Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Comentário à Revista Adventista de Dez. 2008

Na revista Adventista do passado mês de Dezembro, saíram os temas da chamada semana de reavivamento, que teve como assunto “Perdão e Reconciliação”, pela Dr.ª Lourdes Morales-Gudmundsson.
Gostaria de, em primeiro lugar, fazer uma análise a estes temas, não no que respeita ao perdão ou reconciliação em si mesmos, mas a certas considerações e afirmações falsas, contrárias à Bíblia e ao Espírito de Profecia, feitas pela autora, acerca destes assuntos.
Em segundo lugar, é de notar que a autora deu preferência às suas ideias e também às de autores célebres, em detrimento da própria Bíblia. Muitas das ideias apresentadas não têm como base a Bíblia, mas a autora procurou servir-se dela, para dar força àquilo que apresenta. Ela primeiro expõe as suas ideias pessoais e depois é que vai à Bíblia, como também vai a outras fontes diferentes. Lamentavelmente, não consegui encontrar nem uma só frase de Ellen White. Coincidência ou ecumenismo?!
E, em terceiro lugar, que dizer das frases de autores célebres colocadas em maior número que os versos bíblicos, nos cabeçalhos do texto? Como se tanto uns como os outros estivessem ao mesmo nível. Infelizmente, as frases destes autores, bastante perigosas e tendenciosas, mostram um pouco “daqui e de acolá” do mundo religioso. Parece que a autora já se habituou a esse tipo de coisas, ao basear o seu discurso, em “fast food” de teólogos cristãos, e ao fazer passar a respectiva receita em diferentes igrejas cristãs. E de tanto falar em perdão – quem não gosta de ouvir falar em perdão? – já é conhecida por “Nossa Senhora do Perdão”! (Ver http://lgudmundsson.wordpress.com/)

O Centro da Vida do Cristão
Na pág. 7 da referida revista, encontra-se uma entrevista com Lourdes Morales-Gudmundsson, da qual menciono dois excertos onde ela faz a afirmação, completamente descabida, de ser o perdão o centro da vida do cristão:
“Comecei a apresentar este seminário no final dos anos 80, quando apareceram certos livros escritos por teólogos cristãos que tinham descoberto, ou redescoberto, a centralidade do perdão na vida cristã. Comecei a ler esses livros.”
“Definitivamente, ele [o perdão] é o centro da vida do cristão.”
Mais adiante, na pág. 13, ela reforça a ideia:
“Por outras palavras, o perdão faz apelo aos mais elevados poderes morais que nos são dados por Deus e está no centro de tudo o que somos e fazemos como cristãos.”
Em primeiro lugar, o centro da vida do cristão não é o perdão. Até os cristãos mais simples e humildes poderiam explicar que o centro da vida do cristão é Jesus Cristo. Os teólogos complicam as coisas ao colocarem as suas próprias ideias à frente da Palavra de Deus, obscurecendo assim a mente do povo. Parece que ganharam o vício de contrariarem a Palavra de Deus!
Lamentavelmente, a autora baseia-se em livros e conclusões de teólogos cristãos, que aparentemente fizeram uma grande descoberta, mas na verdade, estão completamente enganados! Estes teólogos pensam que descobriram que o centro do cristianismo é o perdão mas, na verdade, eles não descobriram nada, eles estão é introduzindo mais um erro nas igrejas, isto é, o humanismo. E este último é um verdadeiro assassino do cristianismo, e é, de facto, anátema. É um outro “evangelho” completamente diferente daquele que nos é apresentado na Palavra de Deus. Paulo advertiu-nos acerca disso:
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál. 1:6-8
Dizer que o perdão é o centro da vida do cristão é querer reduzir a genuína experiência cristã, a qual se baseia em sermos completamente dependentes de Deus, a algo mais centralizado naquilo que eu faço ou posso fazer, independentemente de Deus. Pior ainda, é afirmar de uma forma subtil que nós temos a capacidade inerente de perdoar. E isso não é verdade.
