempre são boas, mas hedonísticas e egoísticas. Fala-se de cuidar do espírito, mas isso é inverter as coisas, e até espiritualizá-las, como que havendo possibilidade disso sem o Altíssimo. É o Altíssimo quem cuida e opera em nós e não o contrário. Isto é puro humanismo!
Para terminar, quero realçar que tiveram a pouca vergonha de introduzir um lema maçónico como título do cap. 5: “Um Tempo para criar ordem a partir do caos”. E como se não bastasse, pretendem que no Universo do Altíssimo havia caos, e que foi a partir desse caos que Ele criou o mundo:
“A Bíblia começa com caos e daí segue para a ordem.” (Pág. 59, par. 3, 1ªP)
“Quando Deus ordenou que a Terra viesse à existência, Ele pegou no caos incontrolável e transformou-o em ordem.” (Pág. 60, par. 4, 1ªP)
Isto é anti-bíblico, é satânico. É o mesmo que dizer que o Altíssimo não é perfeito, e que aquilo que Ele havia criado outrora, antes da Terra, era algo caótico e descontrolado!
Mas é mais grave ainda. É desculpar o pecado, e pretender que este era inevitável, necessário até, a fim de se conseguir algo melhor. Não admira que por diversas vezes, ao longo deste livro, se apresente a graça barata, onde o Altíssimo faz tudo por nós, e nós não precisamos de fazer nada (exemplos: pág. 45, 47, 51, 80... da 1ªP).
É dizer, e aqui toco mais uma vez no assunto que falei mais acima, que por meio de um sábado, que seguramente não é o sábado bíblico, o Altíssimo irá transformar o caos presente em paz e prosperidade. Isto é afirmar que o Altíssimo irá criar uma nova ordem mundial a partir do caos presente, por meio do sábado espúrio, o domingo.
Penso que fui claro, e já apresentei razões mais que suficientes para que compreendais de que natureza é este livro. Não vem certamente do Altíssimo!
NOTA:
Nas citações retiradas do livro, coloquei 1ªP como referindo-se à parte onde está escrito na capa [para quê?], e 2ªP referindo-se à outra parte, do [porquê?]
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