Perguntai Pelas Veredas Antigas
“Tardai, e maravilhai-vos, folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho, andam titubeando, mas não de bebida forte. Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes. Por isso toda a visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não posso, porque está selado. Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não sei ler. Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído”. Is. 29:9-13.
“Os profetas que houve antes de mim [Jeremias ] e antes de ti [Hananias], desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, acerca de guerra, e de mal, e de peste. O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o Senhor na verdade enviou.” Jr. 28:8,9.
Até quando iremos continuar a ignorar o verdadeiro estado de coisas entre o professo povo de Deus? Tudo quanto foi escrito na Palavra de Deus, constitui um claro aviso para a igreja no tempo presente, pois se os erros do passado não fossem uma possibilidade hoje, que utilidade teria?
“A obra de Deus na Terra apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança, em todas as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente têm seu paralelo nos do passado, e a experiência da igreja nos séculos antigos encerra lições de grande valor para o nosso tempo.” O Grande Conflito, pág. 343.
Pois é! O problema é que o orgulho dos adventistas do sétimo dia (Apo. 3:17) é muito grande! Reconhecer que o estado de coisas no presente, entre o povo de Deus, é semelhante ou pior que no tempo de Isaías, Jeremias, etc., é duro. De repreensões e castigo, de “guerra, e de mal, e de peste”, não queremos falar nem ouvir falar.
Isaías dirigiu-se ao povo de Deus no seu tempo, apelando a que deixassem as suas actividades a fim de reflectir no que estava a acontecer, a que ficassem atónitos, a que clamassem, pelo estado de coisas no seu meio. Este mesmo apelo continua a ser feito pela Palavra de Deus ao Seu povo, nos nossos dias. Estará a igreja disposta a atender ao apelo?
A advertência à igreja adventista do sétimo dia é clara, “bêbados estão”, estão profundamente adormecidos, de olhos fechados, e mais grave ainda, os seus profetas estão vendados. Quem eram os profetas vendados no tempo de Isaías? Eram falsos profetas que, por se recusarem a aceitar as duras mensagens de Deus feitas pelos Seus verdadeiros profetas – neste caso, Isaías – profetizavam coisas agradáveis, enganando o povo. Quem é o “Isaías” dos nossos dias? E quem são, hoje, na igreja adventista, os “profetas vendados”? Na verdade, a missão de Isaías, ou de qualquer outro profeta, não foi nada fácil, visto que os próprios dirigentes do povo de Deus e o povo em geral estavam contra ele, preferindo dar ouvidos às mensagens agradáveis dos falsos profetas. Assim é hoje!
“Nos juízos proferidos contra Israel, os que rejeitam as reprovações e advertências do Santo Espírito de Deus podem ler sua própria condenação.
Há nesta geração muitos que estão trilhando o mesmo caminho dos incrédulos judeus. Testemunharam as manifestações do poder de Deus; o Espírito Santo lhes falou ao coração; apegam-se, porém, a sua incredulidade e resistência. Deus lhes envia advertências e repreensões, mas não querem confessar seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e o mensageiro. Os próprios meios que Ele emprega para sua restauração, tornam-se para eles em pedra de tropeço.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 587.
“Aos que recusam os preciosos raios da luz que haviam de iluminar as trevas, os mistérios da Palavra de Deus permanecerão para sempre mistérios. Deles é oculta a verdade. Caminham cegamente, e ignoram a ruína que se acha perante eles.” Idem, pág. 588.
A mensageira do Senhor tem sido deveras rejeitada, na medida em que as advertências de Deus por ela transmitidas continuam a ser desatendidas. Assim como no tempo de Isaías as suas mensagens se tornaram como um “livro selado”, pela obstinação do povo e pelo seu coração cauterizado, tornando-se-lhes estas obscuras ao entendimento, da mesma forma, os escritos da irmã White, na actualidade, estão “selados” para a grande maioria do povo de Deus.
Então, e quem são os falsos profetas da actualidade, entre o povo de Deus? São aqueles que continuam a transmitir ao povo de Deus uma mensagem de paz quando Deus não mandou falar de paz. São aqueles que continuam a embalar a igreja, em vez de a despertar para a trágica realidade das coisas. Isaías ainda vai mais longe: “até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vómitos e imundícia, e não há lugar limpo.” (Is. 28:7, 8).
Em termos claros, quem são estes sacerdotes e profetas vendados na actualidade? São todos os líderes, pastores, anciãos e responsáveis pelo povo de Deus que, pela dureza e mundanidade dos seus corações, teimam em desobedecer e rejeitar como tal as advertências do Senhor, permanecendo assim cegos e cegando o povo. E infelizmente, todos aqueles que procuram alertá-los, acabam por sofrer o mesmo tipo de perseguição que os profetas sofreram no passado.