Também não poderia deixar de comentar a ambiguidade da já referida frase da pág. 13 na qual, por um lado a autora fala-nos que o perdão apela aos mais elevados poderes morais que nos teriam sido dados por Deus. Por outro lado, ela fala que o perdão estaria no centro de tudo o que somos e fazemos. Existe aqui um paradoxo, pois o perdão é apresentado como algo que nós podemos conceder supostamente devido a poderes dados por Deus, e ao mesmo tempo como sendo o centro de toda a nossa existência. Eis aqui uma teoria muito perigosa!
Não há muito tempo atrás, na igreja da Sertã, um médico estrangeiro, pregando numa manhã de sábado, falou precisamente sobre este aspecto (e outros, contrários às crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia), apresentando a ideia de que, uma vez que o Espírito Santo habita em nós, torna-se assim numa espécie de fonte da qual nós nos podemos servir. Curiosamente, há mais de cem anos atrás, o Dr. Kellogg apresentou algo deste género:
“Que pensamento maravilhoso, que este Deus poderoso que mantém em ordem todo o universo, está em nós! (…) Que coisa assombrosa que este Deus omnipotente, todo-poderoso e omnisciente se convertesse num servo do homem ao dar-lhe livre arbítrio, poder para dirigir a energia dentro do deu corpo!” General Daily Bulletin de 1897, pág. 83 (Ver cap. 18 do livro “Mensageira do Senhor”).
“Deus está em todas as coisas.” General Daily Bulletin de 1899, pág. 57-58, 119 (Ver cap. 18 do livro “Mensageira do Senhor”).
Estas afirmações demonstram claramente a essência do panteísmo, contra o qual faremos muito bem em nos precaver.
O pastor da referida igreja, que estava a traduzir o sermão, como um cão mudo que não sabe ladrar, não quis abrir a sua boca em reprovação às falsas teorias apresentadas, salvaguardando assim a sua imagem, espezinhando desta forma a verdade. Mas levantando eu a voz, em pleno culto, em defesa da verdade, fui pressionado a calar-me. Infelizmente esta é uma igreja onde existe uma aparência de piedade e de luz, mas onde na realidade, não só a verdade é espezinhada, como também aqueles que a defendem. É triste verificar que existe na igreja maior preocupação em manter as formas do serviço de culto do que em salvaguardar os princípios de Deus.
"Aqueles que não têm uma experiência diária nas coisas de Deus não agem com sabedoria. Podem ter uma religião legalista, uma forma de santidade, pode haver uma aparência de luz na igreja; toda a maquinaria - muito disso de criação humana - pode parecer estar operando bem, e ainda a igreja pode estar tão destituída da graça de Deus quanto as colinas de Gilboa careciam de orvalho e chuva." - Review and Herald, 31 de janeiro de 1893
“A menos que a igreja siga o caminho que lhe abre a Providência, aceitando todo raio de luz, cumprindo todo dever que lhe seja revelado, a religião fatalmente degenerará em formalismo, e desaparecerá o espírito da piedade vital. Esta verdade tem sido repetidas vezes ilustrada na história da igreja. Deus requer de Seu povo obras de fé e obediência correspondentes às bênçãos e privilégios conferidos. A obediência exige sacrifício e implica uma cruz; e este é o motivo por que tantos dentre os professos seguidores de Cristo se recusam a receber a luz do Céu e, como aconteceu com os judeus de outrora, não conhecem o tempo de Sua visitação (Luc. 19:44). Por causa de seu orgulho e incredulidade, o Senhor os passa por alto, e revela Sua verdade aos que, à semelhança dos pastores de Belém e dos magos do Oriente, têm prestado atenção a toda a luz que receberam.” Grande Conflito, pág. 316.
“A observância de formas exteriores nunca atenderá à grande necessidade da alma humana. Uma mera profissão de Cristo não é suficiente para preparar alguém para defrontar a prova do juízo.” Review and Herald, 25 de Janeiro de 1887.
“Há demasiada formalidade na igreja. Almas estão perecendo por falta de luz e de conhecimento. Devemos estar tão ligados à Fonte de luz que possamos ser canais de luz para o mundo. … Aqueles que professam ser guiados pela Palavra de Deus podem estar familiarizados com as evidências da sua fé, e ainda assemelhar-se à pretensiosa figueira , que ostentava a sua folhagem perante o mundo, mas quando investigada pelo Mestre demonstrou-se destituída de frutos.” Review and Herald, 15 de Fevereiro de 1887.
(As duas últimas citações anteriores, dos escritos da irmã White, foram retirados do livro de Arthur G. Daniells, Cristo Nossa Justiça, pág.38.)
Tenhamos muito cuidado! O poder de Deus está à nossa disposição, tão-somente à curta distância de uma oração, feita com fé, e na medida em que permanecermos ligados a Ele. Mas é muito perigoso falar em elevados poderes morais, como se Deus nos concedesse poderes especiais dos quais nos pudéssemos servir quando e como quisermos.
“Não somos nós os que devemos usar o Espírito Santo, mas Ele que nos deve usar a nós, moldando-nos cada faculdade.” Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 40.
Mas como é que se pode falar que o perdão apela aos mais elevados poderes morais que, pressupostamente, nos são dados por Deus, e ao mesmo tempo dizer que o perdão está no centro de tudo o que somos e fazemos?! Quanto mais se revolvem as fezes, pior é o cheiro. A subjectividade desta frase é tão grande quanto o engano que por detrás dela se esconde. Isto não é senão o resultado de não se conhecer, ou melhor, de desprezar as Escrituras. Ser participante da natureza divina (II Pe. 1:3,4) não é o mesmo que possui-la intrinsecamente e dela se servir a nosso bel-prazer. Podemos e devemos ser participantes da natureza divina, mas não ser divinos, pois somos meras criaturas de Deus! (Ef. 2: 10).
O mais grave em tudo isto é que Lourdes Morales-Gudmundsson teve a infeliz ideia de ir à “lixeira” desses teólogos, aproveitar o seu “lixo”, reciclá-lo por meio de “técnicas modernas”, e apresentá-lo aos cristãos, até mesmo aos adventistas do sétimo dia, como um produto magnífico! E muitos ficaram boquiabertos, se “maravilharam” (Apo. 13:3,12), em especial os seus pastores. Desta forma, este, permitam-me dizer, nauseabundo produto chegou mesmo a ser apresentado na revista adventista como algo capaz de reavivar a igreja!!! Lamentavelmente, a autora fala mais sobre o perdão do que sobre Jesus, Aquele que nos perdoa e nos habilita a perdoar, o único que pode operar em nós um genuíno reavivamento.
Na realidade, como povo privilegiado de Deus, não precisamos de ir à “lixeira” desses teólogos, muito menos que sejam os próprios adventistas a quererem “reciclá-lo”. A Bíblia e o Espírito de Profecia dizem-nos claramente o que ou Quem é o centro da vida do cristão, vamos escutá-los:
Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim.” Jo. 12:32
Paulo disse: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” I Cor. 2:2
“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.” I Cor. 1:23
Lucas conta-nos: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam [os apóstolos, v. 40] de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” At. 5:42
“E havia entre eles [os que foram dispersos pela perseguição, v. 19] alguns homens cíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. (…) E em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.”At. 11:20,26
Ellen White disse-nos: “Mestres, desviai-vos do exemplo do mundo, cessai de aplaudir os chamados grandes homens; desviai a mente de vossos alunos da glória de qualquer coisa que não seja a cruz de Cristo. O Messias crucificado é o centro de todo o Cristianismo. As lições mais importantes para os mestres e os discípulos, são as que encaminham, não para o mundo, mas do mundo para a cruz do Calvário.” Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, págs. 23,24.
"O grande centro da atração, Jesus Cristo, não deve ser deixado de fora da mensagem do terceiro anjo. Por muitos que têm estado empenhados na obra para este tempo, Cristo foi tornado secundário, e teorias e argumentos tomaram o Seu lugar." - Review and Heraid, 20 de março de 1894, (Cristo Nossa Justiça, pág. 122).