“Os profetas de Deus eram aborrecidos pelo apóstata Israel, porque por intermédio deles se revelavam seus pecados ocultos. Acabe considerava Elias inimigo, porque o profeta era fiel em repreender as secretas iniquidades do rei. Assim hoje o servo de Cristo, o reprovador do pecado, encontra desdém e repulsas.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 587.
Quem é que os embebedou?
Se os membros da igreja adventista, ou a sua maioria, “bêbados estão, mas não de vinho”, então o que é que os embebedou?! A Bíblia responde:
“(…) Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.” “E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilónia, a mãe das prostituições e abominações da terra.” Apo. 17:1,2,5.
Babilónia, o falso sistema religioso, é representado aqui por uma grande prostituta. Ao longo do tempo, esta nação pagã sempre perseguiu o povo de Deus; todas as nações subsequentes (Medo-pérsia, Grécia, Roma imperial) demonstraram possuir o mesmo espírito babilónico – os seus reis se deixaram corromper pelo paganismo dela. De uma forma mais camuflada, mas não menos intensa, Roma papal – a igreja católica romana – não só se corrompeu como tem embebedado os que habitam sobre a terra com o vinho da sua prostituição, isto é suas falsas doutrinas.
Na actualidade, esta é a falsa religião por excelência, a mãe das prostituições e abominações da terra. É prostituta pois se apartou de Deus, da verdade, e fez alianças políticas com os reis da terra. Esta é a mãe das prostitutas (como dizem algumas versões da Bíblia), ou seja, a mãe das igrejas protestantes, as quais também apostataram. Na verdade, por detrás das vestes de cristianismo esconde-se uma religião pagã, a adoração ao sol e demais astros, a qual existe, pelo menos, desde os dias da construção da torre de Babel, mas com outros nomes.
O povo de Israel no passado, sendo o povo escolhido de Deus, deixou-se embebedar pelo vinho de Babilónia, deixando-se corromper várias vezes pelo seu paganismo. Da mesma forma, a igreja adventista do sétimo dia, como povo peculiar de Deus na actualidade, professando uma fé pura, deixou-se também embebedar, na medida em que, de uma forma permissiva, se deixou corromper pouco a pouco, por muitas ideias falsas e corruptas, oriundas do paganismo.
O inimigo é astuto e infelizmente, até os próprios lemas da sociedade corromperam a igreja. Há alguns anos atrás as pessoas diziam, “que mal é que tem? toda a gente faz isso!”, hoje em dia diz-se “só um bocadinho não faz mal!”, e assim, gradualmente, a igreja tem assimilado o erro. Não em suas doutrinas fundamentais baseadas na Bíblia, mas na prática religiosa do dia-a-dia. No púlpito, nos livros, revistas e trimensários, em certos programas da igreja, nas músicas, no vestuário, na alimentação, etc., a igreja está-se convertendo ao mundo.
Falar deste tipo de coisas não é fácil, muito menos gratificante. O povo está tão habituado às coisas cómodas e fáceis, à diplomacia doentia, ao “teatro” das igrejas, às palmadinhas nas costas, a darem graxa aos líderes e receberem a sua aprovação, que ir contra esta ordem (a)normal de coisas significa ser olhado como um herege, um verdadeiro perturbador da paz.
Na verdade “paz, paz”, é o que o povo gosta de escutar, ou então que “…as coisas estão mal, mas não se preocupem, Deus porá tudo em ordem”. Faz lembrar as falsas promessas dos políticos na actualidade.
Sejamos sóbrios, pois friamente, não é isto que está a acontecer. Deus vai pôr tudo em ordem, sim, mas Ele espera de cada um de nós que façamos o que estiver ao nosso alcance para restabelecer a verdade, mesmo que sejamos desprezados ou expulsos da nossa própria igreja. Se somos sinceros, ficaremos verdadeiramente preocupados com aquilo que está a acontecer, não poderemos de modo algum ficar insensíveis ao presente estado de coisas.
“E disse-lhe [ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura. V. 3] o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.” Ez 9:4
“Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele. Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas dizem: Não escutaremos.” Jer. 6:16, 17.
(continua em: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/09/comentario-revista-adventista-de.html )
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
ALARME aos adventistas do sétimo dia
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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).
"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.
Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).
Precisam-se...
"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."
Ellen White, Educação, pág. 57.
É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.
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