“Torne-se a cruz de Cristo a ciência de toda educação, o centro de todo ensino e estudo. Seja ela introduzida na experiência diária da vida prática. Assim se tornará o Salvador para os jovens o companheiro e amigo de cada dia. Todo pensamento será levado cativo à obediência de Cristo. Como o apóstolo Paulo, deverão poder dizer: "Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo." Gál. 6:14” A Ciência do Bom Viver, pág. 460.
“Quanto mais os raios de luz se afastam do centro, tanto mais eles se separam uns dos outros. Cada crente é um raio de luz de Cristo, o Sol da Justiça. Quanto mais de perto andarmos com Cristo, o centro de todo o amor e luz, maior será nosso afeto pelos Seus portadores de luz.” E Recebereis Poder – Meditações Matinais, pág. 89.
Depois de todos estes versículos e frases do Espírito de Profecia, não restam dúvidas de que o centro da vida do cristão, não é o perdão, mas sim Cristo.

Contrariando o conselho de Deus
Não menos grave é o facto de a autora contrariar directamente um claro assim diz o Senhor, por meio do seu profano conselho, na pág. 13:
“Mas haverá situações em que o perdão não seja suficiente? Situações em que o ofendido tenha de recorrer à justiça, para ser compensado nos seus direitos espezinhados? Será o perdão incompatível com um pedido de justiça? Quererá isso dizer que o ofendido não perdoou?
Não necessariamente. Perdoar não significa que a pessoa ofendida não possa obter justiça através de meios legais.”
Em todas as coisas Jesus é o nosso exemplo, e em momento nenhum Ele recorreu a tribunais humanos para obtenção de justiça, mas confiou sempre em Seu Pai.
“Se estamos olhando para Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé, seremos capazes de orar: "Senhor, perdoa as nossas transgressões, assim como temos perdoado aos que nos ofendem." Jesus não apelava para a lei como desagravo quando era acusado injustamente. Quando era insultado, Ele não retribuía com outro insulto; quando era ameaçado, Ele não revidava.” Idem, pág. 302.
“Pacientemente escutava Jesus os contraditórios testemunhos. Nem uma palavra proferia em defesa própria. (…) O sumo-sacerdote ergueu-se da cadeira de juiz, fisionomia transtornada pela paixão, indicando pela voz e as maneiras que, estivesse em seu poder, e abateria o Preso que se achava diante dele. "Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra Ti?" (Mat. 26:62) exclamou.
Jesus guardou silêncio. "Ele foi oprimido, mas não abriu a Sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os Seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca." Isa. 53:7.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 706.
A Bíblia e o Espírito de Profecia advertem-nos contra o recorrer a tribunais para obtenção de justiça:
“Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram; julga a minha causa. Viste toda a sua vingança, todos os seus pensamentos contra mim. Ouviste a sua afronta, Senhor, todos os seus pensamentos contra mim, Os lábios dos que se levantam contra mim e os seus desígnios me são contrários todo o dia. Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua música. Tu lhes darás recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos. Tu lhes darás ânsia de coração, maldição tua sobre eles. Na tua ira os perseguirás, e os destruirás de debaixo dos céus do Senhor.” Lm. 3:59-66
Se um cristão é vituperado, ele deve suportá-lo pacientemente; se é defraudado, não deve apelar para os tribunais de justiça. Sofra antes a perda e a injustiça.
Deus lidará com o indigno membro de igreja que lesa seu irmão ou a Causa de Deus; o cristão não precisa lutar por seus direitos. Deus lidará com aquele que viola esses direitos. "A Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor." Rom. 12:19. É mantido um relato de todas essas questões, e para todos o Senhor declara que Ele fará a vingança. Trará a juízo todas as obras.” Mensagens Escolhidas Vol. III, pág. 300
Os membros de igreja que apelam para os tribunais do mundo demonstram ter escolhido o mundo como seu juiz, e seus nomes são registrados no Céu com os dos descrentes.
Esse ato de apelar para tribunais humanos, nunca dantes empreendido por adventistas do sétimo dia, agora está sendo realizado. (…)
Os santos julgarão o mundo. Devem depender, então, do mundo e dos advogados do mundo para resolver suas dificuldades? Deus não quer que apresentem seus problemas para decisão pelos súditos do inimigo. (…)
Apoiar-se no braço da lei é uma desonra para os cristãos; no entanto, este mal está sendo introduzido e acalentado entre o povo escolhido do Senhor. Princípios mundanos têm sido apresentados furtivamente, até que na prática muitos de nossos obreiros estão se tornando como os laodiceanos - indiferentes, porque é colocada tanta confiança em advogados e em documentos e acordos legais. Tal estado de coisas é abominável a Deus.” Idem, págs. 302, 303.

Pão Sem Sal
Em segundo lugar, a linguagem que é utilizada nos temas da semana de reavivamento é bastante insípida, não tanto baseada num assim diz o Senhor, mas mais num assim diz Lourdes Morales-Gudmundsson e os teólogos. Infelizmente a “febre” das bibliografias cheias de nomes de teólogos e estudiosos, e seus respectivos livros, afecta também o mundo adventista. O falso conceito oriundo das universidades de teologia do mundo, de que um trabalho ou artigo, a fim de ter um determinado valor científico, ter aceitação, e ser considerado válido, precisa de ser apoiado numa vasta bibliografia, foi introduzido nas escolas de teologia adventistas.
É por isso que se lê e se presta mais atenção aos mestres de teologia do que à própria Bíblia e Espírito de profecia. Como é que os irmãos presidentes de conferências, uniões e divisões esperam preparar pastores, enviando os jovens a determinadas escolas como Collonges e outras, massacrando-lhes a cabeça com centenas e centenas de páginas mais “secas” do que o deserto, cheias de toda a espécie de imundície?! E ainda por cima muitos dos seus professores não são consagrados a Deus, não reconhecem o historicismo de alguns livros e personagens da Bíblia, nem tão pouco reconhecem Ellen White como uma verdadeira mensageira do Senhor. É, em grande medida, a partir de nossas escolas de teologia que a apostasia se introduz em nossas igrejas, por meio dos pastores e obreiros que, frequentando esse tipo de escolas e universidades, ao invés de se prepararem, tornam-se inválidos para o ministério.
Ninguém jamais desenvolveu nem desenvolverá ministério mais importante que o de Cristo em favor da humanidade. E vejamos qual foi a educação que Deus escolheu para o Seu Filho, como homem, para prepará-Lo para a Sua grande missão: “Ao tempo de Cristo… o ensino se tornara formal. A tradição havia em alto grau sobrepujado as Escrituras. A verdadeira educação teria levado os jovens a "que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, O pudessem achar". Atos 17:27. Mas os mestres judeus davam atenção a questões cerimoniais. A mente era sobrecarregada com matéria sem valor para o que a aprendia, e que não seria reconhecida na escola superior das cortes do alto. A experiência obtida mediante a aceitação individual da Palavra de Deus, não tinha lugar no sistema educativo. Absorvido na rotina das coisas exteriores, o estudante não encontrava horas de sossego para estar com Deus. Não Lhe escutava a voz falando ao coração. Em sua procura de conhecimentos, desviava-se da Fonte de sabedoria. Os grandes elementos do serviço de Deus eram negligenciados, obscurecidos os princípios da lei. O que se considerava como educação superior constituía o maior obstáculo ao verdadeiro desenvolvimento. Sob a influência dos rabis, as faculdades dos jovens eram reprimidas. Seu espírito se tornava constrangido e estreito.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 69.
Deus sabia que um ensino desse género tendia a separar o estudante de Deus por isso escolheu como mãe para o Seu Filho uma mulher consagrada ao Senhor, que não se conformou com o mundo – nem mesmo com o corrompido povo de Deus – em matéria de educação.
“O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano. (…) Ao avançar da infância para a juventude, não procurou as escolas dos rabis. Não necessitava da educação obtida de tais fontes; pois Deus Lhe servia de instrutor. (…) Ele obteve conhecimento como o podemos fazer”. O Desejado de Todas as Nações, pág. 70.
O divino Instrutor está à nossa disposição hoje! Mas infelizmente a esmagadora maioria do professo povo de Deus continua a preferir as escolas do mundo ou as escolas da igreja, que também estão corrompidas.
Num capítulo dedicado aos estudantes que se estavam a preparar para trabalhar na obra de Deus, Ellen White escreveu: “Foi-me mostrado que alguns dos alunos estão perdendo a espiritualidade, que sua fé se vai enfraquecendo, e que eles não entretêm contínua comunhão com Deus. Despendem quase todo o tempo no manuseio de livros; parece conhecerem bem pouco mais que isso. Mas de que proveito lhes será todo esse preparo? Que benefício fruirão de todo o tempo e recursos empregados? Digo-vos que isso será pior do que aquilo que se perde.” Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 404.
“Muitos há que se encontram mais bem preparados, com mais discernimento espiritual e conhecimento de Deus, e que conhecem mais os Seus preceitos, ao entrarem no curso de estudos, do que quando se diplomam. Apodera-se deles a ambição de se tornarem homens instruídos, e são estimulados a acrescentar os estudos até que com eles ficam envaidecidos. Fazem dos livros seu ídolo, e estão dispostos a sacrificar a saúde e a espiritualidade a fim de obter educação. Limitam o tempo que é devido à oração, e deixam de aproveitar as ocasiões de fazer bem. Não põem em uso o conhecimento já adquirido, nem progridem na ciência de ganhar almas. O trabalho missionário torna-se cada vez menos desejável, ao passo que o anseio de sobrepujar no conhecimento dos livros cresce de modo anormal. Prosseguindo em seus estudos, separam-se do Deus de sabedoria. Alguns os felicitam por seu progresso, e estimulam-nos a obter título após título.” Idem, pág. 415.
Em nosso tempo, como na antiguidade, as verdades vitais da Palavra de Deus são substituídas por teorias e especulações humanas. Muitos professos ministros do Evangelho não aceitam toda a Bíblia como a Palavra inspirada. Um sábio rejeita esta parte, outro duvida daquela. Elevam sua opinião acima da Palavra; e as Escrituras que eles ensinam, repousam sobre a autoridade deles próprios. Sua autenticidade divina é destruída. Deste modo é semeada largamente a semente da incredulidade; porque o povo é confundido e não sabe o que crer.” Parábolas de Jesus, pág.39.
“A Bíblia tem sido espoliada de seu poder, e vemos a consequência no abaixamento do tom da vida espiritual. Nos sermões de muitos púlpitos de hoje, não há aquela divina manifestação, que desperta a consciência e dá vida à alma. Os ouvintes não podem dizer: "Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?" Luc. 24:32.” Idem, pág. 40.
“Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação divina, todos os que mudem o sentido claro das Escrituras para acomodá-lo à sua própria conveniência, ou pelo motivo de se conformar com o mundo, estão a trazer sobre si terrível responsabilidade.” O Grande Conflito, pág. 268.
Por outro lado, a mensagem de Lourdes Morales-Gudmundsson é destituída de dinâmica, isto é, muito teórica, complicada, maçadora, da qual pouco se pode extrair. Precisamos de discursos simples, claros, objectivos, cheios de poder! Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo:
“A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus
.” I Cor. 2:4,5.
As igrejas são quais vales de “ossos secos”, os quais precisam de ouvir a Palavra de Deus e possuir o Espírito Santo (Ez. 37:3-6). Com este tipo de temas, que são palha autêntica, as semanas de reavivamento não passam de “enfeites de cemitérios”.
Existe um perigo muito grande, o de nos servimos de determinadas frases para introduzir os nossos próprios pensamentos e ideias, pois ambos podem, à luz da Palavra de Deus, estar errados. Devemos ter como base a Palavra do Senhor, e estarmos dispostos a aprender o que ela nos ensina, renunciando assim às nossas próprias ideias preconcebidas.
"Toda Palavra de Deus é pura. ... Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso." Prov. 30:5 e 6.
É horroroso que se privilegiem determinados autores em detrimento da serva do Senhor. Nem uma só frase de Ellen White aparece em tantas páginas! Porquê?! Sofre a autora da “síndrome do esquecimento”, como parecem sofrer algumas pessoas na publicadora Servir ao ponto de se esquecerem de colocar o capítulo “A Semana Literal” no livro Patriarcas e Profetas? (depósito legal 242329/06). Ou não estará ela a demonstrar um claro desprezo pela serva do Senhor, como muitos hoje têm o hábito de fazer? O que muitos estão a precisar é de ir até à Sibéria para “refrescar” as ideias!
Podes ler o referido capítulo em: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/10/o-capitulo-que-falta-no-livro.html

Frases Perigosas
“Há muitos que estão clamando pelo Deus vivo, e anseiam a presença divina. Teorias filosóficas ou composições literárias, embora brilhantes, não podem satisfazer o coração. As afirmações e descobrimentos dos homens não têm valor algum. Fale a Palavra de Deus ao povo! Os que só ouviram tradições, teorias e máximas humanas, ouçam a voz dAquele cuja palavra pode renovar a alma para a vida eterna.” Parábolas de Jesus, pág. 40.

Em terceiro lugar, e tristemente, foram apresentadas na referida revista, nas págs. 8 e 12 respectivamente, duas frases que reflectem não só uma mera opinião humana, como também uma verdadeira falácia de Satanás:
“Errar é humano, perdoar, é divino.” Alexander Pope (Católico e Maçon) http://www.infopedia.pt/$alexander-pope; http://www.terraespiritual.org/socsecretas/maconaria.html
“Experiencialmente, o perdão parece mais um acto que ultrapassa o dever moral, um acto reconciliatório enraizado não na noção de dever, mas na nossa capacidade de sermos bondosos e benevolentes”. Everett L. Worthington Jr. (psicólogo clínico)
Comecemos pela parte inicial da primeira frase, “errar é humano”. Existe aqui claramente uma armadilha, pois desta forma, errar parece ser algo inevitável, o próprio destino do homem, o que aliás, a Bíblia demonstra bem não ser assim, especialmente pelo exemplo e pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Não nos esqueçamos que a vitória sobre o pecado está ao alcance de todos, mediante Jesus Cristo, no qual “somos mais que vencedores” (Rom. 8:37; I Cor. 15:57).
Passemos à segunda parte. A incoerência é clara. Por um lado, diz-se que “perdoar, é divino”, por outro lado, na segunda frase, diz-se que o perdão assenta “na nossa capacidade de sermos bondosos e benevolentes”. Novamente temos aqui o humanismo disfarçado na forma de um paradoxo, as capacidades humanas exaltadas, ao ponto de se afirmar, que “perdoar, é divino”, ou seja, insinua-se assim que se perdoamos somos divinos! Dá-se a entender que nós somos um deus na medida em que desenvolvemos a capacidade de perdoar e a benevolência. O que é isto?! ACORDEM IRMÃOS!! Eis o humanismo e a nova era estampados numa revista adventista! A Bíblia diz: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” Jer. 13:23.).
Na realidade nós podemos perdoar, não segundo as nossas capacidades, mas segundo o poder e a graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas o facto de eu perdoar, não faz de mim divino como aqui claramente se subentende. O verdadeiro perdão só pode ser resultado de Cristo habitar em mim mas, mais uma vez repito, isso não faz de mim divino. A Bíblia não deixa dúvidas:
“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” II Pe. 1:3,4
A autora disse que o perdão era o centro da vida do cristão (pág. 7), chegando mesmo a afirmar que ele estava “no centro de tudo o que somos” (pág. 13). Se o perdão estivesse no centro de tudo o que somos e se ele fosse o centro da vida do cristão, logicamente teríamos de concluir que o ser humano, e não Jesus, seria o centro do cristianismo! No entanto a Bíblia diz “porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” Rom. 7:18; “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai” Tia. 1:17.
Outras frases do género foram apresentadas no decorrer dos temas, o que é uma lástima. E pior ainda, o facto de se ter desprezado aquilo que a serva do Senhor escreveu por inspiração divina, substituindo-o por algo completamente inferior, demonstra claramente que estamos perante nada menos que um verdadeiro desprezo à Bíblia, que diz: “Não desprezeis as profecias” (I Tes. 5:20).
Entretanto, na pág. 14 surge uma frase, que é uma autêntica blasfémia contra Aquele que inspirou as Sagradas Escrituras:
“Se pusermos em prática o princípio do olho por olho, dente por dente, em breve todo o mundo estará cego e sem dentes.” – Mahatma Gandhi (hindu e maçon).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7ons#L.C3.ADderes_Espirituais
Isto é zombar, escarnecer contra as leis e regras dadas pelo próprio Deus a Moisés, em determinado momento da história do povo de Deus. É desprezar a Sua autoridade. Não é esta senão a voz do inimigo de nosso Deus, o qual trata de acusar o nosso Deus e menosprezar a Sua Palavra.
Primeiramente a autora apresenta esta frase, desprezando a Palavra de Deus, depois fala-nos que Deus é misericordioso. Resultado, a mente do leitor assimila que as leis de Deus são incoerentes e impossíveis de serem obedecidas. Por outro lado, insiste-se em de determinados conceitos muito acarinhados no ecumenismo, tais como perdão, reconciliação, misericórdia, compaixão, etc., conceitos que em si mesmos são bíblicos, mas que jamais nos devem levar a consentir com o pecado. Tese, antítese e síntese!
Eis mais uma frase perigosa, desta vez na pág. 16:
“A glória do cristianismo é conquistar através do perdão.” – William Blake (católico gnóstico e maçon).
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Blake; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7ons#Pensadores_e_Escritores;
“William Blake representa uma reaparição do gnosticismo na poesia” http://www.hildahilst.com.br/teses_ensaios.php?id=77&categoria=9
Então, se o homem tivesse a capacidade de perdoar, seria ele o conquistador, a glória do cristianismo!! Que blasfémia!
Querermos expor as nossas ideias, em vez de consultar a Palavra de Deus em busca da verdade, é um grave problema, e aqui temos o resultado: a palavra dos homens em oposição à Palavra de Deus. Novamente, é defendida a centralidade do perdão, mas a verdadeira glória do cristianismo não é o homem, nem o perdão, mas sim Jesus Cristo!
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Gál. 6:14
“Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.” I Cor. 1:31
Por último, na pág. 18 pode ler-se:
“A verdadeira viagem de descoberta não está em procurar novas fronteiras mas em ter novos olhos.” – Marcel Proust (gnóstico de educação católica.) http://pt.wikiquote.org/wiki/Marcel_Proust
“E esse gnosticismo próprio de alguns poucos iniciados sempre foi o anzol perfeito para os intelectuais. Marcel Proust, André Gide, James Joyce, Aldous Huxley e Thomas Mann e muitos outros se renderam às suas [de Freud] teorias” http://www.acea.org.br/verartigo.php?id=60
“Proust nos quer transmitir que a realidade autêntica vive no nosso inconsciente e só uma viagem involuntária pela memória nos leva ao contacto com ela.” http://www.wook.pt/Authors/detail/id/9977
O cristianismo não é uma religião de mistérios, não se trata de descobrimentos, nem de ter novos olhos. O que precisamos é de conhecer Jesus, permitir-Lhe entrar no nosso coração e possuir assim o Espírito Santo, o melhor colírio para os olhos:
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo. 17:3
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Ap. 3:20
“E que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Ap. 3:18
“Quando a Palavra de Deus é posta de lado, é rejeitado também seu poder de refrear as paixões pecaminosas do coração natural. Os homens semeiam na carne, e da carne colhem a corrupção.
Eis também a grande causa de fraqueza e ineficiência mental. Desviando-se da Palavra de Deus, para alimentar-se nos escritos de homens não inspirados, o espírito se deprecia e rebaixa. Não é levado em contato com os profundos e amplos princípios da verdade eterna. A inteligência adapta-se à compreensão das coisas que lhe são familiares e, nesta devoção às coisas finitas, ela é debilitada, seu poder limitado e, no decorrer de algum tempo, torna-se inapta para se expandir.
Tudo isso é educação falsa.” Idem, pág. 41.

(continua em: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/09/corrupcao-entre-o-povo-de-deus.html )

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.